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NATAL!

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Nasce mais uma vez, Menino Deus! Não faltes, que me faltas Neste inverno gelado. Nasce nu e sagrado No meu poema, Se não tens outro presépio Mais agasalhado. Nasce e fica comigo Secretamente, Até que eu, infiel, te denuncie Aos Herodes do mundo. Até que eu, incapaz De me calar, Devasse os versos e destrua a paz Que agora sinto, só de te sonhar. Miguel Torga Coimbra, 24 de Dezembro de 1987

Missa do Natal do Senhor - 25 de Dezembro de 2010

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SÁBADO - NATAL DO SENHOR - 25 de Dezembro de 2010 Missa do Dia Depois de nos ter apresentado o Salvador revestido da nossa natureza humana, para a fazer Sua e nos salvar, a Igreja, nesta Missa, insistindo sobre a geração eterna do Filho único e bem-amado do Pai (2.ª leitura e Evangelho), proclama a sua fé na Divindade de Cristo. Aquele que contemplamos reclinado num presépio, é, na verdade, o Verbo, a Palavra viva, em que todo o pensamento, toda a vida e todo o ser de Deus se exprimem. Gerado desde toda a eternidade, Ele é, com o Pai, criador, e senhor do universo. E a salvação, esperada por Israel e por todos os homens, embora, por vezes de modo confuso, consiste precisamente em o Verbo Se ter feito Carne, permitindo assim à humanidade estabelecer relações filiais com Deus. Esta é a Boa Notícia (1.ª leitura), que deve ser levada até aos confins da terra: Deus, através de Jesus Cristo, vem ao encontro dos homens de todos tempos e lugares. Leitura I - Is 52, 7-10 Todos os co

Jornal "Avé Maria" - Nº 2589 (Semanário) - Vila Real - 19 de Dezembro de 2010

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Eis o Cordeiro de Deus É com estas palavras que João Baptista apresenta Jesus aos seus discípulos. Nelas refere-se ao Servo sofredor de que fala Isaías (cap.53), ao sacrifício de expiação dos pecados (Lev. 1,4) e ao rito do Cordeiro pascal (Ex. 12,7). João chama a Jesus "Cordeiro de Deus", o verdadeiro Servo sofredor, o que nos salva totalmente do pecado. Os discípulos compreenderam-no bem, eis porque dizem: "Encontrámos o Messias", mudam de mestre, deixando João e seguindo Jesus. Cordeiro... evoca e suprime os sacrifícios de expiação de Israel, o poder salvador de Cristo ultrapassa e torna inútil o de todos os animais sacrificados nos tempos antigos, e identifica Jesus com o cordeiro pascal. Jesus morre à hora em que no templo se imolavam os cordeiros com que celebrariam a Páscoa. A partir daí, a Páscoa é Ele, Jesus. Liturgicamente, estas palavras são repetidas, todos os dias, na celebração da Eucaristia, antes da Sagrada Comunhão. ***** Diz a Sagrad