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Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres

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“Naquele tempo, Jesus ia caminhando por cidades e aldeias, a pregar e a anunciar a boa nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze , bem como algumas mulheres que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades. Eram Maria, chamada Madalena, de quem tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, administrador de Herodes, Susana e muitas outras, que serviam Jesus e os discípulos com os seus bens.” (Lc 8,1-3) ***** Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres Também no âmbito da Igreja primitiva a presença feminina não é de modo algum secundária. [...] Devemos a São Paulo a mais ampla documentação sobre a dignidade e o papel eclesial da mulher. Ele parte do princípio fundamental segundo o qual, para os batizados, não só « não há judeu nem grego, não há escravo nem livre », como também « não há homem nem mulher ». O motivo é que « todos somos um só em Cristo Jesus » (Gal 3,28), ou seja, estamos todos irmanados pela mesma dignidade de fundo, embora cada um te

«Vem ver»: o apóstolo Bartolomeu-Natanael conhece o Filho de Deus

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Tradicionalmente, o apóstolo Bartolomeu é identificado com Natanael: um nome que significa «Deus deu».  Este Natanael provinha de Caná (cf Jo 21,2), e portanto é possível que tenha sido testemunha do grande «sinal» realizado por Jesus naquele lugar (cf Jo 2,1-11).  A identificação das duas personagens é provavelmente motivada pelo facto de este Natanael, no episódio de vocação narrada pelo evangelho de João, ser colocado ao lado de Filipe, isto é, no lugar que Bartolomeu ocupa nos elencos dos Apóstolos narrados pelos outros Evangelhos. Filipe tinha comunicado a este Natanael que encontrara « Aquele de quem está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas. É Jesus de Nazaré, filho de José » (Jo 1,45).  Como sabemos, Natanael tinha um forte preconceito: « De Nazaré pode vir alguma coisa boa? » (Jo 1,46).  Esta espécie de contestação é, à sua maneira, importante para nós.  De facto, ela mostra-nos que segundo as expectativas judaicas, o Messias não podia provir de uma aldeia obscura com

«Tenho pena desta multidão»

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Diz-nos a Escritura : « Tens compaixão de todos, pois tudo podes e desvias os olhos dos pecados dos homens, a fim de os levar à conversão. Tu amas tudo quanto existe e não detestas nada do que fizeste. […] Tu poupas a todos, porque todos são teus, ó Senhor, que amas a vida! » (Sab 11,23s). Aquilo que O fez descer do Céu e receber o nome de Jesus […] foi o seu grande amor pelos homens, a sua compaixão pelos pecadores. Porque haveria de consentir esconder a sua glória num corpo mortal, se não desejasse ardentemente salvar os que se tinham afastado, os que tinham perdido por completo a esperança da salvação? Ele próprio declara: « O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido » (Lc 19,10). Para não nos deixar perecer, Ele fez tudo o que pode fazer um Deus omnipotente, segundo os seus atributos divinos: deu-Se a Si mesmo. Ele ama-nos a todos de tal maneira, que quer dar a vida por cada um de nós, e de forma tão absoluta e tão plena por cada um, como se não houvess