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Um tempo para dizer que Jesus Ressuscitou

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Nem tudo está terminado na Vigília da Ressurreição . A festa da Páscoa estende-se por uma semana de semanas, ou seja, por cinquenta dias, tantos quantos foram os que o Ressuscitado conviveu com os Apóstolos , ora mostrando-se ora ocultando-se aos olhos deles. Os discípulos, nos intervalos das aparições, iam repetindo, a cada amigo que encontravam, a grande novidade que lhes enchia a alma:  «Cristo ressuscitou».   Ainda hoje são essas as palavras utilizadas pelos cristãos orientais quando se saúdam no Domingo da Ressurreição . Com elas também, em muitas aldeias, vilas e cidades do nosso País, o pároco cumprimenta as famílias durante a visita pascal. Ao aspergir com água benta cada casa e os que nela habitam, o sacerdote, dirigindo-se aos membros da família reunida na melhor sala da habitação, anuncia-lhes:  «Cristo ressuscitou. Aleluia. Aleluia»,  recebendo como resposta:  «Aleluia. Aleluia».   E de seguida, cada um beija a imagem do Senhor crucificado que lhes é apresen

Vivência cristã do tempo do calendário

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O tempo divide-se em anos .  Podia ser de outro modo? É a natureza que assim indica, por uma volta inteira da Terra à roda do Sol. E tantas influências tem no clima, nas culturas, na vida humana: tudo recomeça e tudo se repete de maneira aproximada, em cada no! A vida de relações com Deus, enquanto estamos no mundo, vive-se muito articulada com a divisão do tempo.   Há, assim, uma forma de viver cristãmente o ano, é a celebração litúrgica do ano. Sugestão:  História dos calendários – os primeiros calendários A Páscoa O centro e coração da celebração anual é a PÁSCOA , na Primavera. Por ela, cada cristão, revive a Páscoa de Cristo, para se apropriar da redenção que ela nos mereceu. Coincide com a Primavera, que é a ressurreição da natureza.  Gregório Lopes, Ressurreição de Cristo, 1539-1541 Museu Nacional de Arte Antiga  O Natal Como preparação da Páscoa, o cristão celebra o NATAL que é a entrada de Deus no mundo dos homens, a iniciar a salvação dos homens.

A Festa do Corpus Christi

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A festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo , outrora conhecida por festa do Corpo de Deus, como acontecia já em muitos países, celebramo-la, pela primeira vez, no segundo Domingo depois do Pentecostes . Foi em Liège que, em 1246, começou a ser celebrada. Dezoito anos mais tarde, o Papa Urbano IV estendeu-a a toda a Igreja. A sua instituição coincidiu com uma época em que os cristãos, julgando-se indignos de comungar, preferiam contemplar a hóstia consagrada. Daí a introdução da elevação do Pão e do Cálice na Santa Missa, as procissões, as adorações e bênçãos do Santíssimo Sacramento. Daí a construção de tribunas – algumas magníficas – nas nossas igrejas para a exposição solene do Santíssimo Sacramento. À procissão do Corpo de Deus andaram associadas manifestações entusiastas da piedade popular. Os cristãos proclamavam a continuam a proclamar ainda hoje a sua fé na presença real de Jesus na Hóstia consagrada. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Assim como o Pai que Me en

Pentecostes

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Mais do que Festa do Espírito Santo , o Pentecostes é o último domingo da Páscoa e conclusão do Tempo Pascal.  Se no passado este dia se converteu em “ festa do Espírito Santo ”, a reforma litúrgica do Concílio – leia-se a oração da Vigília e o prefácio – restituiu-lhe o seu verdadeiro sentido: plenitude e conclusão da Páscoa. Nesse dia, a comunidade reunida no Cenáculo recebe o Espírito Santo que a “empurra” a destrancar as portas e a anunciar, no mundo, a Boa Nova de Jesus .  É o início da Igreja, unida ao Espírito Santo e a Cristo glorificado e invisível. É esse mesmo Espírito que continua a ser derramado sobre nós, sem medida, nos sacramentos do Batismo , da Confirmação , da Ordem e de todos os outros sacramentos.  Não recebemos o mesmo dom mas o que está de acordo com a missão que, pelo desígnio divino, nos é confiada e na medida em que o acolhemos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Quando vier o Espírito da Verdade, Ele vos conduzirá à verdade plena, por não fala

