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O filho preferido e outras reflexões sobre os filhos!

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O filho preferido Um dia perguntaram a uma mãe qual era o seu filho preferido, aquele que ela mais amava. Ela, deixando entrever um sorriso, respondeu: " Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, respondo-lhe. O filho preferido, aquele a quem me dedico de corpo e alma, é o meu filho doente até ele sarar. O meu filho que partiu, até ele voltar. O que está cansado até ele descansar. O que está com fome, até ele se alimentar. O que está com sede, até ele beber. O que está estudando, até aprender. O que está nu, até se vestir. O que não trabalha, até se empregar. O que namora, até se casar. O que é pai, até ter filhos. O que prometeu, até cumprir. O que deve, até pagar. O que chora, até se calar ." E, já com um semblante nublado pela tristeza, bem distante daquele sorriso inicial, concluiu: " O que já me deixou até o reencontrar ". (Autor desconhecido) Os vossos filhos não são vossos filhos Os vossos filhos não

O maior defeito!

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Havia uma mulher corcunda que vivia muito triste com a grande bossa que tinha nas costas. Andava sempre muito curvada, como quem procurava com os olhos tristes um pouco de felicidade. Mas, mais que o defeito físico, ela tinha um grave defeito moral: era uma má-língua, invejosa, passava a vida a dizer mal de toda a gente. Um dia, ela encontrou um objeto mágico que pertencia a um génio. Quem possuísse esse objeto podia fazer quatro pedidos que seriam infalivelmente satisfeitos. A mulher resolveu então fazer os quatro pedidos. Eis o primeiro: - Eu queria ter uma casa muito mais bonita que a da chata, daquela intriguista e pedante D. Felisbela. Ainda o pedido quase não tinha sido formulado e... zás: apareceu-lhe uma casa espetacular. Veio o segundo pedido: - Eu queria ter um carro ultramoderno, mais potente que o do vaidoso, pedante e insuportável Senhor Tomé. Como que por encanto, apareceu-lhe na frente um carro sensacional. Animada, fez o terceiro pedido: - Eu q

Duas formas de incenso | Orações

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Perto da igreja, havia uma oficina onde o ferreiro labutava de sol a sol dando ao fole, deitando carvão ao fogo, batendo o ferro na bigorna. Um dia, conta Catulo da Paixão Cearense , autor do célebre Luar do Sertão, um minúsculo floco da forja saindo numa nuvem escura de fumo encontrou-se com um outro minúsculo floco de incenso que, saído da igreja, pairava no ar, numa nuvem ténue e perfumada. Ao ver-se invadida por aquela conspurcada nuvem da forja do ferreiro, o minúsculo floco de incenso disse: - Afasta-te de mim, profano fumo. Não me venhas conspurcar! Não manches a minha candura! Ao que o floco saído da forja do ferreiro respondeu: - Eu venho do turíbulo do malho. Se estou suja é do incenso do trabalho, e minha negridão não me escurece. Eu sei que sou profana e sou da forja, mas se vens de um altar, eu venho duma forja, a forja é também um altar, e o trabalho é uma prece Esta pequena parábola vem-nos dizer que o trabalho também se pode transformar em oração

Mãos em Prece | Albrecht Dürer

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Mãos em Prece | Albrecht Dürer Por volta de 1490, dois jovens amigos, Albrecht Dürer e Franz Knigstein , queriam ser artistas. Porque eram muito pobres, trabalhavam para se sustentar enquanto aprendiam a pintar quadros. O trabalho manual, como é natural, ocupava a maior parte do seu tempo. Por isso, o progresso nos estudos era muito lento. Um dia, chegaram a um acordo: lançariam sortes e aquele que perdesse continuaria a trabalhar para sustentar os estudos do outro. Albrecth foi o vencedor e continuou a estudar enquanto Franz continuaria a trabalhar num trabalho pesado para pagar os estudos do amigo. Mas do acordo constava também esta cláusula: quando o que estudava se tornasse famoso, financiaria os estudos do amigo que se tinha sacrificado por ele. Albrecht estudou e logo verificaram que ele não tinha apenas talento mas era um autêntico génio. Já famoso, voltou até junto do amigo e logo verificou o elevado preço que o amigo tinha pago para lhe subsidiar os estudos: os

MARIA, Senhora de Jerusalém

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Nossa Senhora de Jerusalém (ícone) Em 17 de Fevereiro de 2006 foi morto, na Turquia, o P. André Santoro, missionário italiano. A sua grande preocupação foi defender a dignidade da mulher que ele via menosprezada e explorada. Porque a sua actuação e pregação eram incómodas para muitos, foi morto, na igreja, logo após a celebração da Santa Missa, a mando daqueles que se viam prejudicados pelas palavras e acção libertadora da mulher levada a cabo pelo missionário. É da sua autoria esta ladainha de Nossa Senhora . « MARIA, Senhora de Jerusalém Onde te ofereceste com Jesus ao pé da cruz. Maria Senhora do Cenáculo Onde recolheste o sopro do Espírito Santo , Maria Senhora de Éfeso, Onde chegaste com João "o teu filho" Enviado em missão pelo Espírito: roga por nós. Maria mãe da ovelhinha fora do redil, Mãe de quem não conhece o teu Filho, Mãe daqueles que "não sabem o que fazem": Roga por nós. Maria mãe das almas sem vida, Mãe das mentes s

A obediência ideal: viver a obediência do Filho!

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  Evangelho segundo São João “Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: « Meu Pai trabalha incessantemente e Eu também trabalho em todo o tempo ». Esta afirmação era mais um motivo para os judeus quererem dar-Lhe a morte: não só por violar o sábado, mas também por chamar a Deus seu Pai, fazendo-Se igual a Deus. Então Jesus tomou a palavra e disse-lhes: « Em verdade, em verdade vos digo: o Filho nada pode fazer por Si próprio, mas só aquilo que viu fazer ao Pai; e tudo o que o Pai faz também o Filho o faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho e Lhe manifesta tudo quanto faz; e há-de manifestar-Lhe coisas maiores que estas, de modo que ficareis admirados. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida , assim o Filho dá vida a quem Ele quer. O Pai não julga ninguém: entregou ao Filho o poder de tudo julgar, para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que O enviou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem ouve a minha palavra e

Os cinco defeitos de Jesus

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Primeiro defeito: Jesus não tem boa memória Na cruz, durante a Sua agonia, Jesus ouviu a voz do ladrão que estava crucificado à Sua direita: « Jesus, lembra-te de mim quando tiveres entrado no teu reino » (Lc 23, 42).   Se tivesse sido eu, tinha-lhe respondido: « Não te esquecerei, mas os teus crimes têm que ser expiados, pelo menos, durante 20 anos no purgatório ».  No entanto, Jesus respondeu-lhe: « Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso » (Lc 23, 43). Jesus esqueceu todos os pecados daquele homem.  Bortolomé Esteban Murillo O regresso do filho pródigo (1667-1670) A parábola do filho pródigo conta-nos que este, de volta à casa paterna, prepara no seu coração aquilo que dirá ao pai: «Meu pai, pequei contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho ». (Lc 15, 21)   Mas o pai, quando o vê chegar ao longe, já tinha esquecido tudo; corre ao seu encontro, abraça-o e não lhe dá, sequer, tempo para dizer o que tinha preparado, e diz ao