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Solenidade de Todos os Santos - 1 de novembro

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Solenidade de Todos os Santos No dia 1º de novembro a Igreja celebra a Festa de Todos os Santos . Segundo a tradição, foi estabelecida neste dia, logo após 31 de outubro, porque os celtas ingleses (pagãos) celebravam as bruxas e os espíritos que se vinham alimentar e assustar as pessoas nesta noite (Halloween). Neste dia, a Igreja militante (que luta na Terra) honra a Igreja triunfante do Céu, “ celebrando, numa única solenidade, todos os Santos ” – como diz o sacerdote na oração da Missa – para render homenagem àquela multidão de santos que povoam o Reino dos Céus, que São João viu no Apocalipse: “ Ouvi, então, o número dos assinalados: 144 mil assinalados, de toda a tribo dos filhos de Israel. Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda nação, tribo, povo e língua: conservavam-se em pé diante do trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão ”. “ Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e alvejaram-nas n

Domingo da Divina Misericórdia.

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É o nome que desde a terceira edição do Missal Romano se dá ao segundo Domingo de Páscoa: “ Domingo II de Páscoa ou da Divina Misericórdia ”.  É mais um título a juntar a: “ Domingo de Pascoela, de Tomé, in albis ” …  Não é uma festa nova, nem há mudanças nos textos da Liturgia da Palavra , embora, desde 1994, haja um novo aprovado para as Missas votivas em honra da Misericórdia Divina . Este domingo é mais uma chamada de atenção para acolhermos a misericórdia do Senhor em nós.  Na Bula da Proclamação do Jubileu Extraordinário , o Papa Francisco refere-se, entre outras, a Santa Faustina: “ o meu pensamento volta-se para a grande apóstola da Misericórdia. Ela que foi chamada a entrar nas profundezas da misericórdia divina, interceda por nós e obtenha a graça de viver e caminhar sempre no perdão de Deus e na confiança inabalável do seu amor ”. (nº24) ***** Diz a Sagrada Escritura: «Disse o Senhor a Tomé: “ Porque Me viste, acreditaste; felizes os que acreditam sem terem visto ”.

Quaresma, tempo de conversão

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A nossa caminhada quaresmal não pode contentar-se com formalidades nem como o pouco mais ou menos… há-de atingir-nos no mais profundo de nós mesmos, levar-nos à conversão. Converter-nos é “ morrer com Cristo para com Ele ressuscitarmos ”. A conversão autêntica, por isso, faz doer, implica cortar, deixar, mudar, reformar… o que sempre doer. Se o não faz… é porque ainda “ não pusemos o dedo na chaga ” e ainda continuamos nas formalidades e nos atos exteriores que nada têm a ver com o nosso íntimo. É mais fácil darmos uma esmola, deixarmos de tomar um cálice… do que evitarmos seriamente uma ocasião de pecado, fazer guerra ao egoísmo… Não, nesse caso, a Quaresma ainda não atingiu a raiz da nossa personalidade, nem nos conferirá o direito de tocar as campainhas da Páscoa . Celebrar a Quaresma é vermo-nos ao espelho de Cristo e encararmo-nos à luz das suas exigências. Não nos deixará ficar na superficialidade. ***** Diz a Sagrada Escritura:  « O jejum que me agrada é este

Contradições de Domingo de Ramos

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Hoje é dia de euforia, de ramos e de capas pelo chão…  Dia de aclamações mas também de contradições.  Jesus é recebido, com aclamações e sinais visíveis de alegria na cidade velha de Jerusalém . Mas Ele sabe bem que é um triunfo passageiro, que vai durar pouco.  Amanhã…os mesmos que hoje levantam ramos e O aclamam, pedirão a Sua morte, escolherão Barrabás – assassino e malfeitor, e gritarão: “ Crucifica-O! Crucifica-O! ” Este caso, porém, não é apenas do passado, continua a repetir-se através dos tempos e também no nosso.  É a atitude de tantas e tantos que, hoje, aclamamos e, amanhã, voltamos aos nossos egoísmos, a viver de costas voltadas para a Palavra do Senhor . As contradições estão aí… em cada um de nós. ***** Diz a Sagrada Escritura: « É em Jesus Cristo que temos a redenção e a remissão dos pecados, pelo Seu Sangue ». (Ef. 1, 7) ***** Semana Santa ou Maior É nome que lhe ficou Por recordar o Amor Com que Jesus nos salvou. Mas a humana salvação Nunca provém de

