Doenças Litúrgicas
As nossas paróquias sofrem de algumas doenças curiosas e que, em muitas, são frequentes. Poderíamos chamar-lhes “doenças litúrgicas”. O Boletim diocesano de Arkansas, nos Estados Unidos, aqui há anos, referida, com humor, algumas que a revista espanhola “Misa Dominical”, em 1998, resumiu
À primeira chamemos-lhe “afasia litúrgica”. É o súbito bloqueio das cordas vocais quando a Eucaristia principia. Até pode reinar a algazarra, o falatório, as saudações efusivas, a “feira”, como acontece em tantos casamentos, mas quando o ato litúrgico principia… é mesmo a perda de voz, nem participação nos cânticos, nem no fim das orações, nem nas mais pequenas aclamações! É o silêncio quase completo. É um mal que ataca mais os homens que as senhoras e cujo remédio se encontra, ao sair, tomando um café ou uma cerveja no bar da primeira esquina mais próxima da igreja.
Do outro lado do Atlântico ou deste, a doença é a mesma!
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Diz a Sagrada Escritura: «Todos participavam assiduamente na pregação dos Apóstolos, na celebração da Eucaristia, nas orações comunitárias, e na união fraterna.” (Act. 2, 42)
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Se um milagre é uma ação
De que só Deus é o autor,
Dos milagres o maior
Foi o da ressurreição.
É este grande sinal
O fundamento da Igreja
E, por isso, se festeja
Na Missa Dominical.
In Jornal “Avé Maria” (Semanário) – Vila Real, 19.08.2012
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