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A mostrar mensagens de maio, 2012

Pentecostes

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Mais que uma Pessoa, no Pentecostes – cinquenta dias depois da Páscoa – celebramos um acontecimento que faz tomar consciência da presença do Espírito de Deus no mundo, muda as relações entre Deus e os homens, leva à plenitude a Páscoa de Jesus, completa pelo Espírito Santo a sua obra redentora. A partir do Pentecostes, os Apóstolos leram a Sagrada Escritura e a própria vida de Jesus com outros olhos.  “ Jesus que vós matastes, Deus ressuscitou-O e nós somos testemunhas. Ele nos envia a anunciar a Boa Nova ao mundo inteiro até ao fim dos tempos. ”  E aqueles homens que, dias antes, negaram e traíram Jesus, O abandonaram cobardemente e se esconderam com medo… nunca mais tremeriam diante de um tribunal humano. E este Espírito que transformou os Apóstolos está presente no mundo, na Igreja. A Igreja comunica-O pelos Sacramentos , nomeadamente pelo Batismo e Confirmação .  Que fazemos nós desta Presença? ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ninguém pode dizer ‘Jesus é o Senhor?

A consciência dos Jovens quanto à sua missão na Igreja

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(Este texto foi elaborado no âmbito das Jornadas Diocesanas da Juventude, realizadas no 10 de Junho de 1998, no Colégio Salesiano de Poiares - Régua, e promovidas pelo Secretariado Diocesano da Juventude de Vila Real, e que agora partilho, particularmente, com os jovens visitantes deste blogue.) Introdução Fundada por vontade expressa de Jesus Cristo (1) , a Igreja inicia a sua actividade de anúncio do Evangelho, cresce, fortalece-se e renova-se constantemente pela força operante e consoladora do Espírito Santo, enviado pelo mesmo Jesus Ressuscitado que antes O havia prometido: « Quando vier o Paráclito, que vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da Verdade, que vem do Pai, ele dará testemunho de mim. » (Jo.15,26). Esta Igreja, « comunidade de fé, esperança e caridade, (...) que no Credo confessamos ser una, santa, católica e apostólica » (LG,8) é constituída por todos os que « fomos baptizados no mesmo Espírito, para formarmos um só corpo » (1 Cor.12, 13), pois « assim como

A propósito das Bem-aventuranças

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Ao lermos, na Sagrada Escritura, as Bem-aventuranças , facilmente podemos verificar que nesse Seu discurso Jesus anuncia o Reino de Deus como um tempo de felicidade , bem como apresenta as disposições interiores necessárias para quem quiser acolher e viver o Reino de Deus. Elas são, realmente, o programa de vida de Jesus, o resumo da Sua Boa Nova. E se em determinados momentos, Jesus faz exigências, para alguns terríveis, tais como: abandonar tudo e segui-Lo , o que Jesus propõe nas Bem-aventuranças não é uma renúncia, mas a felicidade total: « Felizes... !». As Bem-aventuranças e todos os ensinamentos de Jesus que as desenvolvem podem, assim, ser consideradas para todos os cristãos, como um « programa de acção na sua vida concreta política, social, económica, familiar ...» A nona e última Bem-aventurança surge como algo verdadeiramente novo, pois passa-se da « perseguição por causa da justiça » para a « perseguição por causa de Mim », por causa de Jesus. No Antigo Testament

Comunicações Sociais

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Desde que os escritores do Novo Testamento pegaram na caneta e escreveram para continuar, por escrito, o anúncio da Palavra de Deus às comunidades cristãs, a Igreja entrou numa empresa de comunicação que faz parte da sua essência. Nascida do anúncio da ressurreição de Cristo e sobre ele alicerçada, a Igreja é Cristo a continuar a comunicar-se. A importância destes meios é evidente para ela a todos os níveis. Hoje [20 de Maio] é o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais com o tema, escolhido pelo Santo Padre, “ Silêncio e Palavra: Caminho de Evangelização ”. A palavra tem necessidade de silêncio para ser refletida, “ para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório ”. Para isso, continua o Papa, “ é necessário criar um ambiente propício, (…) capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons ”. Perante tantas propostas que aqueles meios nos oferecem… o silêncio é indispensável para interiorizarmos, confrontarmos e descobrirmos o caminho a seguir. *****

