Dignidade na política
No próximo dia 29, os
portugueses são chamados às urnas para eleger os novos governos locais dos
municípios e das juntas de freguesia. Ninguém vai permitir que outros escolham
por nós. Como cidadãos responsáveis… votaremos.
O voto há-de ser fruto de
uma escolha refletida em que olharemos à competência, honradez e sensatez dos
candidatos, à sua atenção para com a vida e aos mais desfavorecidos, ao
respeito pelos adversários, à esperança que procura viver e comunicar…
Os governados têm a
sensação de que os governantes são incapazes de resolver os problemas e
projetar o futuro. As vocações para este serviço e a militância diminuem… mas é
um serviço fundamental e a sociedade que o desvaloriza corre perigo,
dificilmente crescerá. É da atitude, da maneira de ser, da retidão dos
políticos, que depende, em primeiro lugar, o reconhecimento da sua dignidade.
Votar é um dever cívico.
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Diz
a Sagrada Escritura: «Desviai-vos
daqueles que não servem a Cristo Senhor nosso, mas ao seu ventre». (Rom.
16, 17-18)
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Afirmas, em tom mordaz,
Que as políticas são
sujas;
Pois, se estás limpo, não
fujas
E mostra como se faz.
Se és cristãos e tens
prudência,
Este dever te recordo:
Vota sempre e só de acordo
Com a tua consciência.
In Jornal “Avé Maria” (Semanário)
– Vila Real, 22.09.2013