Rectidão de espírito
No documento sobre a Liturgia, o Concílio Vaticano II diz-nos no nº11: « é necessário que os fiéis celebrem a Liturgia com a rectidão de espírito, unam a sua mente às palavras que pronunciam, cooperem com a graça de Deus, não aconteça de a receberem em vão ». Bento XVI tem insistido na unidade que deve existir entre o coração e os lábios; na última visita à Alemanha, disse: « os agnósticos… os que sofrem por causa dos seus pecados e têm o desejo de um coração puro estão mais próximos do Reino de Deus que os fiéis rotineiros ». Em Outubro passado, no encontro ecuménico em Assis, chamou a atenção dos crentes que participam publicamente nos mistérios sagrados e que, muitas vezes, mostram uma imagem deformada de Deus. Não basta a presença nos actos litúrgicos sem nos deixarmos tocar pela fé. A participação nos sagrados Mistérios exige, como disposição prévia, a purificação e a recta intenção. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, para que as su