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Jornal "Avé Maria" - Nº 2599 (Semanário) - Vila Real - 27 de Fevereiro de 2011

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Indiferença religiosa No passado não muito remoto, a população da nossa Diocese, pelo menos na aparência, era massivamente católica. Todos frequentavam os sacramentos, pareciam viver como cristãos. Os poucos não crentes, que até se diziam ateus, falavam mais do Senhor que os fiéis, mostrando o “vazio de Deus” que os preocupava. Hoje não se nega a existência de Deus mas muitos também não a afirmam. Deus é Alguém que não serve, que não interessa, com Quem não vale a pena preocuparmo-nos. È a indiferença que, actualmente, reina e parece crescer. A fé dos nossos cristãos nunca foi muito esclarecida. Poucos sabem apresentar as razões da sua esperança. Eram cristãos pela força da tradição e do ambiente familiar e social. Ainda hoje isso se constata. E a ignorância religiosa leva ao fanatismo ou à indiferença. É notória a necessidade de formação de que muitos pensam não precisar. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « Oxalá fosses frio ou quente. Assim, porque és morno – e não és frio

«Deus é, para nós, um Pai de misericórdia»

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Quantas vezes, ao lermos e reflectirmos sobre a Parábola do Filho Pródigo (Lc.15, 11-32), não nos identificamos com o filho mais novo na atitude de «ruptura» inicial com o Pai, no posterior estilo de vida muito pouco em conformidade com a vontade e o projecto desse mesmo Pai e, finalmente, não reconhecemos na sua atitude final uma atitude semelhante à que também assumimos quando nos aproximamos do Sacramento da Reconciliação para nos encontrarmos, de novo e em ambiente de festa, com Deus-Pai? Ao mesmo tempo, quantas vezes não nos identificamos com a atitude invejosa e cheia de cólera do filho mais velho, ao não aceitar o irmão de volta à casa paterna? No entanto, e apesar do nome dado à parábola, a personagem principal é o PAI, pois são as Suas atitudes e palavras que, de um modo singelo mas marcante, nos revelam todo o Amor e Misericórdia que Deus-Pai tem para com os pecadores. Se reflectirmos com atenção naquela parábola, constatamos que, contrariamente ao que seria de esperar

Jornal "Avé Maria" - Nº 2598 (Semanário) - Vila Real - 20 de Fevereiro de 2011

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Liberdade Religiosa Foi no Concílio Vaticano II que a Igreja Católica reconheceu, pública e oficialmente, que a liberdade religiosa é um direito da pessoa. Até aí imperava o “direito da verdade” e ela é a única religião verdadeira. No séc. XIX, alguém escreveu: “A Igreja professa que o erro nasce sem direitos, vive sem direitos, morre sem direitos, e só a verdade está na posse do direito absoluto”. Mas há circunstâncias a ter em conta. Aquele Concílio chamou a atenção para a necessidade de distinguir entre o erro, sempre a rejeitar, e quem erra, cuja dignidade há-se ser sempre respeitada, inclusive quando abraça convicções religiosas falas ou insuficientes. Se é um direito que nasce da dignidade da pessoa a liberdade religiosa pode não ser, apenas, objecto de tolerância mas de reconhecimento, e inclui o direito a praticar ou não a sua religião, nela educar os filhos, sem que a sua situação social seja afectada. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « O Senhor é Espírito, e onde

Jornal "Avé Maria" - Nº 2597 (Semanário) - Vila Real - 13 de Fevereiro de 2011

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Tolerância e Respeito Numa sociedade onde coexitem tantas e tão diferentes convicções religiosas, sociais, políticas... não basta a tolerância, é indispensável o respeito perante as convicções dos outros. A tolerância pode ser o primeiro passo: é, sem dúvida, melhor que a intolerância mas, no fundo, pode não ser muito diferente da indiferença: "Que cada um pense o que quiser, não me interessa, nem disso quero falar"! Este género de tolerância, parece-me, nunca levará à verdadeira convivência. O respeito implica esforço para compreender o outro e os seus pontos de vista, mesmo que os conflitos surjam e as convicções manifestadas nos pareçam intoleráveis. A atitude de respeito, que ca um deve cultivar, impede a imposição do nosso ponto de vista, a pressão, leva-nos a viver, a testemunhar, com entusiasmo e alegria, as nossas convicções. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « Quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas sem saber para onde vai; porque as trev

