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Servir com Amor e Alegria

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“ Servir com Amor e Alegria ” é o lema do Grupo de Acólitos de Constantim, constituído em 2011, e que conta, em novembro de 2022, com 10 elementos, de ambos os sexos. Este lema foi definido a partir do refrão do Hino dos Acólitos: “ O acólito serve com Amor / A Mesa da Palavra do Senhor / O acólito serve na Alegria / O Altar da Eucaristia ”, e está inscrito na bandeira do referido grupo.  O Hino dos Acólitos é da autoria de Diana Vedor, acólita da Diocese do Porto, revisto por João Paulo Q. e A. Cartageno. Esta bandeira foi benzida pelo pároco de Constantim, Pe. Ricardo Pinto, durante a Eucaristia Dominical, por ocasião das festas em honra de Sta Maria da Feira, Sta Bárbara e S. Frutuoso (último Domingo do mês de Julho), e apresenta como principais elementos gráficos:  - a cor azul , (cor litúrgica dedicada a Nossa Senhora, padroeira da paróquia) na bordadura da bandeira e na casula do presidente da celebração;  - o altar , com duas colunas constituídas pelas letras A e Ω (respet

Liturgia e Mistério Pascal

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A liturgia eucarística identifica o mistério pascal como o mistério da fé: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição até ao regresso glorioso de Jesus Crucificado e Ressuscitado, vinde Senhor Jesus ! Em cada Eucaristia fazemos memória (= lembra e torna presente) desse mistério. “ A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar… a memória sagrada da obra da salvação do seu divino esposo.  Em cada semana, no dia a que chamou domingo, celebra a ressurreição do Senhor, como a celebra também uma vez no ano na Páscoa.  (…) Distribui todo o mistério de Cristo pelo correr do ano, da Incarnação e Nascimento à Ascensão, ao Pentecostes, à expectativa da feliz esperança na vinda do Senhor.  Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor… em todo o tempo, para que os fiéis… se encham de graça ” (SC 102). ***** Diz a Sagrada Escritura : « Eu sou o pão vivo, o que desceu do céu; se algué

Reforma do Ano Litúrgico

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A reforma litúrgica operada pelo Concílio Vaticano II restaurou o Ano Litúrgico .  Muitos não a compreenderam: “ Tiraram-nos a festa daquele santo… Mudaram tudo …”.  O Concílio nada suprimiu. Pôs em ordem as celebrações do longo do ano, segundo a ordem de valor. O domingo como “ o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis… não dever ser sacrificado a outras celebrações que não sejam da máxima importância, porque o domingo é o fundamento e o centro de todo o ano litúrgico ” (SC 106). As festas do santos “ muitas delas ficarão a ser celebradas só por uma igreja particular ou nação ou família religiosa, estendendo-se a toda a Igreja as que festejam santos de inegável importância universal ” (SC 111). Assim, na Eucaristia dominical , às 52 leituras de epístolas e 52 de evangelhos, alguns prefácios, uma oração eucarística, juntaram-se mais 26 leituras bíblicas, muitos prefácios e 12 orações eucarísticas (as que vêm no Missal). ***** Diz a Sagrada Escritur

Levar a comunhão aos doentes

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Levar a comunhão aos doentes é prática, na Igreja , desde os inícios. É a principal razão de ser da reserva eucarística nos sacrários.  Normalmente esse serviço é realizado aos domingos. Como nem sempre o padre está disponível, foram instituídos os Ministros Extraordinários da Comunhão que, confirmados pelo Bispo da Diocese , exercem essa missão. Não substituem o padre, ajudam-no nessa tarefa ou noutra que lhes seja confiada.  Quando, numa celebração, há padres, diáconos ou acólitos instituídos… compete a estes distribuir a Sagrada Comunhão , não aos ministros. Escolher alguém para ministro… não é “prémio” ou “condecoração” mas é pedir-lhe um serviço.  Nalguns lugares faz-se de maneira discreta, noutros com alguma visibilidade: depois da Sagrada Comunhão , os ministros aproximam-se do altar e o celebrante, ao entregar o relicário, diz-lhes: “ Ide levar o Corpo de Cristo aos irmãos doentes ”, uma forma de sublinhar a união da assembleia com eles. ***** Diz a Sagrada E

