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Intenções do Papa Francisco - Outubro 2013

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Dignidade na política

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No próximo dia 29, os portugueses são chamados às urnas para eleger os novos governos locais dos municípios e das juntas de freguesia. Ninguém vai permitir que outros escolham por nós. Como cidadãos responsáveis… votaremos. O voto há-de ser fruto de uma escolha refletida em que olharemos à competência, honradez e sensatez dos candidatos, à sua atenção para com a vida e aos mais desfavorecidos, ao respeito pelos adversários, à esperança que procura viver e comunicar… Os governados têm a sensação de que os governantes são incapazes de resolver os problemas e projetar o futuro. As vocações para este serviço e a militância diminuem… mas é um serviço fundamental e a sociedade que o desvaloriza corre perigo, dificilmente crescerá. É da atitude, da maneira de ser, da retidão dos políticos, que depende, em primeiro lugar, o reconhecimento da sua dignidade. Votar é um dever cívico. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Desviai-vos daqueles que não servem a Cristo Senhor

Um preside... mas todos celebramos

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Um dos grandes méritos da reforma litúrgica operada pelo Concílio Vaticano II está na insistência de que todos participamos na Liturgia. Antes, era o celebrante que “ dizia a Missa ” e os fiéis “ assistiam ”, “ seguindo a sua Missa ”, rezando o terço, lendo um livro de piedade,… Hoje, a Missa é participada: clérigos e leigos… são igualmente actores da celebração embora com funções diferentes. Se um preside… todos somos celebrantes. “ Para fomentar a participação activa, promovam-se as aclamações dos fiéis, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as acções, gestos e atitudes corporais. Não deve deixar de observar-se, a seu tempo, um silêncio sagrado ” – diz o Concílio no documento sobre a Liturgia , nº30). Devido à ordenação, à consagração para “agir em nome de Cristo”, o padre preside, torna Cristo – Cabeça do Corpo que é a Igreja e de que os fiéis são membros – presente. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Eu vim para que tenham vida e a tenham em abun

Intenções do Papa Francisco - Setembro de 2013

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Igreja e Política

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A palavra de Jesus é clara: “ Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus ” (Mt. 22, 21). Jesus não foi um político nem os seus ensinamentos o são, manteve independência perante os partidos políticos do seu tempo, separou o “religioso” do “político”, rejeitou o carácter sagrado do poder político… Também a Igreja, “ em razão da sua missão e competência, de modo algum (…) está ligada a qualquer sistema político, (…) é (antes) sinal e salvaguarda da transcendência da pessoa ”. São duas realidades “ independentes e autónomas ”. (GS, 76) Não tem nenhum partido político mas exclui liminarmente aqueles em que a “ autoridade política assuma formas totalitárias ou ditatoriais, que lesam os direitos das pessoas ou dos grupos sociais ” (CS. 75)… Reclama, sim, o direito de viver, anunciar permanentemente a sua doutrina e de denunciar tudo o que não respeite os direitos humanos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Dai a cada um o que lhe é devido: o imposto a qu