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Povo Sacerdotal

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Antes do Concílio Vaticano II , a imagem que a Igreja dava de si mesma era a de uma pirâmide: no cimo o Papa, na base, os cristãos e, entre os dois, os bispos, padres e religiosos/as. Esta visão puramente hierárquica, herdada das religiões pagãs, o Concílio a substituiu pela bíblica – “Povo de Deus”: Deus revela-se a seu Povo com quem faz alianças. Um povo que não é formado por uma hierarquia poderosa e por membros passivos mas por todos os baptizados, ungidos na mesma comunhão fraterna e todos igualmente responsáveis pelo anúncio do Evangelho. Os membros não exercem as mesmas funções mas, em dignidade, são todos iguais e «todos participam no “ único sacerdócio de Cristo ”». Somos, por isso, um Povo sacerdotal. Na Eucaristia , por exemplo, não é o presidente o único celebrante. A assembleia dos baptizados, a que ele preside também celebra, de acordo com as suas funções. ***** Diz a Sagrada Escritura: «Então, abriram-se os céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma

Festa em honra do mártir S. Sebastião – Constantim

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Vai celebrar-se no próximo fim-de-semana (19 e 20 de Janeiro) em Constantim (Vila Real), a tradicional festa em honra do mártir S. Sebastião . Do programa destaca-se, no dia 20, Domingo, pelas 14h30, Eucaristia, na Igreja Paroquial , seguida de uma Procissão pelas ruas da localidade. « Sobre S. Sebastião, pouco mais se sabe do que o seu suplício, quando o amarraram a um poste e crivado de flechas, cerca de 302-304, e do que o seu enterro nas catacumbas da Via Appia. Segundo a tradição e Jacques de Voragine, Sebastião nasceu em Narbona, França, foi criado em Milão e alistou-se no Exército imperial em 283, em Roma, dissimulando a sua fé cristã. Diocleciano nomeou-o comandante da guarda pretoriana, posto de confiança que lhe permitiu reconfortar moralmente os seus irmãos condenados à morte. (…) Se quer saber mais sobre a vida do mártir S. Sebastião, clique aqui .

XXI Jornada Mundial do Doente

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No próximo dia 11 de fevereiro, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, vai realizar-se o XXI Dia Mundial do Doente . Em 2013, este Dia será solenemente celebrado no santuário mariano de Altötting - Baviera (Alemanha). Na mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial do Doente (2013) pode ler-se: « 3. Diversos Padres da Igreja viram, na figura do Bom Samaritano, o próprio Jesus e, no homem que caiu nas mãos dos salteadores, Adão, a humanidade extraviada e ferida pelo seu pecado (cf. Orígenes, Homilia sobre o Evangelho de Lucas XXXIV, 1-9; Ambrósio, Comentário ao Evangelho de São Lucas , 71-84; Agostinho, Sermão 171). Jesus é o Filho de Deus, Aquele que torna presente o amor do Pai: amor fiel, eterno, sem barreiras nem fronteiras; mas é também Aquele que «Se despoja» da sua «veste divina», que baixa da sua «condição» divina para assumir forma humana (cf. Flp 2, 6-8) e aproximar-Se do sofrimento do homem até ao ponto de descer à mansão dos mortos, como dizemos no Credo , l

Dia de Reis

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Dia de Reis é o nome que o nosso povo dá à festa litúrgica da Epifania , isto é, da Manifestação do Senhor . Vale a pena ler o princípio do capítulo II do evangelho de S. Mateus e o capítulo 60 de Isaías e confrontarmos os textos com o que hoje a piedade popular vive. Esta festa pretende dizer que Jesus é a luz que ilumina todos os povos e a todos quer salvar sem excepção. A tradição compreendeu-o bem: imaginou personagens de cores diferentes (o evangelho não o refere) que indica a diversidade e pluralidade dos povos chamados a seguirem a estrela luminosa que é Jesus. A três presentes – ouro, incenso e mirra – corresponde três pessoas que os levam e cujos nomes inventaram. O evangelho não diz serem reis, chama-lhes magos, isto é sábios, certamente estudiosos das estrelas. A tradição faz eco do capítulo 60 de Isaías, porque não abrir a Bíblia para o ler? ***** Diz a Sagrada Escritura: « Onde está o Rei dos judeus que acaba de nascer? – Nós vimos a sua estrela no oriente e

11º aniversário da ordenação episcopal do Bispo de Vila Real

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Vai celebrar-se no próximo dia 6 de Janeiro, Domingo da Epifania do Senhor, o 11º Aniversário da ordenação episcopal de D. Amândio José Tomás, Bispo de Vila Real. O nosso Bispo (e que o seja por muitos e bons anos), nasceu em Chaves, Cimo de Vila da Castanheira, aos 23.04.1943, filho de João dos Reis Tomás (já falecido) e de Esperança Maria Tomás, sendo o mais velho de uma família de cinco irmãos. De 1955 a 1967 frequentou e concluiu os estudos de Humanidades, Filosofia e Teologia no Seminário diocesano de Vila Real e foi ordenado presbítero em 15.08.1967. Enviado para Roma, a fim de prosseguir os estudos teológicos na Universidade Gregoriana, aí obteve em 1969 a licenciatura em Teologia Dogmática. Regressado a Portugal, lecionou Teologia no Seminário de Lamego, foi Director Espiritual do Seminário de Vila Real e professor de Moral no Liceu Camilo Castelo Branco; lecionou Teologia no Seminário Maior do Porto e ICHT (Instituto de Ciências Humanas e Teológicas) de 1971 a 1976. Ne