Quaresma é tempo de penitência e reconciliação

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Quaresma – Tempo de Penitência e Reconciliação A Igreja, na  Liturgia das Horas , reza todas as sextas-feiras do ano o Salmo 50. Ao longo da Quaresma , na Eucaristia , é rezado cinco vezes, quatro das quais nos primeiros dias: “ Tende compaixão de mim, ó Deus… ” Que “compaixão”? Não nos enganemos, não se trata tanto de pedir perdão das nossas faltas mas de um chamamento à conversão: a certeza de um futuro sempre aberto e possível, por mais densas que sejam as sombras que envolvam a nossa vida pessoal e comunitária. Trata-se de um pedido insistente que o Senhor realize o seu projecto salvador e reconciliador em nós e no mundo. E se aproveitássemos este tempo da Quaresma , como a Igreja nos convida, para vivermos plenamente este Salmo, encontrando um padre para celebrarmos a Penitência e a Reconciliação , “ acolhermos o perdão de Deus e dele sermos testemunhas junto dos outros ”? *** Diz a Sagrada Escritura: « Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os peca

Quaresma é tempo de ainda mais oração

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Quaresma – tempo de mais oração A tradição cristã e a liturgia da Igreja apontam-nos o tempo da Quaresma como dos mais propícios para o exercício das práticas espirituais. Entre elas destaca-se a leitura da Palavra de Deus como caminho e apoio para a oração pessoal. Muitos santos converteram-se por uma simples frase do Evangelho . Há palavras que nos atingem totalmente e nunca mais desaparecem da nossa consciência. E compreende-se: elas foram ditas e escritas… para ti, para mim. Porque não ler todos os dias os textos da Santa Missa ? Hoje, é uma possibilidade ao alcance de todos… Ao rezarmos, a primeira preocupação deve ser o desejo sincero de estabelecer uma relação afectiva com Deus , com Seu Filho Jesus Cristo , graças ao Espírito Santo que reza em nós.  Uma coisa é certa: sem vida de oração não existe vida de fé. “ Creio tanto quanto rezo ”! *** Diz a Sagrada Escritura: « Pai, chegou a hora! Glorifica o Teu Filho para que Ele Te glorifique a Ti…»   (Jo, 17, 1)

O “Sacramento” da Quaresma

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Os textos da Quaresma , quadra litúrgica em que vamos entrar, falam-nos do “ sacramento da Quaresma ”. “ Sacramento ” quer dizer “ sinal ” e a Quaresma é verdadeiro sacramento, é sinal eficaz da salvação que o Senhor nos oferece. O mais importante não é o que nós faremos – mais penitência e oração, mas o que o Senhor quer fazer em nós e connosco. A graça que Ele nos comunica é mais importante que as nossas orações, penitências e renúncias. São 40 dias de escuta da Palavra de Deus , de caminhada com os olhos n’Ele, de preparação, na alegria para a Páscoa… mais importante que a Quaresma . O Concílio recomenda-nos: “ Ponham-se em relevo, tanto na Liturgia como na catequese litúrgica, os dois aspectos característicos do tempo quaresmal, que pretendem, preparar os fiéis, (…) que devem ouvir com mais frequência a Palavra de Deus e dar-se à oração com mais insistência, para a celebração do mistério pascal ” (SC.10) ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Tende cuidado em não prati

Quarta-feira de Cinzas

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As cinzas que nos vão ser impostas marcam o início da  Quaresma .  São o símbolo da nossa precariedade e de que somos finitos. “ Lembra-te que és pó e em pó te hás-de tornar ”.  Ao contrário da sociedade de hoje que procura ocultar a morte, o rito das Cinzas torna-a presente e nos convida a dar importância às coisas que permanecem, que não são passageiras… Como? Respondendo ao tríplice apelo de  Jesus  que o  Evangelho  deste dia nos recorda:  esmola (partilha de bens), oração e jejum . As cinzas, segundo a tradição, obtêm-se dos ramos benzidos no último  Domingo de Ramos , maneira de se manifestar a relação entre a  Quaresma  e  Semana Santa  e a sua imposição é verdadeiro ato penitencial a realizar-se depois da homilia que para ele nos encaminha. Este começo da Quaresma quer-nos fazer entrar no caminho que, pela renúncia ao nosso egoísmo, nos levará à alegria da  Páscoa . ***** Diz a Sagrada Escritura: « Voltai para Mim de todo o coração, com jejuns, lágrimas e lament

