Para a unidade das Igrejas

Promover a unidade cristã era o grande objectivo de João XXIII ao convocar o Concílio [Concílio Vaticano II].

No passado, segura de ser a única detentora da verdade, a Igreja Católica esperava pelo regresso dos outros cristãos – ortodoxos e protestantes – reconhecendo os seus erros. Mas os padres conciliares viram em todo o cristão “um irmão no Senhor”, souberam reconhecer as riquezas dos outros. “O património religioso, original e comum a todos para além das divergências doutrinais”. De facto, lembra o Concílio, a unidade foi dom de Deus aos cristãos – crermos num só Senhor. Compete-nos, pois, traduzir em atos este dom que ainda não é mais que “unidade mística dos Corpo de Cristo”.

Por isso, os católicos somos exortados a darmos o primeiro passo e a tomar parte ativa na procura da unidade. Para a construir é indispensável “eliminar as palavras, os juízos e factos que não correspondem à verdade e à situação dos irmãos separados”.

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Diz a Sagrada Escritura: «Vós todos que fostes baptizados em Cristo vos revestistes de Cristo. Já não há judeu nem grego; já não há escravo nem livre, já não há homem e mulher, pois todos vós sois um só em Cristo”. (Gal. 3, 27-28)

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Entre velhas divisões,
Dizemos que há um só Deus,
Mas mostramos aos ateus
Discordantes religiões.

O mal em casa é profundo
Se os irmãos são contra irmãos;
Pois esse é o mal dos cristãos,
Para escândalo do mundo.

In Jornal “Avé Maria” (Semanário) – Vila Real, 20.01.2013

Ver aqui os textos propostos para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2013, em volta do tema ‘O que exige Deus de nós?’ - expressão retirada do livro bíblico do profeta Miqueias.

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