Somos todos celebrantes
Até ao Concílio Vaticano II o celebrante de qualquer ação litúrgica era o padre. O Povo de Deus assistia, não tinha qualquer intervenção para além da dos ajudantes ou acólitos. O padre lia os textos, tudo fazia… a missa era dele. Esquecia a graça e o direito dos legos batizados. A Constituição sobre a Liturgia veio lembrar que todo o batizado deve tomar parte ativa na assembleia cristã: “ É desejo ardente na mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação nas celebrações litúrgicas ” (nº14). Este desejo já havia sido manifestado pelo Papa S. Pio X nos princípios do século passado mas ficou em letra morta. A partir do Vaticano II, o Povo de Deus, tomando consciência dos seus deveres e direitos, começou a participar. Progrediu-se muito. Mas quantos, habituados apenas a estar presentes, não continuam a assistir passivamente aos atos litúrgicos? ***** Diz a Sagrada Escritura : « Cristo é a Cabeça do Corpo que é formado pela sua Igreja ». (C