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Vivência cristã do tempo do calendário

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O tempo divide-se em anos .  Podia ser de outro modo? É a natureza que assim indica, por uma volta inteira da Terra à roda do Sol. E tantas influências tem no clima, nas culturas, na vida humana: tudo recomeça e tudo se repete de maneira aproximada, em cada no! A vida de relações com Deus, enquanto estamos no mundo, vive-se muito articulada com a divisão do tempo.   Há, assim, uma forma de viver cristãmente o ano, é a celebração litúrgica do ano. Sugestão:  História dos calendários – os primeiros calendários A Páscoa O centro e coração da celebração anual é a PÁSCOA , na Primavera. Por ela, cada cristão, revive a Páscoa de Cristo, para se apropriar da redenção que ela nos mereceu. Coincide com a Primavera, que é a ressurreição da natureza.  Gregório Lopes, Ressurreição de Cristo, 1539-1541 Museu Nacional de Arte Antiga  O Natal Como preparação da Páscoa, o cristão celebra o NATAL que é a entrada de Deus no mundo dos homens, a iniciar a salvação dos homens.

Importância do que é pequeno

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A propósito do texto do Evangelho segundo S. Mateus (13, 24-43), do XVI Domingo do Tempo Comum – Ano A ( A força transformadora do que é pequeno, simples e humilde ), transcrevemos o seguinte texto: «Ao cristianismo causou muito dano, ao longo dos séculos, o triunfalismo, a sede de poder e o afã de se impor aos seus adversários. Todavia há cristãos que anseiam por uma Igreja poderosa que encha os templos, conquiste as ruas e imponha a sua religião a toda a sociedade. Temos de voltar a ler duas pequenas parábolas em que Jesus deixa claro que a tarefa dos seus seguidores não é construir uma religião poderosa, mas pôr-se ao serviço do projecto humanizador do Pai (o reino de Deus), semeando pequenas “sementes” de Evangelho e introduzindo-se na sociedade como pequeno “fermento” de vida humana. A primeira parábola fala de um grão de mostarda que se semeia num terreno. Que tem de especial esta semente? Que é a mais pequena de todas, mas, quando cresce, converte-se num ar

Tempo Comum

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Terminado o Tempo Pascal voltamos de novo ao chamado Tempo Comum, o período mais extenso do ano litúrgico, 33 a 34 semanas. No Advento e Natal celebramos a Incarnação do Senhor, na Quaresma e Páscoa , a sua Morte e Ressurreição, a redenção. Neste Tempo celebramos todo o mistério do Senhor, desde a Incarnação até à sua vinda definitiva no fim dos tempos. Chamamos-lhe “ Comum ” não porque seja menos importante, pelo contrário, tem todos os elementos para ser celebrado e vivido como importante para a vida cristã: abundância e diversidade de leituras bíblicas e orações… É o Domingo que ocupa o lugar de destaque. Caracteriza-se pela cor verde dos paramentos nas celebrações, a cor da esperança, da natureza, da vida que floresce. É também o que nos responsabiliza na missão: levar, pelo nosso testemunho, apostolado, acolhimento de quem precisa… a Boa Nova a toda a parte. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Deus predestinou-nos a ser semelhantes a Seu Filho para que Ele fosse o p