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Comunhão dos doentes pelos Ministros Extraordinários da Comunhão

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A melhor ocasião para levar a Sagrada Comunhão aos doentes é ao domingo – o dia da Páscoa semanal – logo a seguir à Eucaristia da comunidade.  Os Ministros Extraordinários da Comunhão devem aproximar-se do altar no princípio dos ritos da comunhão ( Pai Nosso ), recebem o Pão eucarístico no relicário (uma caixa digna, usada só para esse fim)…  O celebrante os abençoa e envia.  O Missal traz uma oração para esse fim. No quarto do doente, a celebração inclui o acolhimento, a proclamação da Palavra de Deus (basta uma frase do Evangelho ), a comunhão e a ação de graças. Estarão atentos ao ambiente: toalha, vela acesa, flores (se possível), cruz… para dar à celebração um tom festivo e de recolhimento. Na passagem do enfermo para o Pai, a comunhão é dada como viático .  O doente precisa de escutar que é acompanhado pelo Senhor até ao momento da sua entrada na eternidade.  Sirvam-se do Ritual . ***** Diz a Sagrada Escritura: « Recebei com mansidão a Palavra em vós

Liturgia e Mistério Pascal

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A liturgia eucarística identifica o mistério pascal como o mistério da fé: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição até ao regresso glorioso de Jesus Crucificado e Ressuscitado, vinde Senhor Jesus ! Em cada Eucaristia fazemos memória (= lembra e torna presente) desse mistério. “ A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar… a memória sagrada da obra da salvação do seu divino esposo.  Em cada semana, no dia a que chamou domingo, celebra a ressurreição do Senhor, como a celebra também uma vez no ano na Páscoa.  (…) Distribui todo o mistério de Cristo pelo correr do ano, da Incarnação e Nascimento à Ascensão, ao Pentecostes, à expectativa da feliz esperança na vinda do Senhor.  Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor… em todo o tempo, para que os fiéis… se encham de graça ” (SC 102). ***** Diz a Sagrada Escritura : « Eu sou o pão vivo, o que desceu do céu; se algué

Levar a comunhão aos doentes

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Levar a comunhão aos doentes é prática, na Igreja , desde os inícios. É a principal razão de ser da reserva eucarística nos sacrários.  Normalmente esse serviço é realizado aos domingos. Como nem sempre o padre está disponível, foram instituídos os Ministros Extraordinários da Comunhão que, confirmados pelo Bispo da Diocese , exercem essa missão. Não substituem o padre, ajudam-no nessa tarefa ou noutra que lhes seja confiada.  Quando, numa celebração, há padres, diáconos ou acólitos instituídos… compete a estes distribuir a Sagrada Comunhão , não aos ministros. Escolher alguém para ministro… não é “prémio” ou “condecoração” mas é pedir-lhe um serviço.  Nalguns lugares faz-se de maneira discreta, noutros com alguma visibilidade: depois da Sagrada Comunhão , os ministros aproximam-se do altar e o celebrante, ao entregar o relicário, diz-lhes: “ Ide levar o Corpo de Cristo aos irmãos doentes ”, uma forma de sublinhar a união da assembleia com eles. ***** Diz a Sagrada E

Sobre a formação litúrgica dos fiéis (3)

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Continua daqui Continuo a elencar algumas questões, que considero importantes, relativas à participação dos fiéis nas celebrações da  Eucaristia , e reveladoras da respetiva formação/educação litúrgica. Com a ajuda de Deus, terminarei hoje. Durante a consagração , ajoelho-me (sendo possível) e mantenho-me em respeitoso silêncio, perante o Mistério que está a acontecer diante de todos nós? Ou distraio-me com facilidade e até contribuo para a distração de outros? No decorrer da Eucaristia , tenho consciência de que há orações específicas que apenas devem ser ditas pelo presidente da celebração, às quais os fiéis presentes respondem com “Ámen” ou outras palavras ou expressões por todos conhecidas (pelo menos deveriam ser!)?  Estou consciente de que as palavras que Jesus disse na Última Ceia, e que são repetidas em todas as Eucaristias, durante a  Consagração , apenas devem ser ditas pelo presidente da celebração?  E que o mesmo deve acontecer na conclusão da oração eucarística (doxo

