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Ideias fundamentais

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Na Constituição sobre a Liturgia do Concílio Vaticano II podemos destacar três ideias fundamentais a ter sempre em conta. A primeira é a participação plena, consciente e ativa dos fiéis nos atos litúrgicos. A participação é o termómetro que mede a vitalidade da celebração. Ninguém pode limitar-se a assistir como espectador mudo ou estranho. A segunda palavra emblemática da Constituição é a relação da Liturgia com a vida da comunidade cristã. Ela é “ simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte donde dimana toda a sua força ” (SC 10). É na Liturgia, «especialmente no sacrifício eucarístico que se “ opera o fruto da nossa redenção ”» (SC 2). Não há vida cristã sem liturgia. A outra é sobre a Palavra de Deus: “ Prepare-se para os fiéis, com maior abundância, a mesa da Palavra de Deus: abram-se mais largamente os tesouros da Bíblia ” (SC 31). ***** Diz a Sagrada Escritura : « Procurai, cada vez com mais empenho, permanecer fiéis à escolha e ao c

Concílio e Liturgia

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A reforma litúrgica operada pelo Concílio Vaticano II é a maior de todas na história da Igreja. Descobri-la para melhor a vivermos… é o nosso dever. Não foi feita sobre os joelhos. O documento final – Sacrossanctum Concilium = Sagrado Concílio – foi aprovado a 4 de Dezembro de 1963 com 2.147 votos a favor e 4 contra, debatido em 15 assembleias plenárias, submetido, capítulo a capítulo, à análise, mereceu 328 intervenções orais e 350 escritas que provocaram centenas de correções. Foi o primeiro documento conciliar a ser aprovado e pretende levar a assembleia celebrante a glorificar o Senhor em espírito e verdade, a aproximar-se do mistério da entrega de Cristo ao Pai em nosso favor, a participar ativamente nas celebrações litúrgicas. Introduziu o uso das línguas vernáculas – o português, o altar virado para o povo… não por mera mudança mas para melhor recebermos a Palavra e o Pão da Vida. ***** Diz a Sagrada Escritura: « As obras que o Pai Me deu para realizar atestam que o

Doenças Litúrgicas

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As nossas paróquias sofrem de algumas doenças curiosas e que, em muitas, são frequentes. Poderíamos chamar-lhes “doenças litúrgicas”. O Boletim diocesano de Arkansas, nos Estados Unidos, aqui há anos, referida, com humor, algumas que a revista espanhola “Misa Dominical”, em 1998, resumiu À primeira chamemos-lhe “afasia litúrgica”. É o súbito bloqueio das cordas vocais quando a Eucaristia principia. Até pode reinar a algazarra, o falatório, as saudações efusivas, a “feira”, como acontece em tantos casamentos, mas quando o ato litúrgico principia… é mesmo a perda de voz, nem participação nos cânticos, nem no fim das orações, nem nas mais pequenas aclamações! É o silêncio quase completo. É um mal que ataca mais os homens que as senhoras e cujo remédio se encontra, ao sair, tomando um café ou uma cerveja no bar da primeira esquina mais próxima da igreja. Do outro lado do Atlântico ou deste, a doença é a mesma! ***** Diz a Sagrada Escritura: « Todos participavam assiduamente na