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A iniciação cristã

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Ninguém nasce cristão .  Tornamo-nos cristãos pelo Batismo e, depois, somos iniciados na vida cristã. Nos primeiros tempos do cristianismo só os adultos eram batizados.  Preparavam-se ao longo de dois a quatro anos – na aquisição de conhecimentos, no esforço por viver de acordo com o que aprendiam e na participação, tanto quanto lhes era permitido, nas celebrações da comunidade.  Para serem admitidos era indispensável o testemunho de cristãos que garantissem a reta intenção do candidato.  A iniciação continuava depois da rece ção do batismo , da confirmação e da eucaristia . Tudo se alterou com a prática generalizada de batizar as crianças nos primeiros dias de vida. Os pais e a comunidade é que se comprometiam a educá-las na fé.  A vida cristã dos pais, apoiados pela da comunidade, era a melhor iniciação…  Como tudo seria bem melhor se, hoje, os mais novos encontrassem nos pais e na comunidade testemunho idêntico… ***** Diz a Sagrada Escritura : « Muito me alegrei por saber

Pela fé, ser curado e entrar na verdadeira vida

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Naaman era sírio, tinha lepra e ninguém conseguia purificá-lo daquela doença. [...] Foi a Israel e Eliseu ordenou-lhe que se banhasse sete vezes no Jordão. Então Naaman pensou que os rios da sua pátria tinham águas melhores, nas quais ele se tinha banhado muitas vezes sem ter sido purificado da lepra. [...] Mas acabou por se banhar e, imediatamente purificado, compreendeu que a purificação não viera das águas, mas da graça. [...] Foi por isso que [no dia do teu batismo] te disseram: não creias apenas naquilo que vês, porque poderias dizer como Naaman: é esse o grande mistério que « nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem » (1Cor 2,9)? Vejo água, como sempre vi! Terá esta água o poder de me purificar, quando tantas vezes me banhei nela sem ser purificado? Aprende que a água não purifica sem o Espírito. Foi por isso que leste que, no batismo, « três são os que testificam: o Espírito, a água e o sangue » (1Jo 5,7-8). É que, se retirares

A missão dos padrinhos

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A missão dos padrinhos No princípio, os padrinhos eram cristãos adultos com provas dadas da sua fé em Cristo e, assim, reconhecidos como testemunhas da fé e garantes dos que se preparavam para o baptismo. No caso de crianças, esta função sempre competiu aos pais sempre que a eles podiam recorrer. No caso de filhos de escravos, de perseguidos e presos, de órfãos… era com os padrinhos… A partir do séc. VI generalizou-se o costume de associar um padrinho a cada baptizado e, depois, também uma madrinha. Ser padrinho não é uma favor feito a alguém, nem uma segurança para os pais, é uma responsabilidade. A Igreja fixou os critérios para a sua escolha. A sua vida, no mínimo, não pode estar em contradição com o Evangelho Tutor da fé do afilhado, deve ser membro consciente e responsável da Igreja de Cristo que ali representa. Basta um padrinho; não podem ser dois padrinhos ou duas madrinhas. ***** Diz a Sagrada Escritura : « A Vida manifestou-SE. Nós vimo-LA e damos testemunho d’Ela: Es

Todos iguais

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Todos iguais É frequente encontrarmos cristãos que não se consideram parte responsável na Igreja. Se é verdade que o Papa e os Bispos constituem a Igreja docente, nem por isso os outros são menos responsáveis. Concepção errada a dos cristãos que, ao falarem da Igreja, não se consideram pertencer-lhe ou como se existissem diversas categorias de cristãos, como alguém escreveu, os que alinham na primeira divisão – os bispos, os da segunda – os padres e os da terceira – os leigos, e até na regional – seriam as mulheres… De maneira nenhuma! Todos os baptizados formam a Igreja, iguais em dignidade mas com funções diferentes. Não há supercristãos e minicristãos. O Concílio Vaticano II fala da igualdade dos membros da Igreja: “ comum a dignidade dos membros, comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição. Nenhuma a desigualdade entre cristãos… ” E porquê? Porque todos recebemos o mesmo baptismo. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Todos nós, embora sejamos muitos, formamos um só

Jornal "Avé Maria" - Nº 2593 (Semanário) - Vila Real - 16 de Janeiro de 2011

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Sacerdotes do Mundo Pelo sacramento do Baptismo tornamo-nos filhos de Deus e recebemos a missão de Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei. Iguais em dignidade - filhos de Deus - somos chamados a viver esta missão no dia-a-dia, e, na vida, todos somos diferentes. Assim, todos, pelo baptismo, somos sacerdotes. Sacerdote é aquele que oferece a Deus a sua vida, trabalhos, família, tudo, ... tudo. Alguns sacerdotes, pelo sacramento da Ordem, tornam-se padres, recebem o sacerdócio ministerial para o serviço dos sacramentos e do anúncio do evangelho; outros, pela consagração total da sua vida ao Senhor - na pobreza, obediência e castidade - formam o grupo dos consagrados ou religiosos, padres ou não. A maioria dos baptizados é chamada a viver o sacerdócio (geral) do baptismo: na família, trabalho... onde a sua vida acontece. São os leigos cristãos. Missão insubstituível, oferecem a vida do mundo a Deus, tornam-se os sacerdotes do mundo. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « Aquele que pr

Jornal "Avé Maria" - Nº 2592 (Semanário) - Vila Real - 9 de Janeiro de 2011

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Quando tudo começa... Quando a celebração do Baptismo termina, saímos da igreja, os sinos anunciam festivamente o nascimento de um novo filho de Deus e parece que tudo terminou... mas, de facto, tudo começa. Deitado no berço, a criancinha a quem os pais deram a vida... depressa despertará, e tudo perceberá, tudo sentirá, antes mesmo de o saber dizer. O ambiente alegre e calmo do lar, a maneira como os pais vivem, falam, actuam junto daquele ser, a oração em família... tudo nele exercerá uma influência decisiva. Os pais ensinarão a seus filhos os primeiros gestos cristãos, melhor, as crianças aprenderão com eles, imitando-os. A catequese, mais tarde, ajudá-lo-á mas nunca os substituirá. Aos pais competirá sempre procurar desenvolver a vida de Deus semeada nos filhos pelo Baptismo. O Baptismo nunca é meta mas o princípio na tarefa de ajudar a criança a abrir-se e a tornar-se semelhante a Jesus. * * * Diz o Sagrada Escritura: « Quem não nascer da água e do Espírito Santo não p