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Um tempo para dizer que Jesus Ressuscitou

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Nem tudo está terminado na Vigília da Ressurreição . A festa da Páscoa estende-se por uma semana de semanas, ou seja, por cinquenta dias, tantos quantos foram os que o Ressuscitado conviveu com os Apóstolos , ora mostrando-se ora ocultando-se aos olhos deles. Os discípulos, nos intervalos das aparições, iam repetindo, a cada amigo que encontravam, a grande novidade que lhes enchia a alma:  «Cristo ressuscitou».   Ainda hoje são essas as palavras utilizadas pelos cristãos orientais quando se saúdam no Domingo da Ressurreição . Com elas também, em muitas aldeias, vilas e cidades do nosso País, o pároco cumprimenta as famílias durante a visita pascal. Ao aspergir com água benta cada casa e os que nela habitam, o sacerdote, dirigindo-se aos membros da família reunida na melhor sala da habitação, anuncia-lhes:  «Cristo ressuscitou. Aleluia. Aleluia»,  recebendo como resposta:  «Aleluia. Aleluia».   E de seguida, cada um beija a imagem do Senhor crucificado que lhes é apresen

VIA LUCIS - Caminho da Luz

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« LUZ GLORIOSA . São estas as primeiras palavras de um dos mais antigos hinos cristológicos. O Cristo Ressuscitado é a luz do mundo.  Foi isto que motivou a vasta reflexão feita pelo Vaticano II para descobrir o mistério da Ressurreição . Antes, a atenção fixava-se de preferência na cruz.  Ela é o “altar do mundo”, e é mais do que justo venerá-la. Nela “ esteve suspenso o Salvador do Mundo ” ( Sexta-Feira Santa, Convite na apresentação da Cruz ). Mas Ele sofreu e morreu para ressuscitar.  Não podemos parar na cruz.  Paixão e Ressurreição são duas faces inseparáveis da mesma medalha. Cristo «foi  entregue por causa das nossas faltas e ressuscitado para nossa justificação » (Rm 4, 25). Também a Ressurreição tem valor salvífico: « Se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a nossa fé » (1 Cor 15,14). Por outro lado, « Cristo, ressuscitado dentre os mortos já não morre; a morte já não tem domínio sobre Ele » (Rm 6,9). O Cristo que eu encontro na Liturgia , n

A Reconciliação pela Páscoa

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Continua a ter sentido a celebração do sacramento da confissão pela Páscoa .  O caminho quaresmal da purificação e de conversão… leva-nos, naturalmente, à reconciliação com Deus, connosco e com os outros . Este sacramento –  chamemos-lhe: “confissão”, “penitência” ou “reconciliação”  – foi instituído pelo Senhor no dia de Páscoa e é, de facto, o sacramento da Páscoa .  Na tarde desse dia, a Igreja recebeu do seu Senhor a missão de anunciar a Boa Nova da Misericórdia : Jesus soprou sobre os Apóstolos reunidos no cenáculo e disse-lhes: “ Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos ” (Jo 20, 22-23). É bom entrarmos na Páscoa – a passagem com Cristo para a Vida Nova – celebrando com humildade este sacramento que nos leva a morrer para o pecado e a reconciliarmo-nos com Deus, com os outros e connosco… para podermos acolher em nós a Vida do Ressuscitado . ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Àquel

Tríduo Pascal - ponto culminante do ano litúrgico

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Num documento da reforma litúrgica que dá pelo nome de “Normas Gerais do Ano Litúrgico e do Calendário Romano” lêem-se estas palavras: “ O sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor é o ponto culminante de todo o ano litúrgico ” (NGALC 18; EDREL 856).  A este sagrado Tríduo chama-se também Tríduo Pascal: “tríduo”, por abranger um período de três dias consecutivos; “pascal”, por acontecer nas imediações da Páscoa de Jesus. Afirmar que o Tríduo é o ponto culminante do ano litúrgico equivale a dizer que ele é o verdadeiro centro de toda a liturgia cristã. Ele não é uma simples festa, mas a festa das festas; não é apenas uma grande solenidade, mas a solenidade das solenidades cristãs (cf. Catecismo da Igreja Católica , n. 1169).  Não há, no decurso do ano litúrgico, nada maior do que ele. Santo Agostinho chamava-lhe “Tríduo de Cristo morto, sepultado e ressuscitado”. Qual a razão desta importância ímpar do Tríduo Pascal, perguntarão os nossos leitores?  A resposta volta a dá-

Vida Nova

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Graças à ressurreição de Jesus, o cristianismo não é uma religião de morte mas de vida.  Jesus falou muitas vezes da necessidade da cruz, anunciou a sua paixão e morte, mas acrescentava sempre que ressuscitaria.  O seu olhar não se fixava no Calvário mas no triunfo glorioso, três dias depois de morrer. Ao longo da sua vida, Jesus ressuscitou três pessoas que voltaram à vida que tinham antes de morrer, e agora, como todos os seres humanos, aguardam a ressurreição final.  Com Ele não foi assim. Ao ressuscitar, seu corpo foi cheio de uma vida superior, espiritual divina.  A sua identidade corporal continua mas totalmente transformada interiormente: “ Vede as minhas mãos e os meus pés, sou Eu! ” (Lc. 24, 34) Pela sua ressurreição Jesus entrou numa vida nova, vida nova que começou a espalhar-se pela humanidade e destinada a todos aqueles que acolhem e procuram viver a sua mensagem. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Porque procurais Aquele que vive entre os mortos? Não está aqu

Jesus ressuscitou!

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Na manhã da Páscoa, dois acontecimentos preocuparam os discípulos de Cristo: viram-n’O morto na cruz e, depois, sepultado. Agora, recebem a notícia de que o seu túmulo está vazio. Convictos de que a notícia era fruto da sensibilidade feminina, vão certificar-se: o Corpo de Jesus não está e o sudário e as ligaduras que O envolveram, dobrados, em ordem. Recordando o que Jesus lhes havia dito, um deles acredita: Jesus ressuscitou. Não vão à procura de Jesus, é Jesus que vai ao seu encontro, “se deixa ver” com as marcas dos pregos e da lança, acompanha-os, come com eles… e “os olhos abrem-se e reconhecem-n’O”. É Ele, está vivo, ressuscitou… Quando morreu na cruz… desanimaram, o sonho lindo acabou… e a ressurreição, porém, tudo esclarece, é o selo divino na obra de Jesus. Transformados, convictos, vão pelo mundo fora, enfrentando perseguições e a própria morte, a anunciar que Jesus venceu a morte e que, para além da morte, a vida continua. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Nó