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A Quarta-Feira de Cinzas marca o início da Quaresma

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A Quarta-Feira de Cinzas marca o início da Quaresma. Este tempo litúrgico, que hoje começa de preparação para a Páscoa da Ressurreição do Senhor , deve ser vivido como um tempo de retiro espiritual e deve ser simultaneamente comunitário e individual . Comunitário , porque é feito em conjunto com toda a Igreja, a grande comunidade dos crentes na qual estamos inseridos; e deve ser também individual , isto é, ser vivido ao nível da relação pessoal de cada um com Deus. O tempo quaresmal , tempo de retiro, deve levantar-nos desde o início algumas questões: - Até que ponto estamos ou não a permitir que a Palavra de Deus ilumine a vida cristã de cada um de nós? - Até que ponto o facto de Jesus Cristo ter dado a sua vida por mim, influencia a minha relação com os irmãos, com o meu próximo, ao nível da entreajuda ou do perdão das ofensas, por exemplo? - Até que ponto a certeza da Ressurreição me leva, desde já, a procurar uma maior intimidade com Jesus Cristo, morto e Ressuscitad

Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2024

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Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade Queridos irmãos e irmãs! Quando o nosso Deus Se revela, comunica liberdade: « Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egipto, da casa da servidão » ( Ex  20, 2). Assim inicia o Decálogo dado a Moisés no Monte Sinai. O povo sabe bem de que êxodo Deus está a falar: traz ainda gravada na sua carne a experiência da escravidão. Recebe as «dez palavras» no deserto como caminho de liberdade. Nós chamamos-lhes «mandamentos», fazendo ressaltar a força amorosa com que Deus educa o seu povo; mas, de facto, a chamada para a liberdade constitui um vigoroso apelo. Não se reduz a um mero acontecimento, mas amadurece ao longo dum caminho. Como Israel no deserto tinha ainda dentro de si o Egito (vemo-lo muitas vezes lamentar a falta do passado e murmurar contra o céu e contra Moisés), também hoje o povo de Deus traz dentro de si vínculos opressivos que deve optar por abandonar. Damo-nos conta disto, quando nos falta a esperança e v

Nesta Quaresma... não te contentes

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Não te contentes em receber a cinza na cabeça . Lembra-te que és pó. Não te contentes em arrepender-te. Acredita no Evangelho. Não te contentes em converter os outros. Converte-te .   Não te contentes em mudar a cor das coisas. Muda as coisas. Não te contentes em ser feliz. Faz feliz alguém. Não te contentes em esperar a Terra Prometida. Aceita o Reino que já chegou.   Não te contentes em ler este poema de boas intenções. Faz o teu de realidades. (recebido via email) Sugestões: O “Sacramento” da Quaresma Sair do pecado e entrar no Reino de Deus Os cinco defeitos de Jesus

Quaresma: caminhada universal da Igreja

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Eis-nos chegados ao santo tempo da quaresma! Nos primeiros domingos do Tempo Comum , a Liturgia da Igreja propôs-nos o Evangelizador e o Evangelho vivo – Jesus – a anunciar o Reino de Deus e convidando à conversão. Entramos, agora, na primeira fase do ciclo pascal que consiste em seguir a Cristo no deserto para, como novo Povo de Deus, refazermos com Ele o êxodo «desde o Nilo ao Jordão», prosseguindo, depois, até ao Pentecostes da nova Aliança. O  Diretório sobre a piedade popular e a Liturgia,  de 17 de dezembro de 2001 (ler em  EDREL 5649-5939), fornece-nos uma descrição sintética deste tempo litúrgico: « A Quaresma é um tempo que precede e dispõe para a celebração da Páscoa. Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de recurso mais frequente às «armas da penitência cristã »:   a oração, o jejum e a esmola  (cf.  Mt  6, 1-6.16-18)» (n.º 124 = EDREL 5772). Neste  sumário  estão sint

Quaresma, tempo de conversão

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A nossa caminhada quaresmal não pode contentar-se com formalidades nem como o pouco mais ou menos… há-de atingir-nos no mais profundo de nós mesmos, levar-nos à conversão. Converter-nos é “ morrer com Cristo para com Ele ressuscitarmos ”. A conversão autêntica, por isso, faz doer, implica cortar, deixar, mudar, reformar… o que sempre doer. Se o não faz… é porque ainda “ não pusemos o dedo na chaga ” e ainda continuamos nas formalidades e nos atos exteriores que nada têm a ver com o nosso íntimo. É mais fácil darmos uma esmola, deixarmos de tomar um cálice… do que evitarmos seriamente uma ocasião de pecado, fazer guerra ao egoísmo… Não, nesse caso, a Quaresma ainda não atingiu a raiz da nossa personalidade, nem nos conferirá o direito de tocar as campainhas da Páscoa . Celebrar a Quaresma é vermo-nos ao espelho de Cristo e encararmo-nos à luz das suas exigências. Não nos deixará ficar na superficialidade. ***** Diz a Sagrada Escritura:  « O jejum que me agrada é este