Sobre a formação litúrgica dos fiéis (2)

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Continua daqui Continuo o meu raciocínio, iniciado na edição anterior, sobre a educação/formação litúrgica dos fiéis, particularmente no que concerne a uma participação ativa e consciente, de todos e de cada um de nós, na Eucaristia. Comecemos, pois, pelo princípio; e, sem intenção de ser exaustivo, levanto algumas questões para reflexão individual. Quando os sinos tocam , chamando-nos para a  Missa   (“ o culto mais sublime que oferecemos ao Senhor ”), nós fazemos a caminhada, até à igreja, conscientes do que, em comunidade, aí vamos fazer: - celebrar a nossa fé em Jesus Cristo; - louvar, agradecer e adorar a Deus; - pedir perdão pelas nossas contínuas falhas para com Deus e para com os irmãos; - ouvir a Palavra do Senhor, sem esquecer de a levar para a vida quotidiana; - fazer memória da Paixão do Senhor e celebrar o seu Mistério Pascal? Ou vamos, essencialmente, para nos reencontrarmos e convivermos, durante algum tempo, com os amigos? Antes de entrarmos na igrej

Sobre a formação litúrgica dos fiéis (1)

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No dia 4 de Dezembro de 1963, durante a III Sessão pública, o  II Concílio Ecuménico do Vaticano  aprovou a  Constituição « Sacrosanctum Concilium »  sobre a  Sagrada Liturgia , a qual abriu o caminho para uma profunda reforma da Liturgia da Igreja Católica Apostólica Romana. Foi o primeiro documento a ser votado, e dado o reduzidíssimo número de votos contra (4 non placet), em comparação com os votos a favor (2147 placet), este tema foi o único aprovado sem resistência pelos bispos do Concílio e adoptado quase por unanimidade.  Desde então, permanece em contínua transformação, conforme prevê o mesmo documento: « Na verdade, a Liturgia compõe-se duma parte imutável, porque de instituição divina, e de partes susceptíveis de modificação, as quais podem e devem variar no decorrer do tempo, se porventura se tiverem introduzido nelas elementos que não correspondam tão bem à natureza íntima da Liturgia ou se tenham tornado menos apropriados. » (SC, 21) A propósito da educação/forma

Divina Misericórdia

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João Paulo II deu ao segundo domingo de Páscoa o título “ Domingo da Divina Misericórdia ”.  Os textos da Santa Missa e do Ofício divino continuam a ser os mesmos de antes, mas a devoção centrada neste atributo de Deus ganhou importância devido aos escritos de Santa Faustina , religiosa que viveu em Cracóvia, diocese da Polónia de que João Paulo II foi Pastor. O Concílio Vaticano II recomenda que as devoções populares se harmonizem com a Liturgia e só teriam preferência sobre o domingo se forem de “máxima importância” (SC. 13 e 106). A devoção à misericórdia divina é uma expressão do nosso reconhecimento pelo que o Senhor instituiu na tarde de Páscoa : “ A quem perdoardes os pecados serão perdoados ”. A Irmã pediu que, nesse dia, se festejasse a misericórdia divina , petição corroborada por todos os bispos do País.  O Papa, em 1995, concedeu-o à Polónia e, em 2000, à Igreja inteira. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Não tema. Eu sou o Primeiro e o Último, que vive. Est

