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Novo Pentecostes

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Cinquenta anos depois do Concílio Vaticano II , qual a situação da Igreja ? Acusações como “ O Concílio mergulhou a Igreja numa crise sem igual, esvaziou os seminários e as igrejas, provocou o abandono de tantos padres, a falta de respeito pelo Santíssimo Sacramento …” são frequentes…  Como se o Vaticano II não fosse “ o acontecimento fundamental da vida da Igreja contemporânea ”, no dizer do Santo  João Paulo II e que o Beato João XXIII apresentou como um “ novo Pentecostes ”. Pentecostes é o momento em que os Apóstolos, barricados no Cenáculo, empurrados pelo Espírito Santo , destrancam as portas e se lançam pelo mundo a anunciar Jesus.  Esse dia marca o início de tantas perseguições e martírios… que só terminarão no fim dos tempos. Aqueles que têm medo de enfrentar o mundo, de apresentar Jesus na linguagem de hoje gostariam de regressar ao Cenáculo e trancar as portas. Medo ou fé? Temos de escolher. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ensinai a todas as gentes tudo q

Igreja, Casa de Deus?

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O caso daquela mãe que levava frequentemente seu filhinho às igrejas: “Vamos ver a casa de Jesus” e um dia escutou: “Mamã, Jesus é muito rico, tem casas em toda a parte…”, não será o de muitas, mesmo de muitos cristãos? Será correto definir igreja como “casa de Deus”? Era essa a concepção das religiões pagãs – morada de Deus. Os judeus procuraram sempre ficar nessa ideia que os profetas acerrimamente sempre combateram: está no templo, cá fora não nos vê. Jesus foi claro (e igualmente os primeiros cristãos): “O Altíssimo não habita em moradas feitas pelos homens”. A igreja cristã é sinal da presença de Deus porque nela, no edifício, se reúnem os cristãos que são o Corpo de Cristo, a Igreja. Deus não precisa de casas, nós precisamos para nos reunirmos. Não confundamos Igreja com casas da Igreja. ***** Diz a Sagrada Escritura: « O Deus, Senhor do céu e da terra, não habita em santuários construídos pelas mãos dos homens.» (Act. 17, 24) ***** Quando se fala em Igreja,

Pentecostes

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Mais que uma Pessoa, no Pentecostes – cinquenta dias depois da Páscoa – celebramos um acontecimento que faz tomar consciência da presença do Espírito de Deus no mundo, muda as relações entre Deus e os homens, leva à plenitude a Páscoa de Jesus, completa pelo Espírito Santo a sua obra redentora. A partir do Pentecostes, os Apóstolos leram a Sagrada Escritura e a própria vida de Jesus com outros olhos.  “ Jesus que vós matastes, Deus ressuscitou-O e nós somos testemunhas. Ele nos envia a anunciar a Boa Nova ao mundo inteiro até ao fim dos tempos. ”  E aqueles homens que, dias antes, negaram e traíram Jesus, O abandonaram cobardemente e se esconderam com medo… nunca mais tremeriam diante de um tribunal humano. E este Espírito que transformou os Apóstolos está presente no mundo, na Igreja. A Igreja comunica-O pelos Sacramentos , nomeadamente pelo Batismo e Confirmação .  Que fazemos nós desta Presença? ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ninguém pode dizer ‘Jesus é o Senhor?

A consciência dos Jovens quanto à sua missão na Igreja

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(Este texto foi elaborado no âmbito das Jornadas Diocesanas da Juventude, realizadas no 10 de Junho de 1998, no Colégio Salesiano de Poiares - Régua, e promovidas pelo Secretariado Diocesano da Juventude de Vila Real, e que agora partilho, particularmente, com os jovens visitantes deste blogue.) Introdução Fundada por vontade expressa de Jesus Cristo (1) , a Igreja inicia a sua actividade de anúncio do Evangelho, cresce, fortalece-se e renova-se constantemente pela força operante e consoladora do Espírito Santo, enviado pelo mesmo Jesus Ressuscitado que antes O havia prometido: « Quando vier o Paráclito, que vos enviarei de junto do Pai, o Espírito da Verdade, que vem do Pai, ele dará testemunho de mim. » (Jo.15,26). Esta Igreja, « comunidade de fé, esperança e caridade, (...) que no Credo confessamos ser una, santa, católica e apostólica » (LG,8) é constituída por todos os que « fomos baptizados no mesmo Espírito, para formarmos um só corpo » (1 Cor.12, 13), pois « assim como

