Uma Igreja em mudanças


O que é a Igreja? Quem sabe? A primeira ideia que vem ao pensamento é a do edifício com campanário ou então o Papa e os bispos.

É uma organização, dizem muitos. E, é verdade, também é uma organização que existe unicamente para a missão que Cristo lhe confiou: «- Ide, ensinai, baptizai…». Uma organização com hábitos, tradições, que podem mudar ao mesmo tempo que mudam as exigências da missão: os primeiros cristãos, vindos do judaísmo, renunciaram à circuncisão, embora importante para eles, porque impedia a adesão dos pagãos à Igreja. Quantas discussões, sofrimentos…  isso provocou. A fidelidade ao mandamento missionário de Cristo foi, porém, mais forte.

Mudar é correr riscos. A Igreja não existe para defender tradições mas para levar a todos a Boa Nova do Evangelho que a faz viver. O Evangelho é a sua única norma. Correrá riscos se não atender às palavras de Jesus: «Porque tendes medo? Não acreditais?».

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Diz a Sagrada Escritura: «Todos nós, embora sejamos muitos, formamos um só Corpo com Cristo, e estamos unidos uns aos outros, como membros desse mesmo Corpo». (Rom. 12, 4-5)

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Quando se fala em Igreja,
Não se trata do edifício
Onde, em santo sacrifício,
O Povo reza e festeja.
 
É a Família infinita
Dos irmãos na Terra e nos Céus,
Em que o Pai é o próprio Deus
E a Mãe, a Virgem bendita.
 
In Jornal “Avé Maria” (Semanário) – Vila Real, 27.10.2013

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