O abraço da paz

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O gesto da paz é um rito muito apreciado nas nossas assembleias.  O excesso de entusiasmo que, no início, suscitou foi temperado pela nova Introdução Geral do Missal Romano , que convida a desejar-se a paz “ de maneira sóbria e unicamente àqueles que nos rodeiam ”. (nº82) O importante neste gesto é o sentido simbólico.  Não se trata de efusões de alegria entre uma banda de amigos que exprimem assim o gosto do reencontro e de estarem juntos, nem de uma ocasião para saudar as pessoas – que se pode fazer no início ou no fim das celebrações – mas de mostrar que desejamos entrar na dimensão de paz que Jesus traz ao mundo e que ultrapassa os nossos conflitos.  Por vezes até se vê estender as duas mãos ao outro: gesto ao mesmo tempo sóbrio e mais significativo do que o simples aperto de mão e pode exprimir melhor o alcance simbólico do rito. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Que o Deus da Paz… vos torne aptos para toda a espécie de bem, a fim de que façais a Sua vontade ». (Heb. 13

Educar para a Fé, uma missão partilhada

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O Município de Vila Real promoveu, no passado dia 18 de abril, no Grande Auditório do Teatro “Manuel do Nascimento Martins” - Vila Real, a realização das I Jornadas de Educação, sob o tema: “Educar , uma missão a partilhar”. Enquanto participante nestas Jornadas, e no decorrer das mesmas, algo provocou em mim a necessidade de compartilhar uma reflexão, ainda que sucinta, sobre a educação para a Fé em Jesus Cristo, uma missão que é, ou deve ser, partilhada por todos os fiéis de uma comunidade paroquial, cada qual com o seu carisma, com a sua vocação, com a sua disponibilidade, com o seu ser em relação com o Outro e com os outros! Diz um provérbio africano que, “ Para educar uma criança, é necessária toda uma aldeia ”, isto é, mesmo sem esquecer que “ A família é o primeiro lugar de educação humana e cristã ”, educar não deve ser dever ou direito exclusivo dos pais e/ou da família (mais ou menos alargada), antes é algo que deve ser assumido por todos aqueles que fazem parte da me

Encontro de Acólitos de Constantim - Arciprestado do Centro I

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  Realizou-se no passado dia 25 de Outubro (Sábado), entre as 9h00 e as 14h00 , o Encontro de Acólitos de Constantim - Arciprestado do Centro I (Vila Real e Sabrosa). As actividades, de acordo com o programa previsto, iniciaram-se às 9h00, com o acolhimento , no Centro Social e Paroquial de Constantim. Depois da Oração de Laudes , presidida pelo nosso pároco, Pe. Ricardo Pinto, foi apresentada, pelo Pe. Hélder Libório (Responsável pelo Secretariado Diocesano da Liturgia) uma breve conferência que abordou os temas “O acólito é!” e “O acólito na Família” . Já na igreja paroquial, foi celebrada a Santa Missa , a que se seguiu um Momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento . O Encontro terminou com um almoço partilhado . De acordo com o Livro do Acólito, editado pelo Secretariado Nacional de Liturgia, « A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outra

Encontros sobre Liturgia

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Um único altar com duas mesas

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O Concílio Vaticano II levou-nos a redescobrir que a Igreja sempre venerou e apreciou a Sagrada Escritura (cfr. DV , 21), e que, na Santa Missa, Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística são de igual importância para a nossa vida cristã. Não basta escutar a Palavra nem viver só de pão, mesmo que este seja a Eucaristia. A Palavra, para ser posta em prática, precisa do Pão que dá força para A levarmos ao concreto da vida. O Verbo é a Palavra que Se fez Carne e Pão da Vida (Jo 6, 48) e nós alimentamo-nos das duas: da Bíblia e da Eucaristia (cfr PO , 18). Daí as duas mesas que, na Eucaristia, se prolongam uma à outra, num único e mesmo altar. Não estão separadas, são lugar privilegiado de encontro com o Senhor que nos fala no ambão, através dos textos proclamados, e a assembleia Lhe fala na outra mesa eucarística através da “ Oração Eucarística ”. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Todos os crentes participavam assiduamente na pregação dos Apóstolos, na celebraçã

