José, o Justo
Ele é um segundo
Abraão, um homem justo.
Tem, perante a situação inexplicável de sua esposa, a
mesma reação de Abraão diante da esterilidade de sua mulher: acreditar no poder
de Deus, pressentir o mistério, esperar a realização da promessa – ela será
mãe.
A “justiça” de José, talvez maior do que a de Abraão, exerce-se antes
que tenha recebido uma Palavra Divina em que possa apoiar-se.
E, diante do
acontecimento inaudito, só pode contar com as suas forças e coragem.
Mas a sua
interioridade permite que a Palavra o trabalhe antes que lhe tenha sido
dirigida e o prepare para acolher sem reserva os planos de Deus.
Quanto temos a aprender
com Ele em tantos momentos que é preciso saber esperar na fé…
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Diz
a Sagrada Escritura: «Não
temas, José: Maria dará à luz um Filho e tu Lhe darás o nome de Jesus». (Mt.
1, 20-21)
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Venturoso pai cristão
Vejo em teus olhos o brilho
Com que fitas esse filho
Que conduzes pela mão.
Sim, ó venturoso pai,
Nas tuas mãos, bem seguro,
Levas o próprio futuro
Nesse outro tu que aí vai.
In Jornal “Avé Maria”