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Celebrações Penitenciais no tempo da Quaresma

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Ao longo da Quaresma multiplicam-se as celebrações penitenciais, de todo o género: comunitárias com a acusação e absolvição individuais, preparadas ao longo de encontros e, no dia e hora determinados, cada penitente se aproxima do confessor… Não há Quaresma bem vivida, nem Páscoa , sem a celebração do sacramento da confissão ou reconciliação. Nem católico consciente que o não receba. O pecado desumaniza, é experiência de desordem, de destruição da nossa dignidade, de solidão, de tristeza. Onde Deus não está não existe alegria. Embora humano e universal, para quem tem fé, ele não é o indicador da identidade humana. As experiências do bem e do pecado encontram-se em nós, no nosso íntimo: ou somos bons ou pecadores. Por dom de Deus, porém, estamos chamados a ser, graças à obra salvadora de Cristo, filhos de Deus e irmãos de Jesus… e é no sacramento do perdão, depois de cairmos na situação de pecado, que isso se realiza. ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Foi Deus Quem

Sair do pecado e entrar no Reino de Deus

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“Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: « Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: "Filho, vai hoje trabalhar na vinha". Mas ele respondeu-lhe: "Não quero". Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: "Eu vou, Senhor". Mas de facto não foi. Qual dos dois fez a vontade ao pai?». Eles responderam-Lhe: «O primeiro». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo: Os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o Reino de Deus. João Baptista veio até vós, ensinando-vos o caminho da justiça, e não acreditastes nele; mas os publicanos e as mulheres de má vida acreditaram. E vós, que bem o vistes, não vos arrependestes, acreditando nele ».” (Mt 21,28-32) ***** Sair do pecado e entrar no Reino de Deus “Irmãos, chegou o momento de sairmos, cada um pela sua parte, do lugar do nosso pecado. Saiamos

«São-lhe perdoados os seus muitos pecados»

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“Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus  pensou consigo: « Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora ». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: « Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre ». Jesus continuou: « Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo? ». Respondeu Simão: « Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou ». Disse-lhe Jesus: « Julgaste bem ». E voltando-Se para a mulher, diss

Jesus, o fariseu e a mulher pecadora

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A Igreja não é composta por "justos", mas por pecadores, que precisam do perdão de Deus e dos irmãos. A Liturgia de hoje (Domingo XI do Tempo Comum) apresenta-nos um Deus de bondade e de misericórdia , que detesta o pecado, mas ama o pecador. A 1ª Leitura apresenta a história de David , pecador, e a reação de Deus diante do pecado do rei (2Sm 12,7-10.12). David cometeu adultério com a mulher de Urias. Quando soube que a mulher estava grávida, mandou colocar Urias no lugar mais perigoso da batalha, onde ele acabou por morrer. O profeta Natan denuncia o rei por esse crime e anuncia-lhe os castigos de Deus contra ele e a sua família. O rei reconhece humildemente o seu erro: " Pequei contra o Senhor ". Diante dessa atitude humilde e sincera de arrependimento, o profeta termina com uma mensagem de esperança: " O Senhor perdoou o teu pecado. Tu não morrerás ". Deus condena o pecado, mas manifesta misericórdia infinita com o pecador... Dá sempre a

Reconhecemo-nos pecadores

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Desde o princípio da celebração a Igreja convida-nos a reconhecermo-nos pecadores, embora não se trate do sacramento da penitência e da reconciliação . Trata-se da Santa Missa . Se na Santa Missa não são perdoados os pecados… porquê o sacramento da penitência ou confissão? A Santa Missa não é o lugar da confissão dos pecados. Confessamos o amor de Deus, depois de termos escutado a Palavra que nos revela e que nos leva a tomar consciência da distância que nos separa daquele amor. De facto dizemos: “Confesso a Deus…” mas não nos esqueçamos de que se trata de uma preparação – como aliás se faz no início do sacramento da penitência – que nos permite reconhecermo-nos pecadores “ porque pecamos ”. O final desta oração situa bem o seu alcance e finalidade: “ Peço à Virgem Maria, aos santos e aos santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor ”. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Por meio de Cristo, Deus reconciliou-nos consigo e confiou-nos o ministério da re