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Quaresma, tempo de conversão

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A nossa caminhada quaresmal não pode contentar-se com formalidades nem como o pouco mais ou menos… há-de atingir-nos no mais profundo de nós mesmos, levar-nos à conversão. Converter-nos é “ morrer com Cristo para com Ele ressuscitarmos ”. A conversão autêntica, por isso, faz doer, implica cortar, deixar, mudar, reformar… o que sempre doer. Se o não faz… é porque ainda “ não pusemos o dedo na chaga ” e ainda continuamos nas formalidades e nos atos exteriores que nada têm a ver com o nosso íntimo. É mais fácil darmos uma esmola, deixarmos de tomar um cálice… do que evitarmos seriamente uma ocasião de pecado, fazer guerra ao egoísmo… Não, nesse caso, a Quaresma ainda não atingiu a raiz da nossa personalidade, nem nos conferirá o direito de tocar as campainhas da Páscoa . Celebrar a Quaresma é vermo-nos ao espelho de Cristo e encararmo-nos à luz das suas exigências. Não nos deixará ficar na superficialidade. ***** Diz a Sagrada Escritura:  « O jejum que me agrada é este

Confissão, para quê?

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Jesus veio para perdoar e curar.  Ao longo da sua vida perdoou às mais variadas pessoas e, na Cruz, perdoou aos que O matavam: " Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem ”… Quis que o Seu perdão estivesse sempre na Igreja, em benefício de todos.  Um dia disse aos Apóstolos: “ Tudo o que ligardes na terra, será ligado nos céus; tudo o que desligardes na terra, será desligado nos céus ” (Mt. 18, 18).  No dia de Páscoa , dir-lhe-á: “ A quem perdoardes os pecados os pecados serão perdoados …”.  Confiou-lhes, assim, a tarefa de continuar a perdoar e a reconciliar em seu nome pois de cada vez que se celebra devidamente este Sacramento , Ele mesmo o retifica junto do Pai. Foi assim que os Apóstolos compreenderam e praticaram. Ainda hoje a Igreja continua a perdoar através do Sacramento do Perdão .  Bem vivido, é fonte de alegria e paz. Vale a pena experimentar. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoad

A Reconciliação pela Páscoa

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Continua a ter sentido a celebração do sacramento da confissão pela Páscoa .  O caminho quaresmal da purificação e de conversão… leva-nos, naturalmente, à reconciliação com Deus, connosco e com os outros . Este sacramento –  chamemos-lhe: “confissão”, “penitência” ou “reconciliação”  – foi instituído pelo Senhor no dia de Páscoa e é, de facto, o sacramento da Páscoa .  Na tarde desse dia, a Igreja recebeu do seu Senhor a missão de anunciar a Boa Nova da Misericórdia : Jesus soprou sobre os Apóstolos reunidos no cenáculo e disse-lhes: “ Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos ” (Jo 20, 22-23). É bom entrarmos na Páscoa – a passagem com Cristo para a Vida Nova – celebrando com humildade este sacramento que nos leva a morrer para o pecado e a reconciliarmo-nos com Deus, com os outros e connosco… para podermos acolher em nós a Vida do Ressuscitado . ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Àquel

Reconhecemo-nos pecadores

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Desde o princípio da celebração a Igreja convida-nos a reconhecermo-nos pecadores, embora não se trate do sacramento da penitência e da reconciliação . Trata-se da Santa Missa . Se na Santa Missa não são perdoados os pecados… porquê o sacramento da penitência ou confissão? A Santa Missa não é o lugar da confissão dos pecados. Confessamos o amor de Deus, depois de termos escutado a Palavra que nos revela e que nos leva a tomar consciência da distância que nos separa daquele amor. De facto dizemos: “Confesso a Deus…” mas não nos esqueçamos de que se trata de uma preparação – como aliás se faz no início do sacramento da penitência – que nos permite reconhecermo-nos pecadores “ porque pecamos ”. O final desta oração situa bem o seu alcance e finalidade: “ Peço à Virgem Maria, aos santos e aos santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor ”. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Por meio de Cristo, Deus reconciliou-nos consigo e confiou-nos o ministério da re