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Mas não há inferno?...

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 O Inferno: escola portuguesa da primeira metade do séc. XVI, de mestre desconhecido. (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa) « Claro que há Inferno. Se não houvesse Inferno, Deus não era Deus e o homem não era homem. Porque Deus criou o homem livre, este tem de ter opção de escolha. Porque o homem é livre, tem de poder optar pelo Céu ou pelo Inferno. Se não houvesse Inferno, o homem tinha de ir para o Céu “à força”, quer quisesse quer não. Porque somos livres podemos escolher, podemos optar. (…) O Inferno não é, de certeza absoluta, como nós imaginamos. È uma realidade que a nossa inteligência não pode captar, porque é algo espiritual, ilimitado, eterno, com um sofrimento, uma ausência de Deus, que nós não podemos imaginar nem o devemos fazer. Exactamente como o Céu, que por ser um estado de alegria, de bem-aventurança, de perfeição, de gozo de Deus, nos escapa à imaginação. (…) O Inferno é um estado de separação de Deus, terrível, sofredor, de angústia. Não é um lugar nem

Jornal "Avé Maria" - Nº 2589 (Semanário) - Vila Real - 19 de Dezembro de 2010

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Eis o Cordeiro de Deus É com estas palavras que João Baptista apresenta Jesus aos seus discípulos. Nelas refere-se ao Servo sofredor de que fala Isaías (cap.53), ao sacrifício de expiação dos pecados (Lev. 1,4) e ao rito do Cordeiro pascal (Ex. 12,7). João chama a Jesus "Cordeiro de Deus", o verdadeiro Servo sofredor, o que nos salva totalmente do pecado. Os discípulos compreenderam-no bem, eis porque dizem: "Encontrámos o Messias", mudam de mestre, deixando João e seguindo Jesus. Cordeiro... evoca e suprime os sacrifícios de expiação de Israel, o poder salvador de Cristo ultrapassa e torna inútil o de todos os animais sacrificados nos tempos antigos, e identifica Jesus com o cordeiro pascal. Jesus morre à hora em que no templo se imolavam os cordeiros com que celebrariam a Páscoa. A partir daí, a Páscoa é Ele, Jesus. Liturgicamente, estas palavras são repetidas, todos os dias, na celebração da Eucaristia, antes da Sagrada Comunhão. ***** Diz a Sagrad