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Eu também sou candidato!

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Vivemos um tempo em que parece que as pessoas fogem, cada vez mais, dos compromissos (particularmente daqueles a longo prazo, que exigem persistência, empenho, tolerância e espírito de sacrifício); e m que evitam as palavras claras [“ Sim. Sim. Não. Não .” (Mt.5, 37)], antes preferindo o “nim”, o “talvez” ou expressões mais ou menos dúbias.  Este também parece ser um tempo cada vez mais de “ modas ”, passageiras ou efémeras, do que de valores perenes, que dão sabor à vida e suportam uma vontade, ainda que muitas vezes contra a corrente! Este é um tempo do “ politicamente correto ”, de propostas “ fraturantes ” (seja lá o que isso for!), mas, também, de conversas estagnadas, estéreis, que nenhuma melhoria trazem às pessoas, antes envenenam o ambiente familiar e sócio-comunitário.  Este parece ser um tempo do “ salve-se quem puder ”, do “ usar e deitar fora ”, das pessoas descartáveis, de pura recusa ou intolerância ao sofrimento, de cada um se servir e de não servir! Mas também é

Passeio-convívio anual dos Acólitos de Constantim

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No passado dia 18 de agosto, os elementos do Grupo de Acólitos de Constantim , acompanhados pelo seu pároco, Pe. Ricardo Pinto, realizaram o seu passeio-convívio anual. Desta vez, cumpriram um itinerário pela região do Douro Litoral, tendo visitado o Mosteiro de S. Martinho de Caramos, o Mosteiro de Pombeiro e o Mosteiro de São Bento de Singeverga . O motivo principal da visita ao Mosteiro de Caramos (Felgueiras, diocese do Porto), está intimamente ligada ao facto de Frutuoso Gonçalves (S. Frutuoso de Constantim) , nascido (c. de 1070) e falecido em Constantim (10.11.1162), ter iniciado a sua vida monástica sob a regra de Santo Agostinho no Mosteiro de Caramos em 28.08.1090, e ter sido eleito canonicamente seu Prior, confirmado a 18.01.1124 pelo arcebispo de Braga, D. Payo Mendez. Após seis anos de priorado a orientar a sua comunidade, pediu renúncia do cargo e partiu para visitar os lugares santos de Jerusalém. Tendo regressado para junto dos seus irmãos no mosteiro de

Educar para a Fé, uma missão partilhada

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O Município de Vila Real promoveu, no passado dia 18 de abril, no Grande Auditório do Teatro “Manuel do Nascimento Martins” - Vila Real, a realização das I Jornadas de Educação, sob o tema: “Educar , uma missão a partilhar”. Enquanto participante nestas Jornadas, e no decorrer das mesmas, algo provocou em mim a necessidade de compartilhar uma reflexão, ainda que sucinta, sobre a educação para a Fé em Jesus Cristo, uma missão que é, ou deve ser, partilhada por todos os fiéis de uma comunidade paroquial, cada qual com o seu carisma, com a sua vocação, com a sua disponibilidade, com o seu ser em relação com o Outro e com os outros! Diz um provérbio africano que, “ Para educar uma criança, é necessária toda uma aldeia ”, isto é, mesmo sem esquecer que “ A família é o primeiro lugar de educação humana e cristã ”, educar não deve ser dever ou direito exclusivo dos pais e/ou da família (mais ou menos alargada), antes é algo que deve ser assumido por todos aqueles que fazem parte da me