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Dignidade na política
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No próximo dia 29, os portugueses são chamados às urnas para eleger os novos governos locais dos municípios e das juntas de freguesia. Ninguém vai permitir que outros escolham por nós. Como cidadãos responsáveis… votaremos. O voto há-de ser fruto de uma escolha refletida em que olharemos à competência, honradez e sensatez dos candidatos, à sua atenção para com a vida e aos mais desfavorecidos, ao respeito pelos adversários, à esperança que procura viver e comunicar… Os governados têm a sensação de que os governantes são incapazes de resolver os problemas e projetar o futuro. As vocações para este serviço e a militância diminuem… mas é um serviço fundamental e a sociedade que o desvaloriza corre perigo, dificilmente crescerá. É da atitude, da maneira de ser, da retidão dos políticos, que depende, em primeiro lugar, o reconhecimento da sua dignidade. Votar é um dever cívico. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Desviai-vos daqueles que não servem a Cristo Senhor
Um preside... mas todos celebramos
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Um dos grandes méritos da reforma litúrgica operada pelo Concílio Vaticano II está na insistência de que todos participamos na Liturgia. Antes, era o celebrante que “ dizia a Missa ” e os fiéis “ assistiam ”, “ seguindo a sua Missa ”, rezando o terço, lendo um livro de piedade,… Hoje, a Missa é participada: clérigos e leigos… são igualmente actores da celebração embora com funções diferentes. Se um preside… todos somos celebrantes. “ Para fomentar a participação activa, promovam-se as aclamações dos fiéis, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as acções, gestos e atitudes corporais. Não deve deixar de observar-se, a seu tempo, um silêncio sagrado ” – diz o Concílio no documento sobre a Liturgia , nº30). Devido à ordenação, à consagração para “agir em nome de Cristo”, o padre preside, torna Cristo – Cabeça do Corpo que é a Igreja e de que os fiéis são membros – presente. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Eu vim para que tenham vida e a tenham em abun
Intenções do Papa Francisco - Setembro de 2013
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Igreja e Política
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A palavra de Jesus é clara: “ Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus ” (Mt. 22, 21). Jesus não foi um político nem os seus ensinamentos o são, manteve independência perante os partidos políticos do seu tempo, separou o “religioso” do “político”, rejeitou o carácter sagrado do poder político… Também a Igreja, “ em razão da sua missão e competência, de modo algum (…) está ligada a qualquer sistema político, (…) é (antes) sinal e salvaguarda da transcendência da pessoa ”. São duas realidades “ independentes e autónomas ”. (GS, 76) Não tem nenhum partido político mas exclui liminarmente aqueles em que a “ autoridade política assuma formas totalitárias ou ditatoriais, que lesam os direitos das pessoas ou dos grupos sociais ” (CS. 75)… Reclama, sim, o direito de viver, anunciar permanentemente a sua doutrina e de denunciar tudo o que não respeite os direitos humanos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Dai a cada um o que lhe é devido: o imposto a qu
Édito de Milão
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Foi há 1.700 anos que os cristãos começaram a gozar de liberdade religiosa no Império Romano. Depois de quase 300 anos de perseguição, Constantino Magno, filho de Santa Helena , juntamente com Licínio, também imperador, promulgaram o “ Edicto de Milão ” que dava a paz à Igreja: liberdade religiosa a todos os habitantes do Império, abolia as leis contra os cristãos, restituía-lhes os lugares do culto pagando as indemnizações necessárias. Foi publicado dia 13.06.3013, em Nicomédia, lá para os lados do Bósforo e do Mar Negro Constantino unificaria i Império tornando-se protector da Igreja, favorece-a com diversos privilégios abrindo caminho, sobretudo no Oriente, para o “ césaropapismo ” – a Igreja subordinada ao Estado. Após a sua morte, não tardou muito que o cristianismo se tornasse religião oficial do Império. Hoje, - todos os reconhecem - , o poder político não se pode identificar com um “credo” religioso em detrimento de outros e deve garantir liberdade religiosa a todos os
A Revelação de Deus
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Lendo a Palavra de Deus na Bíblia, rezando-a a interpretando-a em Igreja, entramos na Revelação . Hoje, para nós, esta concepção é natural mas antes do Concílio não era assim tão clara. Os Protestantes proclamavam e proclamam ainda que “ Só a Escritura ”, isto é, só na Escritura ou Bíblia, e em mais lugar algum, temos acesso à Palavra de Deus. A Igreja endureceu também a sua posição apontado para duas fontes – A Sagrada Escritura e a Tradição . O Vaticano II apresenta a Escritura como única fonte da Revelação mas dá lugar à Tradição da Igreja . A Palavra de Deus antes de ser escrita foi pregada, vivida pelas comunidades crentes. A Bíblia não é um texto desligado da vida dos crentes: torna-se Palavra de Deus quando é proclamada, meditada e vivida em Igreja. ***** Diz a Sagrada Escritura « Pai, manifestei o Teu Nome aos homens… Transmiti-lhes as palavras que Tu Me deste, e eles aceitaram-nas; reconheceram que saí de Ti e creram que Tu Me enviaste.» (Jo. 17, 6-8) ****
Deus revela-se...
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Não fomos nós que descobrimos Deus ou inventamos a sua Palavra. Ele é que tomou a iniciativa de Se dar a conhecer e Se revelar. “ Aprouve a Deus, na sua bondade e sabedoria, revelar-se a Si mesmo e dar a conhecer os mistérios da sua vontade. (…) Em virtude desta revelação, Deus invisível, na riqueza do seu amor fala aos homens como amigos e convive com eles para os convidar e admitir à comunhão com Ele ” (DV. 2) A revelação não é uma doutrina, nem conjunto de fórmulas a saber, é Deus que se torna presente no meio de nós e nos dirige a sua Palavra, uma Palavra, feita de palavras, - Jesus Cristo – o Verbo (Palavra) de Deus que Se fez Homem. Cada uma das suas palavras, gestos, atos, nos revelam que é Deus: “ Quem Me vê, vê o Pai ” (Jo. 14, 9) ***** Diz a Sagrada Escritura: « Por revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo. Desconhecido das gerações passadas, foi agora revelado pelo Espírito Santo aos seus santos Apóstolos e Profetas ». (Ef.3, 3-5) ***** As mais