A Virgem Maria

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A Virgem Maria é modelo que todos somos chamados a imitar. Deus criou-nos à Sua imagem, diz a Bíblia, mas nós, embora criaturas excelentes e imagem de Deus, não somos Deus. Maria é a criatura que corresponde plenamente à ideia de Deus ao criar-nos, é o que Ele queria que nós fôssemos. A Igreja, ao longo dos séculos, procurou aprofundar o ser de Maria, o que é fundamental na nossa Mãe do Céu. Imitá-La é procurar ser como Ela. O Evangelho dela não nos transmite grandes gestos nem muitas palavras, mas o indispensável: perante Deus diz: “ Faça-se em Mim segundo a tua palavra ”, diante das necessidades diz: “ não têm vinho ”, perante Cristo diz: “ Fazei tudo o que Ele vos disser ”. Eis o modelo a imitar: obedecer a Deus, ajudar o necessitado. Na cruz, na tribulação, na angústia… está de pé. Ela é a glória da Igreja e a grande oferta ao mundo. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Quando chegou o tempo que tinha determinado, Deus enviou o Seu Filho, que nasceu de uma Mulher e esteve

Deus precisa de nós

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Cada um de nós é chamado por Deus a acolher a Boa Nova, a descobrir que Ele nos ama com um amor sem medida, amor que, naturalmente, exige resposta da nossa parte. Qual? Aqui intervém o mistério de Deus e a nossa consciência. Podemos corresponder de mil maneiras: família, profissão, serviço dos outros, quantas vezes em coisas muito modestas: é possível dar a vida por amor e não se levantar uma estátua… Alguns, porém, recebem um chamamento particular: são chamados por Deus a servir o Evangelho, isto é, a testemunhar o seu amor consagrando-lhe toda a vida, na oração contemplativa, no serviço de uma comunidade cristã – padre, no anúncio do Evangelho aos que ainda o desconhecem – missionário… Não são seres excepcionais mesmo que a sua vida porventura o venha a ser. Deus precisa de homens e de mulheres que O sirvam nestes mistérios. Vale a pena quando escolhemos por amor. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus

Tempo Pascal são cinquenta dias!

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O Círio Pascal A Páscoa não se celebra apenas num dia, prolonga-se durante sete semanas, até ao Pentecostes . Estes cinquenta dias são como um só, uma única festa que se prolonga para recordar, viver, agradecer a ressurreição e a vida nova de Jesus . Um dos símbolos da Páscoa é o círio pascal que se acende em todas as Missas dominicais até ao Pentecostes , dia em que celebramos a vinda do Espírito Santo que ressuscitou Jesus e leva a Páscoa à plenitude. A alegria da Páscoa - a primeira e a maior festa dos cristãos – deve prolongar-se por todo o Tempo Pascal . As igrejas manifestam-no na ornamentação: mais flores e luzes, o círio pascal em destaque, o cântico do “ Aleluia ”, a escolha de cânticos com tonalidade pascal, dar preferência, na liturgia penitencial, à aspersão da água… É importante que este ambiente de alegria esteja presente nas celebrações. Para quê? Lembrar-nos que o Senhor ressuscitado vive no meio de nós para nos fortalecer e salvar. ***** Diz a Sa

Jesus ressuscitou!

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Na manhã da Páscoa, dois acontecimentos preocuparam os discípulos de Cristo: viram-n’O morto na cruz e, depois, sepultado. Agora, recebem a notícia de que o seu túmulo está vazio. Convictos de que a notícia era fruto da sensibilidade feminina, vão certificar-se: o Corpo de Jesus não está e o sudário e as ligaduras que O envolveram, dobrados, em ordem. Recordando o que Jesus lhes havia dito, um deles acredita: Jesus ressuscitou. Não vão à procura de Jesus, é Jesus que vai ao seu encontro, “se deixa ver” com as marcas dos pregos e da lança, acompanha-os, come com eles… e “os olhos abrem-se e reconhecem-n’O”. É Ele, está vivo, ressuscitou… Quando morreu na cruz… desanimaram, o sonho lindo acabou… e a ressurreição, porém, tudo esclarece, é o selo divino na obra de Jesus. Transformados, convictos, vão pelo mundo fora, enfrentando perseguições e a própria morte, a anunciar que Jesus venceu a morte e que, para além da morte, a vida continua. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Nó