Jornal "Avé Maria" - Nº 2596 (Semanário) - Vila Real - 6 de Fevereiro de 2011

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Dia Mundial do Doente É no próximo dia 11, Sexta-feira, festa de Nossa Senhora de Lourdes . Num tempo que idolatra a saúde, aos menos em certas perspectivas, os doentes, na sua maioria, estão condenados à marginalização. Nesta sociedade que vive a uma velocidade incrível, sem tempo para mais nada que o profissional, quando alguém perde a saúde, no aspecto técnico, é atendido como nunca aconteceu no passado, mas não encontra, com facilidade, o acompanhamento que merece, nem na própria família. Tudo o que se faça para humanizar o mundo da saúde... é bem-vindo. O primeiro presente a oferecer... é o nosso tempo. Quantos, devido à doença, pobreza, temperamento, idade... não encontram lugares dignos no coração dos homens e da sociedade!... E no entanto eles deviam ser o centro da nossa atenção, cuidado e preocupação. Não é a partir da indiferença, do egoísmo e do desamor... que alguém é curado. Como com Jesus, curar é uma forma de amar. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: « Se e

Festa de S. Brás - "Protector contra as doenças da garganta" e "Padroeiro dos Cardadores"

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Hoje, dia 2 de Fevereiro, e manhã, dia 3, em Vila Real (Trás-os-Montes e Alto Douro), na sua Igreja situada na Vila Velha (zona onde nasceu a cidade, há mais de 700 anos…) celebra-se a Festa de S. Brás , com uma curiosa tradição : os rapazes estão obrigados a dar a " gancha " à rapariga que no dia 13 de Dezembro ( Festa de Sta Luzia ) lhe deu o “ pito ".

O que as religiões aconselham…

… e os homens ainda não se resolveram a cumprir! As sete principais religiões do mundo aconselham: Cristianismo « Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a Lei e os Profetas .» (Mateus 7, 12) Islamismo « Nenhum de vós será crente enquanto não desejar para seu irmão o que deseja para si mesmo .» (Sunam) Confucionismo « Eis a máxima pela qual devemos reger-nos durante toda a nossa vida: é a máxima da bondade e do amor: Não faças a outrem o que não quererias que se fizessem a ti .» (Anacleto, 15, 23) Budismo « Não ofendas os outros por formas que julgarias ofensivas para ti mesmo.» (Udanavarga, 5, 18) Bramanismo « Esta é a súmula do dever: não faças nada a outrem que te causaria dor se fosse feito a ti.» (Mahabharata, 5, 15, 17) Taoísmo « Considera o ganho do próximo como teu próprio ganho e a perda do próximo como tua própria perda.» (T’ai-Shang Kan-Ying P’ien) Judaísmo « O que é odioso para ti não o faças ao

Jornal "Avé Maria" - Nº 2595 (Semanário) - Vila Real - 30 de Janeiro de 2011

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A Vida Religiosa Dia 2 de Fevereiro é, desde há muito, o dia do consagrado, dos religiosos, daqueles e daquelas que se consagraram a Deus e aos irmãos pela obediência, pobreza e castidade. Mais de um milhão de pessoas, no mundo, escolheram este modo concreto de estar e de amar. Cada uma tem os seus motivos, sempre irrepetíveis e únicos, como na vida de quem quer que seja, mas com uma razão de fundo: o desejo de seguir Jesus Cristo, expresso de muitas maneiras, de viver em comunidade ao serviço de todos. Um milhão de pessoas procuram, assim, como Jesus Cristo, viver a paixão por Deus e pela humanidade. Assumem as tensões e fragilidades pessoais, comunitárias, congregacionais, eclesiais e sociais e tornam-se sinal para todos nós. Apontam para a misericórdia e para a ternura, para a partilha das alegrias, angústias e esperanças, para o serviço aos outros, para a missão de Jesus. Rezemos por eles. * * * * * Diz a Sagrada Escritura: «Se quiseres podes limpar-me. Compadecido, Jes

Intenções do Papa para o mês de Fevereiro de 2011

Intenções do Papa - Fevereiro 2011 Geral Para que a família seja respeitada por todos na sua identidade, e seja reconhecida a sua contribuição insubstituível a favor da sociedsde inteira. Missionária A fim de que nos territórios de missão onde é mais urgente a luta contra as doenças, as comunidades cristãs saibam dar testemunho da presença de Cristo ao lado das pessoas que sofrem.

3º Domingo do Tempo Comum - 23 de Janeiro

MISSA Antífona de Entrada - Salmo 95, 1.6 Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, terra inteira. Glória e poder na sua presença, esplendor e majestade no seu templo. Leitura I - Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4) Na Galileia dos gentios o povo viu uma grande luz Salmo Responsorial - Salmo 26 (27), 1.4.13-14 (R. 1a) Refrão: O Senhor é minha luz e salvação . Repete-se ou: O Senhor me ilumina e me salva . Repete-se Leitura II - 1 Cor 1, 10-13.17 « Falai todos a mesma linguagem e não haja divisões » Aleluia - Cf. Mt 4, 23 Refrão: Aleluia . Repete-se Jesus proclamava o Evangelho do reino e curava todas as doenças entre o povo . Refrão Evangelho – Mt 4, 12-23 « Foi para Cafarnaum, a fim de se cumprir o que anunciara o profeta Isaías »