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«Deus é, para nós, um Pai de misericórdia»

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Quantas vezes, ao lermos e reflectirmos sobre a Parábola do Filho Pródigo (Lc.15, 11-32), não nos identificamos com o filho mais novo na atitude de «ruptura» inicial com o Pai, no posterior estilo de vida muito pouco em conformidade com a vontade e o projecto desse mesmo Pai e, finalmente, não reconhecemos na sua atitude final uma atitude semelhante à que também assumimos quando nos aproximamos do Sacramento da Reconciliação para nos encontrarmos, de novo e em ambiente de festa, com Deus-Pai? Ao mesmo tempo, quantas vezes não nos identificamos com a atitude invejosa e cheia de cólera do filho mais velho, ao não aceitar o irmão de volta à casa paterna? No entanto, e apesar do nome dado à parábola, a personagem principal é o PAI, pois são as Suas atitudes e palavras que, de um modo singelo mas marcante, nos revelam todo o Amor e Misericórdia que Deus-Pai tem para com os pecadores. Se reflectirmos com atenção naquela parábola, constatamos que, contrariamente ao que seria de esperar

Jornal "Avé Maria" - Nº 2598 (Semanário) - Vila Real - 20 de Fevereiro de 2011

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Liberdade Religiosa Foi no Concílio Vaticano II que a Igreja Católica reconheceu, pública e oficialmente, que a liberdade religiosa é um direito da pessoa. Até aí imperava o “direito da verdade” e ela é a única religião verdadeira. No séc. XIX, alguém escreveu: “A Igreja professa que o erro nasce sem direitos, vive sem direitos, morre sem direitos, e só a verdade está na posse do direito absoluto”. Mas há circunstâncias a ter em conta. Aquele Concílio chamou a atenção para a necessidade de distinguir entre o erro, sempre a rejeitar, e quem erra, cuja dignidade há-se ser sempre respeitada, inclusive quando abraça convicções religiosas falas ou insuficientes. Se é um direito que nasce da dignidade da pessoa a liberdade religiosa pode não ser, apenas, objecto de tolerância mas de reconhecimento, e inclui o direito a praticar ou não a sua religião, nela educar os filhos, sem que a sua situação social seja afectada. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « O Senhor é Espírito, e onde

Jornal "Avé Maria" - Nº 2597 (Semanário) - Vila Real - 13 de Fevereiro de 2011

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Tolerância e Respeito Numa sociedade onde coexitem tantas e tão diferentes convicções religiosas, sociais, políticas... não basta a tolerância, é indispensável o respeito perante as convicções dos outros. A tolerância pode ser o primeiro passo: é, sem dúvida, melhor que a intolerância mas, no fundo, pode não ser muito diferente da indiferença: "Que cada um pense o que quiser, não me interessa, nem disso quero falar"! Este género de tolerância, parece-me, nunca levará à verdadeira convivência. O respeito implica esforço para compreender o outro e os seus pontos de vista, mesmo que os conflitos surjam e as convicções manifestadas nos pareçam intoleráveis. A atitude de respeito, que ca um deve cultivar, impede a imposição do nosso ponto de vista, a pressão, leva-nos a viver, a testemunhar, com entusiasmo e alegria, as nossas convicções. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « Quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas sem saber para onde vai; porque as trev