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Os cinco defeitos de Jesus

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Primeiro defeito: Jesus não tem boa memória Na cruz, durante a Sua agonia, Jesus ouviu a voz do ladrão que estava crucificado à Sua direita: « Jesus, lembra-te de mim quando tiveres entrado no teu reino » (Lc 23, 42).   Se tivesse sido eu, tinha-lhe respondido: « Não te esquecerei, mas os teus crimes têm que ser expiados, pelo menos, durante 20 anos no purgatório ».  No entanto, Jesus respondeu-lhe: « Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso » (Lc 23, 43). Jesus esqueceu todos os pecados daquele homem.  Bortolomé Esteban Murillo O regresso do filho pródigo (1667-1670) A parábola do filho pródigo conta-nos que este, de volta à casa paterna, prepara no seu coração aquilo que dirá ao pai: «Meu pai, pequei contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho ». (Lc 15, 21)   Mas o pai, quando o vê chegar ao longe, já tinha esquecido tudo; corre ao seu encontro, abraça-o e não lhe dá, sequer, tempo para dizer o que tinha preparado, e diz ao

«Ide vós também para a minha vinha»

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“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: « O Reino dos Céus pode comparar-se a um proprietário, que saiu muito cedo a contratar trabalhadores para a sua vinha .» (Mt. 20,1) Ler+ ***** «Ide vós também para a minha vinha» “Esta parábola trata da conversão dos homens a Deus, alguns desde tenra idade, outros um pouco mais tarde e alguns somente na velhice. Cristo reprime o orgulho dos primeiros e impede-os de censurar os da décima primeira hora, mostrando-lhes que todos têm a mesma recompensa. Ao mesmo tempo, estimula o zelo dos últimos, mostrando-lhes que podem merecer o mesmo salário que os primeiros. O Salvador tinha acabado de falar da renúncia às riquezas e do desprezo por todos os bens, virtudes que exigem coragem e um coração grande. Precisava, por isso, de estimular o ardor de uma alma cheia de juventude; para tal, o Senhor reacende nos seus ouvintes a chama da caridade e fortalece-lhes a coragem, mostrando-lhes que mesmo os que chegaram por

«Deu fruto cem por um»

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Naquele tempo, reuniu-se uma grande multidão, que vinha ter com Jesus de todas as cidades, e Ele falou-lhes por meio da seguinte parábola: « O semeador saiu para semear a sua semente. Quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho: foi calcada e as aves do céu comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso: depois de ter nascido, secou por falta de humidade. Outra parte caiu entre espinhos: os espinhos cresceram com ela e sufocaram-na. Outra parte caiu em boa terra: nasceu e deu fruto cem por um». Dito isto, exclamou: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça ». Os discípulos  perguntaram a Jesus o que significava aquela parábola e Ele respondeu: « A vós foi concedido conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros serão apresentados só em parábolas, para que, ao olharem, não vejam, e, ao ouvirem, não entendam. É este o sentido da parábola: A semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas depois vem o diabo tira

A trave e o argueiro

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  “Naquele tempo, disse Jesus aos discípulos a seguinte parábola : « Poderá um cego guiar outro cego? Não cairão os dois nalguma cova? O discípulo não é superior ao mestre, mas todo o discípulo perfeito deverá ser como o seu mestre. Porque vês o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como podes dizer a teu irmão: "Irmão, deixa-me tirar o argueiro que tens na vista", se tu não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão. ” (Lc 6,39-42) ***** A trave e o argueiro Nesta passagem, o Senhor previne-nos contra os juízos temerários e injustos , pois pretende que ajamos com um coração simples, olhando sempre só para Deus . Dado que ignoramos os motivos de muitas ações, seria temerário da nossa parte julgá-las. Os mais dispostos a fazer juízos temerários e a condenar os outros são aqueles que preferem condená-los a corrigi-los e conduzi-los

Importância do que é pequeno

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A propósito do texto do Evangelho segundo S. Mateus (13, 24-43), do XVI Domingo do Tempo Comum – Ano A ( A força transformadora do que é pequeno, simples e humilde ), transcrevemos o seguinte texto: «Ao cristianismo causou muito dano, ao longo dos séculos, o triunfalismo, a sede de poder e o afã de se impor aos seus adversários. Todavia há cristãos que anseiam por uma Igreja poderosa que encha os templos, conquiste as ruas e imponha a sua religião a toda a sociedade. Temos de voltar a ler duas pequenas parábolas em que Jesus deixa claro que a tarefa dos seus seguidores não é construir uma religião poderosa, mas pôr-se ao serviço do projecto humanizador do Pai (o reino de Deus), semeando pequenas “sementes” de Evangelho e introduzindo-se na sociedade como pequeno “fermento” de vida humana. A primeira parábola fala de um grão de mostarda que se semeia num terreno. Que tem de especial esta semente? Que é a mais pequena de todas, mas, quando cresce, converte-se num ar

«Deus é, para nós, um Pai de misericórdia»

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Quantas vezes, ao lermos e reflectirmos sobre a Parábola do Filho Pródigo (Lc.15, 11-32), não nos identificamos com o filho mais novo na atitude de «ruptura» inicial com o Pai, no posterior estilo de vida muito pouco em conformidade com a vontade e o projecto desse mesmo Pai e, finalmente, não reconhecemos na sua atitude final uma atitude semelhante à que também assumimos quando nos aproximamos do Sacramento da Reconciliação para nos encontrarmos, de novo e em ambiente de festa, com Deus-Pai? Ao mesmo tempo, quantas vezes não nos identificamos com a atitude invejosa e cheia de cólera do filho mais velho, ao não aceitar o irmão de volta à casa paterna? No entanto, e apesar do nome dado à parábola, a personagem principal é o PAI, pois são as Suas atitudes e palavras que, de um modo singelo mas marcante, nos revelam todo o Amor e Misericórdia que Deus-Pai tem para com os pecadores. Se reflectirmos com atenção naquela parábola, constatamos que, contrariamente ao que seria de esperar