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Quaresma - Tempo de jejum

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 Tempo de Quaresma , tempo de partilha, tempo de jejum… O Senhor diz-nos as suas preferências :  “ O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente… pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora ”. (Is. 58, 6-8) Jejuar assim exige que paremos para refletirmos sobre nós e a nossa vida, pensarmos um pouco mais nos outros, comprometermo-nos a agir concretamente, com os nossos próprios meios, pequenos ou grandes – renunciar a uma chávena de café, uma taça de álcool, um bolo, um programa de televisão…  O que importa é que sejamos sinceros e nos convertamos.  Paulo VI  insistia “ Todos os fiéis são chamados a fazer penitência, cada um à sua maneira; a conversão deve manifestar-se comunitariamente ”. Jejuamos… para partilhar. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Nem só de pão v

Quaresma - Tempo de partilha

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Na partilha de bens, os cristãos ocupam os primeiros lugares e as obras de inspiração cristã, como a  Cáritas , Conferências Vicentinas , a Obra do P. Américo e outras semelhantes… gozam, no geral, de boa reputação e de eficácia largamente reconhecida.  Não podemos gloriar-nos pois estamos sempre longe do que era necessário e “ não saiba a tua direita o que faz a esquerda ”… Quando lemos o Evangelho e, em particular, as Bem-Aventuranças ( felizes os pobres… ), apercebemo-nos de que são apelos ao absoluto, sentimos vertigens e, então, procuramos adaptá-las à nossa medida.  Seria, porém, incrível proclamar a fraternidade universal em Cristo e, ao mesmo tempo, deixar que muitos morram de fome enquanto tantos esbanjam. A caridade fraterna, e portanto a partilha, é “ sacramento ” – sinal – da presença de Cristo entre nós. Desde o princípio –  vede como eles se amam!  – a fraternidade atuante dos cristãos, entre eles e com os outros, é testemunho de fácil leitura para todos. ***

O sentido profundo da Quaresma

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Começa nesta semana.  Para muitos, a palavra é triste e evoca coisas desagradáveis: jejum, privações… Ter-se-á perdido o sentido profundo da Quaresma ? Como somos convidados a viver esta quadra litúrgica? A  Quaresma  é tempo de conversão, de nos voltarmos mais para Deus, ocasião para mergulhar no evangelho, redescobrir os textos essenciais que testemunha a maneira como as primeiras comunidades cristãs acolheram a Boa Nova proclamada por Jesus Cristo . É por isso tempo de mais oração: pessoal, em grupo, a partir da  Bíblia . Por que não organizar um grupo de oração com os vizinhos? Por que não rezar os textos propostos para a Santa Missa de cada dia? A Quaresma é tempo de jejum, de nos privarmos de certos alimentos e de coisas para partilhar. Privarmo-nos… só tem sentido se é para partilhar. Todos somos chamados a fazer penitência pessoal, cada um à sua maneira e a manifestarmos comunitariamente a nossa conversão. ***** Diz a Sagrada Escritura:  « Convertei-vo

Mensagem Quaresmal, no Ano da Fé

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Caros Irmãos e Irmãs! Exorto-vos a viver a Quaresma, os 40 dias, antes da Páscoa, na obediência da fé que é a resposta à revelação de Deus. A Fé actua pela caridade e sem obras é morta, mas a caridade não é mera assistência humanitária, sem Deus. O maior bem a dar ao ser humano é o Evangelho. A Mensagem de Quaresma do Papa Bento XVI pede para “ conhecermos o amor de Deus, por nele crermos ” (1 Jo. 4,16). A Fé e a Caridade são resposta indivisa a Deus, tendo a caridade a primazia e a fé a prioridade, pois, “ a fé precede a caridade mas só é genuína se for coroada pela caridade ”. Na sua encíclica ‘ Deus é Caridade’ , o Papa aponta os objectivos: “ à natureza íntima da Igreja pertence o tríplice dever do anúncio da Palavra de Deus (kerygma-martyria), da celebração dos Sacramentos (leiturgia) e do serviço da caridade (diakonía). São deveres que se exigem mutuamente, sem os poder separar. Para a Igreja, a caridade não é só uma actividade de assistência social que se poderia mesmo deixar