Vocação sacerdotal
Todas as vocações são dignas de respeito e para cada cristão a melhor é a que Deus lhe dá. Mas, olhadas em si mesmas, nenhuma há mais excelsa que a sacerdotal.
Paulo VI, numa alocução ao clero italiano, afirmou-o: «A função ministerial que vos está confiada não tem comparação com nenhuma outra. Bem realizada, além de comunicar força a quem é instrumento vivo da transmissão da graça de Deus, adquire uma eficácia que nenhuma outra consegue”.
Perante a secularização, que se repercute na consciência colectiva, não podemos ignorar este aspecto quer para vencermos possíveis complexos de inferioridade, quer para que brilhe com toda a força aos olhos daqueles que se interrogam sobre o seu futuro.
Por isso todos somos convidados a meditar em Ano de Fé e, sobretudo, nesta Jornada Mundial de Oração pelas Vocações Consagradas, no que é o padre, ministro do Senhor que realiza actos em que age “em nome de Cristo”.
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Diz a Sagrada Escritura: «É necessário que, antes do fim do mundo, o Evangelho seja pregado em todas as nações». (Mc. 13, 10)
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Que valem igrejas belas,
Com rica talha dourada,
Sem Jesus a morar nelas,
Numa hóstia consagrada?
Vendo um sacrário vazio
E uma lâmpada sem luz,
Aí tens uma desafio,
Ó jovem que amas Jesus.
In Jornal “Avé Maria” (Semanário) – Vila Real, 21.04.2013