Quarta-feira de Cinzas, início da Quaresma

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Dia de Cinzas Quarta-Feira de Cinzas  abre o  tempo litúrgico da Quaresma  com a bênção e a imposição das cinzas. Celebração importante, muitas paróquias a repetem no Domingo seguinte para dar oportunidade aos crentes cujo trabalho não permitiu que participassem, poderem aprofundar mais o sentido que ela nos lembra: a nossa fragilidade e o chamamento à conversão. Marcados com as cinzas, os cristãos, pessoalmente e em comunidade, entram na caminhada simbólica, no seguimento de Jesus Cristo, para viverem quarenta dias de oração, de jejum e de partilha. Receber as cinzas é, por isso, tomar consciência da nossa condição de pecadores e de querer responder ao convite de Deus: “ Lembra-te que és pó, e em pó te hás-de tornar ” e “ Convertei-vos e acreditai no Evangelho ”. É um gesto antigo. Já no Antigo Testamento se praticava como sinal de penitência/arrependimento e também de grande sofrimento, por exemplo, nos tempos de luto. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « Já é hora de

O abraço da paz

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O gesto da paz é um rito muito apreciado nas nossas assembleias.  O excesso de entusiasmo que, no início, suscitou foi temperado pela nova Introdução Geral do Missal Romano , que convida a desejar-se a paz “ de maneira sóbria e unicamente àqueles que nos rodeiam ”. (nº82) O importante neste gesto é o sentido simbólico.  Não se trata de efusões de alegria entre uma banda de amigos que exprimem assim o gosto do reencontro e de estarem juntos, nem de uma ocasião para saudar as pessoas – que se pode fazer no início ou no fim das celebrações – mas de mostrar que desejamos entrar na dimensão de paz que Jesus traz ao mundo e que ultrapassa os nossos conflitos.  Por vezes até se vê estender as duas mãos ao outro: gesto ao mesmo tempo sóbrio e mais significativo do que o simples aperto de mão e pode exprimir melhor o alcance simbólico do rito. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Que o Deus da Paz… vos torne aptos para toda a espécie de bem, a fim de que façais a Sua vontade ». (Heb. 13

A Oração Eucarística

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A oração eucarística é o centro da celebração: do Prefácio até à doxologia ( Por Cristo, com Cristo, em Cristo… ) somos convidados a entrar na grande acção de graças. Embora rezada em voz alta apenas pelo celebrante, diz respeito a todos. São dez as aprovadas e uma com possibilidade de pequenas variantes… também por se rezarem quase sempre as mesmas, recitadas no mesmo tom de voz… acabamos por decorar as palavras… o que pode provocar o risco da diminuição da atenção. Todos temos de procurar compreendê-la melhor e também de escolher aquela que melhor se adapta ao dia. Não é assunto reservado ao celebrante… Os grupos de Liturgia têm uma palavra a dizer. O papel do padre é fundamental: a sua própria maneira de estar, de rezar o texto e o tom da voz, poderão contribuir para que a assembleia entre em acção de graças e na contemplação do mistério que aqui se revela. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Fazei isto em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beb

Gestos que falam

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Foi numa paróquia rural cuja assembleia de domingo parecia composta de pessoas de culturas diferentes… A primeira leitura foi proclamada, de maneira admirável, por um adolescente. Soube depois que fora escolhido de entre os que frequentam a catequese. Ao descer do ambão, colocou-se diante do altar, um bocadinho ao lado, de costas para o povo e esperou. A salmista avançou lentamente, colocou-se ao lado dele e os dois inclinaram-se diante do altar. O primeiro recuperou o seu lugar e ela subiu para o ambão e cantou o Salmo. Salmista e segunda leitora repetiram o mesmo gesto. Tranquilamente, cada um tomou o seu tempo de saudar o altar, sinal da presença de Cristo. Gestos realizados pausadamente, nas celebrações eucarísticas que, naturalmente, introduzem um breve espaço de silêncio, de respiração. Mas, por estas simples atitudes, Cristo é colocado no centro da celebração e a Palavra de Deus atinge outra dimensão… ***** Diz a Sagrada Escritura: « Irmão, peço-vos em nome