Celebrações Penitenciais no tempo da Quaresma

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Ao longo da Quaresma multiplicam-se as celebrações penitenciais, de todo o género: comunitárias com a acusação e absolvição individuais, preparadas ao longo de encontros e, no dia e hora determinados, cada penitente se aproxima do confessor… Não há Quaresma bem vivida, nem Páscoa , sem a celebração do sacramento da confissão ou reconciliação. Nem católico consciente que o não receba. O pecado desumaniza, é experiência de desordem, de destruição da nossa dignidade, de solidão, de tristeza. Onde Deus não está não existe alegria. Embora humano e universal, para quem tem fé, ele não é o indicador da identidade humana. As experiências do bem e do pecado encontram-se em nós, no nosso íntimo: ou somos bons ou pecadores. Por dom de Deus, porém, estamos chamados a ser, graças à obra salvadora de Cristo, filhos de Deus e irmãos de Jesus… e é no sacramento do perdão, depois de cairmos na situação de pecado, que isso se realiza. ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Foi Deus Quem

Quaresma é tempo de penitência e reconciliação

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Quaresma – Tempo de Penitência e Reconciliação A Igreja, na  Liturgia das Horas , reza todas as sextas-feiras do ano o Salmo 50. Ao longo da Quaresma , na Eucaristia , é rezado cinco vezes, quatro das quais nos primeiros dias: “ Tende compaixão de mim, ó Deus… ” Que “compaixão”? Não nos enganemos, não se trata tanto de pedir perdão das nossas faltas mas de um chamamento à conversão: a certeza de um futuro sempre aberto e possível, por mais densas que sejam as sombras que envolvam a nossa vida pessoal e comunitária. Trata-se de um pedido insistente que o Senhor realize o seu projecto salvador e reconciliador em nós e no mundo. E se aproveitássemos este tempo da Quaresma , como a Igreja nos convida, para vivermos plenamente este Salmo, encontrando um padre para celebrarmos a Penitência e a Reconciliação , “ acolhermos o perdão de Deus e dele sermos testemunhas junto dos outros ”? *** Diz a Sagrada Escritura: « Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os peca

Da Quaresma à Páscoa - «És pó e ao pó voltarás» (Génesis 3,19)

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«És pó e ao pó voltarás» (Génesis 3,19). Quando? Amanhã? No próximo ano? Daqui a 20 anos? Que importa... Esse grão de pó sobre a tua cabeça é o teu destino inelutável.  Por isso emprega bem os teus curtos anos, converte-te, volta-te para Cristo, que só ele te pode dar perdão e vida. É assim que começamos a Quaresma , tempo de conversão e austeridade, mas também tempo de uma alegria contida, a alegria de um coração purificado.  Trata-se de nos prepararmos para as festas pascais . A Quaresma é o caminho para uma festa! « Quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa » (Mateus 6,16). Escutemos bem estas palavras e apliquemo-las como norma de conduta, não apenas na Quaresma mas em toda a nossa vida cristã, porque ela não é senão uma longa preparação para as festas pascais definitivas. « Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto

A Reconciliação pela Páscoa

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Continua a ter sentido a celebração do sacramento da confissão pela Páscoa .  O caminho quaresmal da purificação e de conversão… leva-nos, naturalmente, à reconciliação com Deus, connosco e com os outros . Este sacramento –  chamemos-lhe: “confissão”, “penitência” ou “reconciliação”  – foi instituído pelo Senhor no dia de Páscoa e é, de facto, o sacramento da Páscoa .  Na tarde desse dia, a Igreja recebeu do seu Senhor a missão de anunciar a Boa Nova da Misericórdia : Jesus soprou sobre os Apóstolos reunidos no cenáculo e disse-lhes: “ Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos ” (Jo 20, 22-23). É bom entrarmos na Páscoa – a passagem com Cristo para a Vida Nova – celebrando com humildade este sacramento que nos leva a morrer para o pecado e a reconciliarmo-nos com Deus, com os outros e connosco… para podermos acolher em nós a Vida do Ressuscitado . ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Àquel

Quaresma é tempo de ainda mais oração

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Quaresma – tempo de mais oração A tradição cristã e a liturgia da Igreja apontam-nos o tempo da Quaresma como dos mais propícios para o exercício das práticas espirituais. Entre elas destaca-se a leitura da Palavra de Deus como caminho e apoio para a oração pessoal. Muitos santos converteram-se por uma simples frase do Evangelho . Há palavras que nos atingem totalmente e nunca mais desaparecem da nossa consciência. E compreende-se: elas foram ditas e escritas… para ti, para mim. Porque não ler todos os dias os textos da Santa Missa ? Hoje, é uma possibilidade ao alcance de todos… Ao rezarmos, a primeira preocupação deve ser o desejo sincero de estabelecer uma relação afectiva com Deus , com Seu Filho Jesus Cristo , graças ao Espírito Santo que reza em nós.  Uma coisa é certa: sem vida de oração não existe vida de fé. “ Creio tanto quanto rezo ”! *** Diz a Sagrada Escritura: « Pai, chegou a hora! Glorifica o Teu Filho para que Ele Te glorifique a Ti…»   (Jo, 17, 1)