Os primeiros educadores
Uma boa educação exige um bom precetor para cada criança, dizia conhecido pensador francês.
Deus, porém, disse melhor, fez mais e melhor, pois a natureza dá a cada jovem, desde o seu nascimento, dois mestres: seu pai e sua mãe.
Os primeiros educadores são os pais. Não são os únicos, mas continuam insubstituíveis devido aos laços de sangue e, sobretudo, à conivência do amor. Nem Estado nem ninguém pode esquecer isto.
Durante a vida, muitos acontecimentos podem surgir, portadores de alegria ou de sofrimento, um fato, porém, permanece: cada criança possui uma só mãe e um só pai e é confiada por Deus aos dois ao mesmo tempo. Ao longo de dezoito anos, têm direitos sobre ela. Por isso, devem amar e amar-se para permitir às crianças tornarem-se adultas.
Não escolhemos os pais mas nenhuma máquina inventará o sorriso de uma mãe, nem computador algum repetirá a voz reconfortante de um pai.
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Diz a Sagrada Escritura: «Se alguém não cuidar dos seus, e principalmente dos de sua casa, renegou a fé e é pior do que um infiel.» (I Tim. 5, 8)
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Venturoso pai cristão,
Vejo em teus olhos o brilho
Com que fitas esse filho
Que conduzes pela mão.
Sim, ó venturoso pai,
Nas tuas mãos, bem seguro,
Levas o próprio futuro
Nesse outro tu que aí vai.
In Jornal “Avé Maria” (Semanário) – Vila Real, 24.06.2012
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