A Oração Eucarística

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A oração eucarística é o centro da celebração: do Prefácio até à doxologia ( Por Cristo, com Cristo, em Cristo… ) somos convidados a entrar na grande acção de graças. Embora rezada em voz alta apenas pelo celebrante, diz respeito a todos. São dez as aprovadas e uma com possibilidade de pequenas variantes… também por se rezarem quase sempre as mesmas, recitadas no mesmo tom de voz… acabamos por decorar as palavras… o que pode provocar o risco da diminuição da atenção. Todos temos de procurar compreendê-la melhor e também de escolher aquela que melhor se adapta ao dia. Não é assunto reservado ao celebrante… Os grupos de Liturgia têm uma palavra a dizer. O papel do padre é fundamental: a sua própria maneira de estar, de rezar o texto e o tom da voz, poderão contribuir para que a assembleia entre em acção de graças e na contemplação do mistério que aqui se revela. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Fazei isto em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beb

Gestos que falam

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Foi numa paróquia rural cuja assembleia de domingo parecia composta de pessoas de culturas diferentes… A primeira leitura foi proclamada, de maneira admirável, por um adolescente. Soube depois que fora escolhido de entre os que frequentam a catequese. Ao descer do ambão, colocou-se diante do altar, um bocadinho ao lado, de costas para o povo e esperou. A salmista avançou lentamente, colocou-se ao lado dele e os dois inclinaram-se diante do altar. O primeiro recuperou o seu lugar e ela subiu para o ambão e cantou o Salmo. Salmista e segunda leitora repetiram o mesmo gesto. Tranquilamente, cada um tomou o seu tempo de saudar o altar, sinal da presença de Cristo. Gestos realizados pausadamente, nas celebrações eucarísticas que, naturalmente, introduzem um breve espaço de silêncio, de respiração. Mas, por estas simples atitudes, Cristo é colocado no centro da celebração e a Palavra de Deus atinge outra dimensão… ***** Diz a Sagrada Escritura: « Irmão, peço-vos em nome

Comentários às leituras do Domingo IV da Páscoa

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LEITURA I - Actos 13, 14.43-52 « Vamos voltar-nos para os pagãos » Desde o princípio, os discípulos de Jesus compreenderam que o amor e os planos de salvação do «Bom Pastor» eram universais, abarcavam toda a humanidade. Por isso, S. Paulo, vendo na hostilidade dos judeus uma indicação de Deus, volta-se, definitivamente, para os pagãos, no desejo de continuar a missão de Jesus, estabelecido por Deus luz das nações e Salvador de toda a terra. O Apóstolo estava, na verdade, convencido de que a Igreja tem de ser missionária. Tem de levar a todos os homens e a todos os povos sem distinções a salvação alcançada por Jesus. SALMO RESPONSORIAL - Salmo 99 (100), 2.4.5.6.11.12.13b (R. 3c) Refrão: Nós somos o povo de Deus, somos as ovelhas do seu rebanho . LEITURA II - Ap 7, 9.14b-17 « O Cordeiro será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água viva » Unido, pelo seu Baptismo, a Cristo, Bom Pastor, o cristão participa já do triunfo do Ressuscitado. O cristão, vivendo a fé rec

Comentários às leituras do Domingo III da Páscoa

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LEITURA I - Actos 5, 27b-32.40b-41 « Somos testemunhas destes factos, nós e o Espírito Santo » Levados, pela segunda vez, diante do Sinédrio, os Apóstolos, transformados e animados pelo Espírito Santo, dão um corajoso testemunho acerca de Jesus. Procedendo como cabeça da Igreja, como chefe dos outros Apóstolos, revestido duma autoridade, que lhe vinha, directamente, de Cristo, Pedro anuncia a Morte e a Ressurreição de Jesus e proclama que Ele continua vivo no meio dos homens, como Senhor e Salvador. Continuar este testemunho de Pedro, através dos séculos, em todas as circunstâncias históricas, na alegria ou na tribulação, nisto consiste a vida da Igreja. SALMO RESPONSORIAL - Sal. 29 (30), 2.4-6.11-12a.13b (R. 2a) Refrão: Eu vos louvarei, Senhor, porque me salvastes . Repete-se LEITURA II - Ap 5, 11-14 « Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza » Com a Sua Ressurreição, Jesus Cristo foi constituído Senhor de todas as coisas, de todos os seres e