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A mostrar mensagens com a etiqueta Apóstolos

«Muitos profetas e reis quiseram ver o que vós vedes»

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  “Naquele tempo, os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: « Senhor, até os demónios nos obedeciam em teu nome ». Jesus respondeu-lhes: « Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago. Dei-vos o poder de pisar serpentes e escorpiões e dominar toda a força do inimigo; nada poderá causar-vos dano. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão escritos no Céu ». Naquele momento, Jesus exultou de alegria pela ação do Espírito Santo e disse: « Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado Tudo Me foi entregue por meu Pai; e ninguém sabe o que é o Filho senão o Pai, nem o que é o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar ». Voltando-Se depois para os discípulos, disse-lhes: « Felizes os olhos que veem o que estais a ver, porque Eu vos digo q

«Foram de terra em terra a anunciar a boa nova»

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“Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curarem todas as doenças. Depois enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. E disse-lhes: « Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro, e não leveis duas túnicas. Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. Se alguns não vos receberem, ao sair dessa cidade, sacudi o pó dos vossos pés, como testemunho contra eles ». Os Apóstolos partiram e foram de terra em terra a anunciar a boa nova e a realizar curas por toda a parte.” (Lc 9,1-6) ***** «Foram de terra em terra a anunciar a boa nova» Qual é « a palavra de louvor » (Sl 65,8) que é preciso proclamar? Seguramente esta: « Ele deu vida à alma » dos crentes (v.9); porque Deus atribuiu a constância e a perseverança na profissão da fé à pregação dos apóstolos e à confissão dos mártires, e o anúncio do Reino dos Céus percorreu a Terra em todos

O publicano que foi libertado para o Reino de Deus

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“Naquele tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus , sentado no posto de cobrança dos impostos, e disse-lhe: « Segue-Me ». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Um dia em que Jesus estava à mesa em casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram sentar-se com Ele e os seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos discípulos: « Por que motivo é que o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores? ». Jesus ouviu-os e respondeu: « Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: "Prefiro a misericórdia ao sacrifício". Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores» .” (Mt 9,9-13) ***** O publicano que foi libertado para o Reino de Deus “ Mateus, o publicano , recebeu por alimento « o pão da vida e da inteligência » (Sir 15,3); e foi com essa mesma inteligência que deu em sua casa um grande banquete para o Senhor Jesus, pois tinha recebido uma graça abundante, em conformidade com

Natanael-Bartolomeu reconhece o Messias, o Filho de Deus

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    “Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse: « Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento ». Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?» Jesus respondeu-lhe: « Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira ». Disse-lhe Natanael: « Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel! ». (Jo 1, 47-49) ***** Natanael-Bartolomeu reconhece o Messias, o Filho de Deus “O evangelista João refere-nos que, quando Jesus vê Natanael aproximar-se, exclama: « Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento ». Trata-se de um elogio que recorda o texto de um salmo: « Feliz o homem a quem o Senhor não acusa de iniquidade e em cujo espírito não há engano » (Sl 32,2), mas que suscita a curiosidade de Natanael , o qual responde com admiração: « De onde me conheces? ». A resposta de Jesus não é imediatamente compreensível. Ele diz: « Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira ». Não sabemos

«Vem ver»: o apóstolo Bartolomeu-Natanael conhece o Filho de Deus

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Tradicionalmente, o apóstolo Bartolomeu é identificado com Natanael: um nome que significa «Deus deu».  Este Natanael provinha de Caná (cf Jo 21,2), e portanto é possível que tenha sido testemunha do grande «sinal» realizado por Jesus naquele lugar (cf Jo 2,1-11).  A identificação das duas personagens é provavelmente motivada pelo facto de este Natanael, no episódio de vocação narrada pelo evangelho de João, ser colocado ao lado de Filipe, isto é, no lugar que Bartolomeu ocupa nos elencos dos Apóstolos narrados pelos outros Evangelhos. Filipe tinha comunicado a este Natanael que encontrara « Aquele de quem está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas. É Jesus de Nazaré, filho de José » (Jo 1,45).  Como sabemos, Natanael tinha um forte preconceito: « De Nazaré pode vir alguma coisa boa? » (Jo 1,46).  Esta espécie de contestação é, à sua maneira, importante para nós.  De facto, ela mostra-nos que segundo as expectativas judaicas, o Messias não podia provir de uma aldeia obscura com

«Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O»

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Tal como o olho são e puro recebe o raio luminoso que lhe é enviado, assim o olho da fé, com a pupila da simplicidade, reconhece a voz de Deus quando o homem a escuta.  A luz imanente da sua palavra ergue-se nele, e o homem lança-se alegremente à sua frente e recebe-a, como dizia Nosso Senhor no seu Evangelho: « As minhas ovelhas escutam a minha voz e seguem-Me » (Jo 10,27). Foi com esta pureza e esta simplicidade que os apóstolos seguiram a palavra de Cristo. O mundo não os pôde impedir, nem os hábitos humanos os puderam reter, nem nenhum dos bens que passam por ter algum valor no mundo os puderam estorvar.  Estas almas tinham sentido Deus e viviam na fé; para almas como estas, nada pode ser mais importante do que a palavra de Deus. Esta é fraca nas almas mortas; e é porque a alma está morta que, de forte, a Palavra se torna fraca e o ensino de Deus, de válido, perde força. Porque toda a atividade do homem se dirige para onde ele vive; aquele que vive para o mundo põe