A Virgem Maria

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A Virgem Maria é modelo que todos somos chamados a imitar. Deus criou-nos à Sua imagem, diz a Bíblia, mas nós, embora criaturas excelentes e imagem de Deus, não somos Deus. Maria é a criatura que corresponde plenamente à ideia de Deus ao criar-nos, é o que Ele queria que nós fôssemos. A Igreja, ao longo dos séculos, procurou aprofundar o ser de Maria, o que é fundamental na nossa Mãe do Céu. Imitá-La é procurar ser como Ela. O Evangelho dela não nos transmite grandes gestos nem muitas palavras, mas o indispensável: perante Deus diz: “ Faça-se em Mim segundo a tua palavra ”, diante das necessidades diz: “ não têm vinho ”, perante Cristo diz: “ Fazei tudo o que Ele vos disser ”. Eis o modelo a imitar: obedecer a Deus, ajudar o necessitado. Na cruz, na tribulação, na angústia… está de pé. Ela é a glória da Igreja e a grande oferta ao mundo. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Quando chegou o tempo que tinha determinado, Deus enviou o Seu Filho, que nasceu de uma Mulher e esteve

Que fé é a nossa?

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Fé não é aceitar algo sem razões, mas aceitar o testemunho de alguém que sabe aquilo de que fala, é sincero, é digno de “fé”. É a fé humana. Acreditamos que Cristo veio ao mundo, há testemunhas que o afirmam e razões históricas que nos levam a aceitar. A fé cristã, porém, é muito mais, apoiamo-nos em Cristo e leva-nos a viver unidos a Ele. Muitos colocam a sua fé no “esoterismo” (isto é, numa doutrina só conhecida pelos iniciados, não pelos crentes normais), sem se basear em dados científicos ou em dados demonstráveis pela filosofia, história, teologia, bem senso… Vejamos, por exemplo, os horóscopos que são verdadeira estupidez, restos de superstição de há 2000 anos quando julgavam que os astros eram deuses e nos influenciavam de tal maneira que nos tiram a liberdade. Isto é incompatível com a ciência, com a Bíblia… mas quantos não aderem sem qualquer reserva? ***** Diz a Sagrada Escritura : « Não pratiqueis a adivinhação nem a magia. (…) Não consulteis os adivinhos. Não vos conta

Outubro Missionário

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Outubro é o mês missionário por excelência. Abre com a festa da Padroeira das Missões – Santa Teresinha do Menino Jesus – e, dia-a-dia prepara-nos para celebrarmos, com compromisso renovado, a Jornada Mundial das Missões , este ano a 23. A origem da Missão da Igreja está na palavra de Jesus de que S. João e S. Mateus fazem eco: “ Como o Pai Me enviou assim Eu vos envio ”, “ Ide, pois, fazei meus discípulos em todas as nações… Eu estarei sempre convosco ”, e “ Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho… para que o salve ”. Jesus é a manifestação e a prova desse amor e a Igreja, sem querer ser Cristo e centro, recebeu esta missão com o compromisso de a levar até aos confins da terra e dos tempos. Como? Anunciando e procurando que a comunidade crente viva este amor e coloque a sua vida ao serviço de todos. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Ide! ... Pelo caminho proclamai que o Reino do Céu está perto. (…) Recebestes de graça, dai de graça ». (Mt. 10, 6-8) ***** Se a vida n

«Leigos são a acção da Igreja no mundo»

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« O papel dos leigos na missão da Igreja é específico e insubstituível , disse o Bispo do Funchal, para quem os leigos fazem a ponte entre a Igreja e o mundo, no sentido em que colaboram com os bispos, os sacerdotes e os religiosos em geral, e exercem as suas responsabilidades no meio onde estão inseridos. De acordo com D. António Carrilho, “ os leigos participam da mesma missão eclesial em corresponsabilidade ”, pelo que “é importante que todos assumam a sua quota-parte, participando na sua actividade própria, específica”. “A missão concreta da evangelização não pertence apenas ao Bispo ou aos padres”, há que “mobilizar-se e participar”, disse o Bispo do Funchal na II Jornada dos Leigos...» (in Agência Ecclesia ) Ler notícia na íntegra.

Entrevista de D. Joaquim Gonçalves

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A propósito do Ano Sacerdotal, a decorrer até 19 de Junho de 2010, o nosso Bispo, D. Joaquim Gonçalves, concedeu uma entrevista ao Jornal “ Notícias de Vila Real ” (edição de 4.11.2009) , na qual aborda, de uma forma sintética, clara e elucidativa, alguns assuntos: “ o significado do Ano Sacerdotal ”, “” Vocação para o sacerdócio e vocação para o casamento ”, “ A (não) ordenação de homens casados ”, “ A (não) ordenação de mulheres ” e, finalmente, “ O trabalho pastoral de padres e de leigos ”. Com a devida vénia, retiramos das respostas que abordam o trabalho pastoral de padres e leigos (nas paróquias), as seguintes passagens, que tomamos a liberdade de transcrever: - “ A organização da pastoral, seja qual for, requer sempre o brio pessoal. A actual dá aos padres trabalho que chega e sobre. O grande pedido aos padres de hoje é que ensinemos leigos a trabalhar e que estes queiram trabalhar com os padres e não substituí-los.” - “ Os leigos por sua vez julgam que fazem muito em ir à