A missão dos padrinhos
A missão dos padrinhos
No princípio, os padrinhos eram cristãos adultos com provas dadas da sua fé em Cristo e, assim, reconhecidos como testemunhas da fé e garantes dos que se preparavam para o baptismo. No caso de crianças, esta função sempre competiu aos pais sempre que a eles podiam recorrer. No caso de filhos de escravos, de perseguidos e presos, de órfãos… era com os padrinhos… A partir do séc. VI generalizou-se o costume de associar um padrinho a cada baptizado e, depois, também uma madrinha.
Ser padrinho não é uma favor feito a alguém, nem uma segurança para os pais, é uma responsabilidade. A Igreja fixou os critérios para a sua escolha. A sua vida, no mínimo, não pode estar em contradição com o Evangelho Tutor da fé do afilhado, deve ser membro consciente e responsável da Igreja de Cristo que ali representa.
Basta um padrinho; não podem ser dois padrinhos ou duas madrinhas.
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Diz a Sagrada Escritura: «A Vida manifestou-SE. Nós vimo-LA e damos testemunho d’Ela: Esta Vida eternam que estava no Pai, foi-nos manifestada.» (1 Jo. 1, 2)
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No baptismo Deus faz isto:
Dos pecados nos liberta
E na vida humana enxerta
A vida de Jesus Cristo.
E, em mudança repentina,
A raiz ainda brava
Deixa a condição de escrava
Para ser raça divina.
In Jornal “Avé Maria” (Semanário), Vila Real, 31 de Julho de 2011