Novo Pentecostes

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Cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II , qual a situação da Igreja ? Acusações como “ O Concílio mergulhou a Igreja numa crise sem igual, esvaziou os seminários e as igrejas, provocou o abandono de tantos padres, a falta de respeito pelo Santíssimo Sacramento …” são frequentes…  Como se o Vaticano II não fosse “ o acontecimento fundamental da vida da Igreja contemporânea ”, no dizer do Santo  João Paulo II e que o Beato João XXIII apresentou como um “ novo Pentecostes ”. Pentecostes é o momento em que os Apóstolos, barricados no Cenáculo, empurrados pelo Espírito Santo , destrancam as portas e se lançam pelo mundo a anunciar Jesus.  Esse dia marca o início de tantas perseguições e martírios… que só terminarão no fim dos tempos. Aqueles que têm medo de enfrentar o mundo, de apresentar Jesus na linguagem de hoje gostariam de regressar ao Cenáculo e trancar as portas. Medo ou fé? Temos de escolher. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ensinai a todas as gentes tudo q

Pentecostes

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Mais que uma Pessoa, no Pentecostes – cinquenta dias depois da Páscoa – celebramos um acontecimento que faz tomar consciência da presença do Espírito de Deus no mundo, muda as relações entre Deus e os homens, leva à plenitude a Páscoa de Jesus, completa pelo Espírito Santo a sua obra redentora. A partir do Pentecostes, os Apóstolos leram a Sagrada Escritura e a própria vida de Jesus com outros olhos.  “ Jesus que vós matastes, Deus ressuscitou-O e nós somos testemunhas. Ele nos envia a anunciar a Boa Nova ao mundo inteiro até ao fim dos tempos. ”  E aqueles homens que, dias antes, negaram e traíram Jesus, O abandonaram cobardemente e se esconderam com medo… nunca mais tremeriam diante de um tribunal humano. E este Espírito que transformou os Apóstolos está presente no mundo, na Igreja. A Igreja comunica-O pelos Sacramentos , nomeadamente pelo Batismo e Confirmação .  Que fazemos nós desta Presença? ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ninguém pode dizer ‘Jesus é o Senhor?

Tempo Pascal são cinquenta dias!

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O Círio Pascal A Páscoa não se celebra apenas num dia, prolonga-se durante sete semanas, até ao Pentecostes . Estes cinquenta dias são como um só, uma única festa que se prolonga para recordar, viver, agradecer a ressurreição e a vida nova de Jesus . Um dos símbolos da Páscoa é o círio pascal que se acende em todas as Missas dominicais até ao Pentecostes , dia em que celebramos a vinda do Espírito Santo que ressuscitou Jesus e leva a Páscoa à plenitude. A alegria da Páscoa - a primeira e a maior festa dos cristãos – deve prolongar-se por todo o Tempo Pascal . As igrejas manifestam-no na ornamentação: mais flores e luzes, o círio pascal em destaque, o cântico do “ Aleluia ”, a escolha de cânticos com tonalidade pascal, dar preferência, na liturgia penitencial, à aspersão da água… É importante que este ambiente de alegria esteja presente nas celebrações. Para quê? Lembrar-nos que o Senhor ressuscitado vive no meio de nós para nos fortalecer e salvar. ***** Diz a Sa

PENTECOSTES

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Pentecostes , palavra grega, que dizer cinquenta. É o quinquagésimo dia da festa de Páscoa, a plenitude de Páscoa. Pascoa e Pentecostes são a mesma festa celebrada em cinquenta dias. É a obra de Jesus completada pelo Espírito Santo. No Pentecostes não é tanto uma pessoa que celebramos – nem o Pai, nem o Filho, nem o Espírito Santo – mas um acontecimento, a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e todos os que se encontravam no cenáculo. E este acontecimento mudou as relações entre Deus e os homens: “Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho que clama ‘Abbá – Pai”, “o amor de Deus foi derramado nos nossos corações”. A partir do Pentecostes os Apóstolos leram as Escrituras e a vida de Cristo com outros olhos, o evangelho é visto como Boa Nova. Não sabemos quem é o Espírito Santo, mas sabemos que sem Ele a Palavra de Deus seria letra morta. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Eu vou pedir ao Pai e Ele há-de enviar-vos outro Consolador, que ficará convosco para s