Sem Domingos não podemos viver

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Foi a resposta de Emétrio, leitor da comunidade cristã de Abitina , no norte de África, ao juiz que o repreendia por ter disponibilizado a sua casa para a reunião eucarística de domingo. Quando foram presos, cerca de cinquenta pessoas celebravam a Eucaristia presidida pelo sacerdote Saturnino. Ali se encontravam senadores como Sativo, jovens como Vitória, crianças como Hilariano… Numa cidade pagã, de escolas, culto e moral pagãos… em tempo de perseguição, ano 304, - a última antes de Constantino dar liberdade aos cristãos… «como podemos, nós, cristãos guardarmos a nossa identidade sem a assembleia dominical? “Sem domingo não podemos”»! Ainda hoje, sem a Eucaristia dominical, como pode alguém, no meio de uma sociedade pluralista, tão paganizada, cada vez mais afastada dos valores cristãos e até de valores humanos, como conservar a nossa identidade cristã? Só com a luz e força que a Eucaristia proporciona… o conseguiremos. É indispensável salvarmos o domingo! ***** Diz a Sagrad

Este é o Ano da Fé

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O bispo de Gren Bay (Estados Unidos da América) apresenta dez ideias para viver o Ano da Fé. São sugestões vivas e empenhativas. Algumas delas já são deveres dos católicos. 1.- Ir à Missa O Ano da Fé pretende promover o encontro com Jesus. Isto acontece mais imediatamente na Eucaristia. Cuide-se da beleza desta celebração. 2.- Confessar-se Os católicos encontram força e aprofundam a sua fé pela participação neste sacramento de cura. Perdoadas as faltas, ganham novas forças. 3.- Conhecer a vida dos santos Os santos são exemplo de como se vive a fé. São estímulos para também nós aceitarmos o desafio da santidade. 4.- Ler a Bíblia diariamente Ler e meditar na Palavra de Deus, perceber que é a Boa Nova. Basta ler uma frase e meditar nela ao longo do dia. 5.- Ler os documentos do Vaticano II Este Concílio (1962-1965) marcou o início de uma grande renovação da Igreja. Há ainda caminhos novos a andar. 6.- Estudar o catecismo É um recurso para crescer na compreensão da fé.

Fazer memória

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Foi na Última Ceia que Jesus disse aos seus discípulos “ Fazei isto em memória de Mim ”, isto é, aquilo que estou a fazer anuncia o que vou viver na minha paixão e morte e vós fá-lo-eis sempre em memória de mim. Foi na Páscoa judaica, numa refeição sagrada em que os judeus fazem memória da sua libertação da escravidão do Egipto, como “lei perpétua” (Ex. 12, 14), que Jesus pronunciou aquelas palavras. Ao celebrar a sua libertação, o povo judeu crê que Deus o liberta ainda hoje de tudo o que o oprime. Repetir essas mesmas palavras e gestos na Eucaristia “em memória d’Ele” é mais que lembrar o acontecimento do passado, é tornar a sua paixão e morte actuais e querer vivê-las hoje. É o mesmo poder de Jesus na Ceia que está em acção hoje e sempre porque Ele é o “ Senhor Todo-Poderoso, que era, que é e que há-de-vir ” (Apoc. 4,8). ***** Diz a Sagrada Escritura: « Depois, ouvi, no Céu, uma voz forte que dizia: “Os nossos irmãos venceram o demónio com o Sangue do Cordeiro e com o te

A Refeição do Senhor

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A Refeição do Senhor Instituição da Eucaristia Cristãos, ou simplesmente interessados em conhecer a fé dos cristãos, todos somos chamados a reflectir neste sacramento – a Eucaristia – pelo qual o Senhor mantém a sua presença na Igreja. A Eucaristia não pode fechar-se numa definição dogmática. Ao longo dos primeiros séculos privilegiaram-se ora este ora aquele aspecto, diferentes: refeição do Senhor, sacrifício de Cristo, Páscoa do Senhor, fracção do Pão… e sucederam-se também modos de celebração com certas diferenças. A sensibilidade particular em favor deste aspecto ou daquele rito, por vezes exagerada, deu origem a divisões entre aqueles que celebravam o mesmo sacramento da unidade. A Eucaristia , não o esqueçamos, não se ensina nem se aprende nos livros mas revela-se àqueles que, de facto, a querem viver constantemente e não apenas num dia ou noutro. Para que ela possa fazer brotar em nós o mundo novo que anuncia, bem precisamos de tempo, a nossa vida não é demasiada para