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Sobre… O Concílio Vaticano II

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Concílio Vaticano II “O concílio Vaticano II formulou nos seus documentos um importante programa de renovação cristã, que nada tem a ver com os abusos cometidos em nome de um pretenso «espírito conciliar».  Hoje o mundo sofre de uma profunda crise de valores espirituais, para a qual contribuíram o afã de bem-estar da sociedade de consumo, a perda do sentido sobrenatural da vida e um reducionismo religioso que contempla o Cristianismo e a Igreja sob uma óptica primordialmente terrena.  A Igreja tem de ser agora a defensora de valores tão essenciais como o direito à vida, a dignidade do homem e a unidade da família.  Na nova humanidade de fins do século XX [início do século XXI], o Cristianismo aparece – do mesmo modo como nos eus começos – como a religião dos discípulos de Cristo que, com a ajuda da Graça. Procuram corresponder à sua vocação de cristãos. «Promover o incremento da fé católica e uma saudável renovação dos costumes do povo cristão, e adaptar a disciplina eclesiástica

O ato de fé

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A fé é um dom de Deus não para um grupo de privilegiados mas para toda a gente, independentemente dos méritos de cada um. Não se inventa, como não inventamos um deus a nosso gosto e medida, seria desonesto. Simultaneamente a fé é ato da nossa vontade, exige decisão, interpela a nossa liberdade e responsabilidade de que não prescinde. Deus dá-a, nós aceitamo-la ou não. Ninguém pode dizer “eu creio” por mim, neste campo não há procurações. O “eu creio” é constitutivo da fé em cada um. Nem se refere tanto a uma doutrina, mas refere-se à Pessoa de Jesus Cristo em Quem decidimos colocar a nossa esperança. Por outro lado, a fé exprime-se na ação, nas atitudes, implica-nos inteiramente na resposta a dar. Neste Ano da Fé somos convidados a revitalizar a nossa fé, isto é, a pô-la no centro – como o mais importante – na nossa vida de cristãos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Esforçai-vos por juntar à vossa fé uma vida virtuosa ”. (II Ped. 1, 5) ***** Mais do que os indiferent

A Igreja no mundo

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O Concílio Vaticano II procurou colocar a Igreja no seu tempo, no mundo.  O último grande Concílio – e que continuava a influenciar o mundo cristão – foi o de Trento , marcado pela polémica com o protestantismo e a divisão. Quando hoje abrimos os manuais de teologia anteriores ao Vaticano II, constatamos como nós, católicos, nos sentimos atacados pelos primeiros reformadores e pelo modernismo.  Os teólogos deviam estar preparados para defenderem vigorosamente a doutrina católica. Saímos dos Seminários preparados para, na polémica, “jogarmos à defesa”.  A revelação divina praticamente reduzia-se aos ensinamentos do Magistério que nos propunha a doutrina a saber e a procurar viver. Estas perspetivas foram abandonadas no último Concílio.  A Igreja tem de falar a linguagem do seu tempo e de cada povo. Tarefa permanente que nos obriga a olhar o mundo e a ser solidária da humanidade, nas suas alegrias e dificuldades. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Pela sua morte na Cruz, Cris