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«Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara»

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O clima de silêncio que acompanha tudo o que se refere à figura de José estende-se também ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré. É um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os evangelhos falam exclusivamente daquilo que José fez; mas permitem-nos auscultar nas suas ações, envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério « escondido desde todos os séculos », que «estabeleceu a sua morada» sob o teto de sua casa (Col 1,26; Jo 1,14). [...] Uma vez que o amor paterno de José não podia deixar de influir sobre o amor filial de Jesus e, reciprocamente, o amor filial de Jesus não podia deixar de influir sobre o amor paterno de José, como chegar a conhecer as profundezas desta singularíssima relação? As almas mais sensíveis aos impulsos do amor divino veem com muita razão em José um exemplo luminoso de vida interior. Mais ainda, a aparente tensão entre a vida ativa e a vida contem

«Fazei-as render» - Parábola dos talentos

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O suor e a fadiga, que o trabalho comporta necessariamente na presente condição da humanidade, proporcionam aos cristãos e a todo o homem, dado que todos são chamados a seguir a Cristo, a possibilidade de participar no amor à obra que o mesmo Cristo veio realizar. Esta obra de salvação foi realizada por meio do sofrimento e da morte de cruz. Suportando o que há de penoso no trabalho em união com Cristo crucificado por nós, o homem colabora, de algum modo, com o Filho de Deus na redenção da humanidade. Mostrar-se-á como verdadeiro discípulo de Jesus, levando também ele a cruz de cada dia nas atividades que é chamado a realizar. Cristo, « suportando a morte por todos nós, pecadores, ensina-nos com o seu exemplo ser necessário que também nós levemos a cruz que a carne e o mundo fazem pesar sobre os ombros daqueles que buscam a paz e a justiça »; ao mesmo tempo, porém, « constituído Senhor pela sua ressurreição, Ele, Cristo, a quem foi dado todo o poder no Céu e na Terra, opera já

20 anos do Ano Internacional da Família

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A ONU (Organização das Nações Unidas) proclamou 1994 como Ano Internacional da Família , subordinado ao tema " Família, Capacidades e Responsabilidades num Mundo em transformação ". Declarou, ainda, a família como " a pequena democracia no coração da sociedade ". Por ocasião do Ano da Família, também celebrado pela Igreja, o então Papa João Paulo II escreveu uma “ Carta às Famílias ”, que começa assim: «Queridas Famílias! 1.- A celebração do Ano da Família oferece-me a feliz oportunidade de bater à porta da vossa casa, no desejo de vos apresentar as mais afectuosas saudações e conversar convosco. Faço-o através desta Carta, que inicio com as palavras da Encíclica Redemptor hominis , publicada nos primeiros dias do meu Ministério Petrino [4 de Março de 1979]. Escrevi então: o homem é o caminho da Igreja.»   Por feliz coincidência, ou talvez não, mas principalmente porque o Papa Francisco decidiu convocar dois Sínodos sobre o tema da Família: