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Festas dos Santos

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Festas dos Santos Noutros tempos o calendário litúrgico honrava, em cada dia, um santo: restando poucos dias livres para as festas cristãs fundamentais. O Concílio Vaticano II reformou esse calendário para que “ os mistérios da salvação possam ser celebrados devidamente e na totalidade (…) com o lugar que lhe convém, a preferência sobre as festas dos santos ”. A Igreja universal celebra apenas aqueles santos cuja vida é portadora de sentido para todos; sendo os outros festejados nas regiões ou comunidades a que pertencem. Cada paróquia ou aldeia tem o seu santo padroeiro. Sempre foram honrados com festividades públicas: Santa Missa e procissão, banquetes, divertimentos… Ainda hoje reúnem para a eucaristia e procissão alguns cristãos praticantes habituais e ocasionais, felizes de se encontrarem para evocar lembranças comuns e afirmar sentimentos de pertença. Mas, para a maioria, o importante da festa é o “arraial” animado por conjuntos barulhentos, atrevidos, e, no geral, de valor ar

Todos iguais

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Todos iguais É frequente encontrarmos cristãos que não se consideram parte responsável na Igreja. Se é verdade que o Papa e os Bispos constituem a Igreja docente, nem por isso os outros são menos responsáveis. Concepção errada a dos cristãos que, ao falarem da Igreja, não se consideram pertencer-lhe ou como se existissem diversas categorias de cristãos, como alguém escreveu, os que alinham na primeira divisão – os bispos, os da segunda – os padres e os da terceira – os leigos, e até na regional – seriam as mulheres… De maneira nenhuma! Todos os baptizados formam a Igreja, iguais em dignidade mas com funções diferentes. Não há supercristãos e minicristãos. O Concílio Vaticano II fala da igualdade dos membros da Igreja: “ comum a dignidade dos membros, comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição. Nenhuma a desigualdade entre cristãos… ” E porquê? Porque todos recebemos o mesmo baptismo. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Todos nós, embora sejamos muitos, formamos um só

Mas não há inferno?...

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 O Inferno: escola portuguesa da primeira metade do séc. XVI, de mestre desconhecido. (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa) « Claro que há Inferno. Se não houvesse Inferno, Deus não era Deus e o homem não era homem. Porque Deus criou o homem livre, este tem de ter opção de escolha. Porque o homem é livre, tem de poder optar pelo Céu ou pelo Inferno. Se não houvesse Inferno, o homem tinha de ir para o Céu “à força”, quer quisesse quer não. Porque somos livres podemos escolher, podemos optar. (…) O Inferno não é, de certeza absoluta, como nós imaginamos. È uma realidade que a nossa inteligência não pode captar, porque é algo espiritual, ilimitado, eterno, com um sofrimento, uma ausência de Deus, que nós não podemos imaginar nem o devemos fazer. Exactamente como o Céu, que por ser um estado de alegria, de bem-aventurança, de perfeição, de gozo de Deus, nos escapa à imaginação. (…) O Inferno é um estado de separação de Deus, terrível, sofredor, de angústia. Não é um lugar nem