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A Fé - dom gratuito de Deus!

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A Fé A fé cristã é o modo pelo qual o homem entra em relação com Deus , que se lhe «revela» através de Jesus , seu Filho. Para lá da realidade material, ela permite o acesso à vida de Deus, que se dá a conhecer pelo Espírito . O crente abandona-se a Ele. Jesus é a via para Deus, é « o Caminho, a Verdade e a Vida » (Jo 14,6). A fé é um dom oferecido por Deus, que prodigaliza o seu amor desde que cada um se dirija a Ele, que «creia» n'Ele. O latim fides , «crença», «confiança», «convicção», deu, aliás, a palavra fé. Pelo diálogo que estabelece, nomeadamente na oração, a fé faz penetrar o homem no mistério de Deus . Mas esta crença aplica-se também em relação à palavra divina das Escrituras , que permitem mantê-la, guiar os fiéis (aqueles que têm fides ) no caminho das virtudes , ou evitar a apostasia , isto é, o renegar da fé dada por Deus. Em oposição, o ateísmo nega a existência de Deus: ciência, tecnologia, o bem e o mal, tudo é feito pelos homens, que devem

Educar para a Fé, uma missão partilhada

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O Município de Vila Real promoveu, no passado dia 18 de abril, no Grande Auditório do Teatro “Manuel do Nascimento Martins” - Vila Real, a realização das I Jornadas de Educação, sob o tema: “Educar , uma missão a partilhar”. Enquanto participante nestas Jornadas, e no decorrer das mesmas, algo provocou em mim a necessidade de compartilhar uma reflexão, ainda que sucinta, sobre a educação para a Fé em Jesus Cristo, uma missão que é, ou deve ser, partilhada por todos os fiéis de uma comunidade paroquial, cada qual com o seu carisma, com a sua vocação, com a sua disponibilidade, com o seu ser em relação com o Outro e com os outros! Diz um provérbio africano que, “ Para educar uma criança, é necessária toda uma aldeia ”, isto é, mesmo sem esquecer que “ A família é o primeiro lugar de educação humana e cristã ”, educar não deve ser dever ou direito exclusivo dos pais e/ou da família (mais ou menos alargada), antes é algo que deve ser assumido por todos aqueles que fazem parte da me

Peregrinação do Arciprestado do Centro I (Vila Real e Sabrosa)

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A Fé é um acto livre

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A Declaração “ A Dignidade da Pessoa ” sobre a liberdade religiosa, aprovada pela Concílio, é uma dos grandes documentos do Vaticano II . Nele, a Igreja católica reconhece a todos o direito fundamental à liberdade religiosa. Ao fazer esta afirmação, a Igreja não relativiza a mensagem nem foge ao cumprimento do dever pois, no preâmbulo daquele documento lemos: “ a única religião verdadeira encontra-se na Igreja católica e apostólica, à qual o Senhor Jesus confiou o encargo de levar a mensagem a todos os homens ”. Ninguém neste campo, “ pode ser forçado a agir contra a sua consciência ”. Todos “ devem procurar a verdade ” e a ela aderir mas “ não se pode negar ao homem o livre exercício da religião na sociedade, uma vez salvaguardada a justa ordem pública ”. Ao poder civil compete “ reconhecer e favorecer a vida religiosa dos cidadãos ” e protegê-los contra os abusos. A intolerância, venha de quem vier, está em contradição clara com o Evangelho. ***** Diz a Sagrada Escritura: «

Que Fé transmitimos?

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Que Boa Nova e que Fé transmitimos, hoje, a quem não está connosco ou, por qualquer razão se afastou? É uma Boa Nova de amor, de dedicação, de serviço aos outros? É uma Fé adulta, amadurecida, esclarecida, comprometida com os outros? Ou é uma Boa Nova gasta, sem fulgor, piedosa, mas que não chega ao coração das pessoas? Ou é uma Fé infantil, de criança, popular, tradicional, fraca, que tanto impele a grandes arroubos de participação em cerimónias e festas, como, igualmente, nos conduz a bruxas, curandeiros e a crenças no exotérico e onde falta o testemunho diário daquilo em que acreditamos? E porque é que isto acontece? Isto é, porque é que os cristãos assim se comportam e agem? Qual a raiz e a causa da necessidade desta nova evangelização? E como chegar ao dia em que a grande maioria das pessoas tenha atingido um razoável estado de consciência do que é ser baptizado? Aí, parece-me, que reside o cerne da “Nova Evangelização e da Transmissão da Fé”. Ora, na minha mode

