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Quaresma é tempo de penitência e reconciliação

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Quaresma – Tempo de Penitência e Reconciliação A Igreja, na  Liturgia das Horas , reza todas as sextas-feiras do ano o Salmo 50. Ao longo da Quaresma , na Eucaristia , é rezado cinco vezes, quatro das quais nos primeiros dias: “ Tende compaixão de mim, ó Deus… ” Que “compaixão”? Não nos enganemos, não se trata tanto de pedir perdão das nossas faltas mas de um chamamento à conversão: a certeza de um futuro sempre aberto e possível, por mais densas que sejam as sombras que envolvam a nossa vida pessoal e comunitária. Trata-se de um pedido insistente que o Senhor realize o seu projecto salvador e reconciliador em nós e no mundo. E se aproveitássemos este tempo da Quaresma , como a Igreja nos convida, para vivermos plenamente este Salmo, encontrando um padre para celebrarmos a Penitência e a Reconciliação , “ acolhermos o perdão de Deus e dele sermos testemunhas junto dos outros ”? *** Diz a Sagrada Escritura: « Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os peca

A Reconciliação pela Páscoa

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Continua a ter sentido a celebração do sacramento da confissão pela Páscoa .  O caminho quaresmal da purificação e de conversão… leva-nos, naturalmente, à reconciliação com Deus, connosco e com os outros . Este sacramento –  chamemos-lhe: “confissão”, “penitência” ou “reconciliação”  – foi instituído pelo Senhor no dia de Páscoa e é, de facto, o sacramento da Páscoa .  Na tarde desse dia, a Igreja recebeu do seu Senhor a missão de anunciar a Boa Nova da Misericórdia : Jesus soprou sobre os Apóstolos reunidos no cenáculo e disse-lhes: “ Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos ” (Jo 20, 22-23). É bom entrarmos na Páscoa – a passagem com Cristo para a Vida Nova – celebrando com humildade este sacramento que nos leva a morrer para o pecado e a reconciliarmo-nos com Deus, com os outros e connosco… para podermos acolher em nós a Vida do Ressuscitado . ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Àquel

Quaresma, das Cinzas à Páscoa

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Quarta-feira de Cinzas  (...) marca a entrada oficial na  Quaresma  e no  ciclo da Páscoa .  Na celebração litúrgica são impostas as cinzas, normalmente obtidas dos ramos do ano passado, guardados para este rito. O povo hebreu, do Antigo Testamento , nas celebrações penitenciais, cobria a cabeça de cinzas e revestia-se de saco (Jer.6, 26; Jon.3, 5-9; Mt.11, 21).  Embora, nos começos, este rito não fosse directamente associado ao início da Quaresma , desde muito cedo – anos 300 – algumas igrejas locais o integraram na penitência pública àqueles que caíam nos chamados “pecados capitais” e pediam a readmissão na comunidade: apostasia, heresia, assassinato, adultérios…  Aqueles que reconheciam terem praticado esses pecados eram colocados no lugar reservado aos penitentes… e aí se preparavam para receberem a absolvição em  Quinta-feira Santa . Ainda hoje a Quaresma pretende preparar-nos para celebrarmos com o verdadeiro espírito a Páscoa do Senhor. ***** Dia a Sagrada Esc

Reconhecemo-nos pecadores

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Desde o princípio da celebração a Igreja convida-nos a reconhecermo-nos pecadores, embora não se trate do sacramento da penitência e da reconciliação . Trata-se da Santa Missa . Se na Santa Missa não são perdoados os pecados… porquê o sacramento da penitência ou confissão? A Santa Missa não é o lugar da confissão dos pecados. Confessamos o amor de Deus, depois de termos escutado a Palavra que nos revela e que nos leva a tomar consciência da distância que nos separa daquele amor. De facto dizemos: “Confesso a Deus…” mas não nos esqueçamos de que se trata de uma preparação – como aliás se faz no início do sacramento da penitência – que nos permite reconhecermo-nos pecadores “ porque pecamos ”. O final desta oração situa bem o seu alcance e finalidade: “ Peço à Virgem Maria, aos santos e aos santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor ”. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Por meio de Cristo, Deus reconciliou-nos consigo e confiou-nos o ministério da re