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Pentecostes

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Mais que uma Pessoa, no Pentecostes – cinquenta dias depois da Páscoa – celebramos um acontecimento que faz tomar consciência da presença do Espírito de Deus no mundo, muda as relações entre Deus e os homens, leva à plenitude a Páscoa de Jesus, completa pelo Espírito Santo a sua obra redentora. A partir do Pentecostes, os Apóstolos leram a Sagrada Escritura e a própria vida de Jesus com outros olhos.  “ Jesus que vós matastes, Deus ressuscitou-O e nós somos testemunhas. Ele nos envia a anunciar a Boa Nova ao mundo inteiro até ao fim dos tempos. ”  E aqueles homens que, dias antes, negaram e traíram Jesus, O abandonaram cobardemente e se esconderam com medo… nunca mais tremeriam diante de um tribunal humano. E este Espírito que transformou os Apóstolos está presente no mundo, na Igreja. A Igreja comunica-O pelos Sacramentos , nomeadamente pelo Batismo e Confirmação .  Que fazemos nós desta Presença? ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ninguém pode dizer ‘Jesus é o Senhor?

Tempo Pascal são cinquenta dias!

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O Círio Pascal A Páscoa não se celebra apenas num dia, prolonga-se durante sete semanas, até ao Pentecostes . Estes cinquenta dias são como um só, uma única festa que se prolonga para recordar, viver, agradecer a ressurreição e a vida nova de Jesus . Um dos símbolos da Páscoa é o círio pascal que se acende em todas as Missas dominicais até ao Pentecostes , dia em que celebramos a vinda do Espírito Santo que ressuscitou Jesus e leva a Páscoa à plenitude. A alegria da Páscoa - a primeira e a maior festa dos cristãos – deve prolongar-se por todo o Tempo Pascal . As igrejas manifestam-no na ornamentação: mais flores e luzes, o círio pascal em destaque, o cântico do “ Aleluia ”, a escolha de cânticos com tonalidade pascal, dar preferência, na liturgia penitencial, à aspersão da água… É importante que este ambiente de alegria esteja presente nas celebrações. Para quê? Lembrar-nos que o Senhor ressuscitado vive no meio de nós para nos fortalecer e salvar. ***** Diz a Sa

Jesus ressuscitou!

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Na manhã da Páscoa, dois acontecimentos preocuparam os discípulos de Cristo: viram-n’O morto na cruz e, depois, sepultado. Agora, recebem a notícia de que o seu túmulo está vazio. Convictos de que a notícia era fruto da sensibilidade feminina, vão certificar-se: o Corpo de Jesus não está e o sudário e as ligaduras que O envolveram, dobrados, em ordem. Recordando o que Jesus lhes havia dito, um deles acredita: Jesus ressuscitou. Não vão à procura de Jesus, é Jesus que vai ao seu encontro, “se deixa ver” com as marcas dos pregos e da lança, acompanha-os, come com eles… e “os olhos abrem-se e reconhecem-n’O”. É Ele, está vivo, ressuscitou… Quando morreu na cruz… desanimaram, o sonho lindo acabou… e a ressurreição, porém, tudo esclarece, é o selo divino na obra de Jesus. Transformados, convictos, vão pelo mundo fora, enfrentando perseguições e a própria morte, a anunciar que Jesus venceu a morte e que, para além da morte, a vida continua. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Nó

"Amor, autoridade e a perene lição da Páscoa"

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Com a devida vénia, transcrevemos um texto publicado no Semanário SOL (21.04.2011), da autoria de João António Pinheiro Teixeira (Teólogo): Amor, autoridade e a perene lição da Páscoa “ A PÁSCOA não é a evocação vaporosa de uma época distante. Ela é a novidade perene oferecida ao homem e inscrita no tempo. Não é em vão que ela ocorre sempre na Primavera, quando a natureza se solta. E, quase sempre, em Abril, quando, entre nós, a liberdade se celebra. O Evangelho, até no mais ínfimo pormenor, tem a preocupação de realçar tal novidade. A referência que nele é feita ao « primeiro dia da semana » (Jo 20, 1) surge em nítido contraste com o dia anterior, o último dia. No ocaso do último dia, respira-se morte. Já no alvorecer do primeiro dia, volta a despontar a surpresa da vida. O SINAL da morte está removido. A pedra no sepulcro seria como um ponto final num texto. Afinal, o texto iria continuar. Sucede que, num primeiro momento, a reacção é de alarme. Não se trataria de uma

Semana Santa 2011 em Vila Real

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Semana Santa 2011 em Vila Real - 17 a 24 de Abril Na Semana Santa celebram-se os mistérios da salvação consumada por Jesus nos últimos anos da sua vida na terra, desde a entrada triunfal em Jerusalém até à sua sacratíssima Paixão e gloriosa Ressurreição. A Semana Santa contém aquilo que Jesus definiu como a “Sua Hora”. A antiga liturgia de Milão classificava esta semana de Semana Autêntica por ser a semana dos verdadeiros “trabalhos de Jesus”. O anterior Missal romano chamava-lhe Semana Maior , não pelo número de dias, mas pelo seu conteúdo salvífico. O conjunto das celebrações da Semana Santa constitui o núcleo da fé da Igreja, o Mistério Pascal , revelador da plenitude do amor de Deus ao mundo. As cores litúrgicas são a encarnada e a branca, as cores de vida e de vitória. As celebrações na Sé são presididas pelo Bispo da Diocese. Domingo de Ramos – 17 de Abril Celebra-se a Entrada de Jesus em Jerusalém , aclamado como Messias e Filho de David e, ao mesmo tempo, o Iníci

Jornal "Avé Maria" - Nº 2589 (Semanário) - Vila Real - 19 de Dezembro de 2010

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Eis o Cordeiro de Deus É com estas palavras que João Baptista apresenta Jesus aos seus discípulos. Nelas refere-se ao Servo sofredor de que fala Isaías (cap.53), ao sacrifício de expiação dos pecados (Lev. 1,4) e ao rito do Cordeiro pascal (Ex. 12,7). João chama a Jesus "Cordeiro de Deus", o verdadeiro Servo sofredor, o que nos salva totalmente do pecado. Os discípulos compreenderam-no bem, eis porque dizem: "Encontrámos o Messias", mudam de mestre, deixando João e seguindo Jesus. Cordeiro... evoca e suprime os sacrifícios de expiação de Israel, o poder salvador de Cristo ultrapassa e torna inútil o de todos os animais sacrificados nos tempos antigos, e identifica Jesus com o cordeiro pascal. Jesus morre à hora em que no templo se imolavam os cordeiros com que celebrariam a Páscoa. A partir daí, a Páscoa é Ele, Jesus. Liturgicamente, estas palavras são repetidas, todos os dias, na celebração da Eucaristia, antes da Sagrada Comunhão. ***** Diz a Sagrad