Fé e Caridade

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Durante o Ângelus, recitado no passado Domingo (11.11.2012) pelo Papa Bento XVI, juntamente com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, e conforme a liturgia da Palavra daquele dia, que se referia: a uma viúva que tinha dado ao profeta Elias o resto da farinha e do óleo que tinha em casa para si e seu filho, e à viúva do Evangelho, que tinha oferecido como esmola as únicas moedas que tinha, o Santo Padre afirmou: « A partir destes dois episódios bíblicos, sabiamente combinados, é possível obter um precioso ensinamento sobre a fé. Essa aparece como a atitude interior daqueles que fundamentam a própria vida em Deus, na sua Palavra, e confia plenamente Nele. A viuvez, na antiguidade, era em si mesma uma situação de grande necessidade. Por isso, na Bíblia, as viúvas e os órfãos são pessoas de quem Deus cuida de modo especial: eles perderam seu apoio terreno, mas Deus continua sendo o Esposo deles, os Pais deles. Todavia, a Escritura diz que a condição efetiva de necessida

Linguagens da Fé

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Sobre a Fé

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Depósito da Fé

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O ato de fé

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A fé é um dom de Deus não para um grupo de privilegiados mas para toda a gente, independentemente dos méritos de cada um. Não se inventa, como não inventamos um deus a nosso gosto e medida, seria desonesto. Simultaneamente a fé é ato da nossa vontade, exige decisão, interpela a nossa liberdade e responsabilidade de que não prescinde. Deus dá-a, nós aceitamo-la ou não. Ninguém pode dizer “eu creio” por mim, neste campo não há procurações. O “eu creio” é constitutivo da fé em cada um. Nem se refere tanto a uma doutrina, mas refere-se à Pessoa de Jesus Cristo em Quem decidimos colocar a nossa esperança. Por outro lado, a fé exprime-se na ação, nas atitudes, implica-nos inteiramente na resposta a dar. Neste Ano da Fé somos convidados a revitalizar a nossa fé, isto é, a pô-la no centro – como o mais importante – na nossa vida de cristãos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Esforçai-vos por juntar à vossa fé uma vida virtuosa ”. (II Ped. 1, 5) ***** Mais do que os indiferent

A Porta da Fé

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“ Porta da Fé ” é o título da Carta de Bento XVI pela qual proclama Ano da Fé de 11 de Outubro de 2012 – cinquentenário da Abertura do Concílio Vaticano II e vigésimo quinto do Catecismo da Igreja Católica – até 24 de Novembro de 2013, solenidade de Cristo Rei. O Papa convocou para esse mês uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, com o tema A Nova Evangelização para a Transmissão da Fé e que “ será ocasião propícia para levar a Igreja a uma particular reflexão e redescoberta da fé ”, e “ compreender que os textos deixados em herança pelos Concílios não perdem o seu valor nem a sua beleza .” Paulo VI proclamou um ano semelhante, em 1967, no milésimo nongentésimo aniversário do martírio dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo , “ como consequência e exigência conciliar ”. Ao Ano da Fé – diz o Papa – é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. ***** Diz a Sagrada Escritura : « A fé é o fundamento firme das coisas que esperamos, e a garantia das coisas que não se v

Que fé é a nossa?

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Fé não é aceitar algo sem razões, mas aceitar o testemunho de alguém que sabe aquilo de que fala, é sincero, é digno de “fé”. É a fé humana. Acreditamos que Cristo veio ao mundo, há testemunhas que o afirmam e razões históricas que nos levam a aceitar. A fé cristã, porém, é muito mais, apoiamo-nos em Cristo e leva-nos a viver unidos a Ele. Muitos colocam a sua fé no “esoterismo” (isto é, numa doutrina só conhecida pelos iniciados, não pelos crentes normais), sem se basear em dados científicos ou em dados demonstráveis pela filosofia, história, teologia, bem senso… Vejamos, por exemplo, os horóscopos que são verdadeira estupidez, restos de superstição de há 2000 anos quando julgavam que os astros eram deuses e nos influenciavam de tal maneira que nos tiram a liberdade. Isto é incompatível com a ciência, com a Bíblia… mas quantos não aderem sem qualquer reserva? ***** Diz a Sagrada Escritura : « Não pratiqueis a adivinhação nem a magia. (…) Não consulteis os adivinhos. Não vos conta

Jornal "Avé Maria" - Nº 2591 (Semanário) - Vila Real - 2 de Janeiro de 2011

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O Direito à Fé Num ano marcado pela discriminação e por actos de violência e de intolerância religiosa tão graves, em tantas partes do mundo, a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz subordina-se ao tema: " Liberdade Religiosa, Caminho para a Paz ". A liberdade religiosa é um direito, não uma concessão ou um privilégio. É um direito fundamental. Ninguém pode ser obrigado a professar uma fé concreta, nem pode ser impedido de viver a sua fé em privado e em público. Os Estados têm obrigação de garantir este direito aos seus cidadãos, mesmo às minorias. Graças à Ajuda à Igreja que Sofre, hoje conhecemos a situação no mundo inteiro. E há tanta falta de liberdade nos países muçulmanos, na China, Vietnam, Coreia, Índia, Paquistão... As religiões devem jogar um papel decisivo na construção da paz. Nenhuma goza de exclusividade e todos hão-de contribuir para a tolerância, paz, fraternidade. *** Diz a Sagrada Escritura: « O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor