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Os Salmos

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Os SALMOS O livro dos Salmos é o único livro da Bíblia inteiramente feito de orações. Compilados, sobretudo, entre o VIII e o II século antes de Cristo, no povo de Israel, destinavam-se à oração da comunidade para as peregrinações a Jerusalém, as celebrações do Templo e na sinagoga e uso particular. Poemas inspirados por deus, compostos segundo as regras da poesia hebraica, normalmente cantados e acompanhados de instrumentos musicais, apresentam-nos louvores, súplicas nas aflições, pedidos de perdão, acções de graças… Contam a vida das pessoas e revelam-nos Deus vivo que se manifesta, nos fala e a Quem falamos. Jesus os rezou, os apóstolos, à sua luz, releram a vida de Cristo e descobriram a missão de Messias. Hoje, constituem a base da oração oficial da Igreja e muitos fazem deles oração diária. É o livro do Velho Testamento mais citado no Novo. Verdadeira escola de oração, podem alimentar a nossa vida de fé. ***** Diz a Sagrada Escritura : « O Senhor é meu Pastor, nada me falta. E

Festas dos Santos

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Festas dos Santos Noutros tempos o calendário litúrgico honrava, em cada dia, um santo: restando poucos dias livres para as festas cristãs fundamentais. O Concílio Vaticano II reformou esse calendário para que “ os mistérios da salvação possam ser celebrados devidamente e na totalidade (…) com o lugar que lhe convém, a preferência sobre as festas dos santos ”. A Igreja universal celebra apenas aqueles santos cuja vida é portadora de sentido para todos; sendo os outros festejados nas regiões ou comunidades a que pertencem. Cada paróquia ou aldeia tem o seu santo padroeiro. Sempre foram honrados com festividades públicas: Santa Missa e procissão, banquetes, divertimentos… Ainda hoje reúnem para a eucaristia e procissão alguns cristãos praticantes habituais e ocasionais, felizes de se encontrarem para evocar lembranças comuns e afirmar sentimentos de pertença. Mas, para a maioria, o importante da festa é o “arraial” animado por conjuntos barulhentos, atrevidos, e, no geral, de valor ar

Todos iguais

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Todos iguais É frequente encontrarmos cristãos que não se consideram parte responsável na Igreja. Se é verdade que o Papa e os Bispos constituem a Igreja docente, nem por isso os outros são menos responsáveis. Concepção errada a dos cristãos que, ao falarem da Igreja, não se consideram pertencer-lhe ou como se existissem diversas categorias de cristãos, como alguém escreveu, os que alinham na primeira divisão – os bispos, os da segunda – os padres e os da terceira – os leigos, e até na regional – seriam as mulheres… De maneira nenhuma! Todos os baptizados formam a Igreja, iguais em dignidade mas com funções diferentes. Não há supercristãos e minicristãos. O Concílio Vaticano II fala da igualdade dos membros da Igreja: “ comum a dignidade dos membros, comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição. Nenhuma a desigualdade entre cristãos… ” E porquê? Porque todos recebemos o mesmo baptismo. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Todos nós, embora sejamos muitos, formamos um só

Mas não há inferno?...

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 O Inferno: escola portuguesa da primeira metade do séc. XVI, de mestre desconhecido. (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa) « Claro que há Inferno. Se não houvesse Inferno, Deus não era Deus e o homem não era homem. Porque Deus criou o homem livre, este tem de ter opção de escolha. Porque o homem é livre, tem de poder optar pelo Céu ou pelo Inferno. Se não houvesse Inferno, o homem tinha de ir para o Céu “à força”, quer quisesse quer não. Porque somos livres podemos escolher, podemos optar. (…) O Inferno não é, de certeza absoluta, como nós imaginamos. È uma realidade que a nossa inteligência não pode captar, porque é algo espiritual, ilimitado, eterno, com um sofrimento, uma ausência de Deus, que nós não podemos imaginar nem o devemos fazer. Exactamente como o Céu, que por ser um estado de alegria, de bem-aventurança, de perfeição, de gozo de Deus, nos escapa à imaginação. (…) O Inferno é um estado de separação de Deus, terrível, sofredor, de angústia. Não é um lugar nem

Quanto custa o pôr-do-sol?

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Na primeira página do boletim “ Cavaleiro da Imaculada ” (Julho 2011), propriedade da Província Portuguesa da Sociedade Salesiana, foi publicado um artigo intitulado “ Quanto custa o pôr-do-sol? ”. Transcrevo os primeiros parágrafos: « Nesta sociedade consumista e materialista, onde só se fala de finanças, não haverá lugar para valores que não têm preço? Um jovem empresário americano, estando em Roma, quis mostrar ao seu filho a beleza do pôr-do-sol nas colinas próximas do Vaticano. Antes de seguirem para o miradouro, o filho perguntou-lhe: - Pai, onde se paga? Esta pergunta revela como esta sociedade está alicerçada sobre o dinheiro. Nela tudo se compra e vende. Parece não haver lugar para a gratuidade, para a contemplação gratuita da beleza que pode ser, por exemplo, o pôr-do-sol .(…)» Curiosamente, e talvez por “ironia do destino”, logo a seguir a ter lido este texto, recebi um email que dizia o seguinte: « Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São P

Intenções do Papa para o mês de Julho de 2011

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Geral: Para que os cristãos contribuam para aliviar, de maneira especial nos países mais pobres, o sofrimento material e espiritual dos doentes de SIDA. Missionária: A fim de que as religiosas que trabalham nos territórios de missão sejam testemunhas da alegria do Evangelho e sinal vivo do amor de Cristo.

A Refeição do Senhor

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A Refeição do Senhor Instituição da Eucaristia Cristãos, ou simplesmente interessados em conhecer a fé dos cristãos, todos somos chamados a reflectir neste sacramento – a Eucaristia – pelo qual o Senhor mantém a sua presença na Igreja. A Eucaristia não pode fechar-se numa definição dogmática. Ao longo dos primeiros séculos privilegiaram-se ora este ora aquele aspecto, diferentes: refeição do Senhor, sacrifício de Cristo, Páscoa do Senhor, fracção do Pão… e sucederam-se também modos de celebração com certas diferenças. A sensibilidade particular em favor deste aspecto ou daquele rito, por vezes exagerada, deu origem a divisões entre aqueles que celebravam o mesmo sacramento da unidade. A Eucaristia , não o esqueçamos, não se ensina nem se aprende nos livros mas revela-se àqueles que, de facto, a querem viver constantemente e não apenas num dia ou noutro. Para que ela possa fazer brotar em nós o mundo novo que anuncia, bem precisamos de tempo, a nossa vida não é demasiada para

Santíssima Trindade

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Santíssima Trindade A Santíssima Trindade não é uma ideia genial dos teólogos para dizerem Deus. Ela propõe-nos uma maneira de viver: a de deus que, sendo Amor, é ao mesmo tempo Unidade e Dom de Si ao outro. A fé em Cristo foi sempre trinitária: as primeiras comunidades cristãs baptizavam em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo e os seus membros procuravam viver como irmãos. Só pelo séc. IV se chegou à formulação do dogma da Trindade: Um Deus em três Pessoas iguais e distintas. O nosso Deus é único e pessoal. Unidade que nasce do amor entre as três Pessoas. Jesus, Homem e Deus, deu-nos a conhecer a vida trinitária e convidou-nos a nela participar como em festim de amor. Cada um de nós tem lugar na comunhão divina. Quando, pela acção do Espírito Santo, nos abrimos para esta realidade atingimos maior grandeza humana e mais consciência da dignidade de filhos de Deus. ***** Diz a Sagrada Escritura: « A graça de Jesus Cristo, o Amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo e

PENTECOSTES

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Pentecostes , palavra grega, que dizer cinquenta. É o quinquagésimo dia da festa de Páscoa, a plenitude de Páscoa. Pascoa e Pentecostes são a mesma festa celebrada em cinquenta dias. É a obra de Jesus completada pelo Espírito Santo. No Pentecostes não é tanto uma pessoa que celebramos – nem o Pai, nem o Filho, nem o Espírito Santo – mas um acontecimento, a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e todos os que se encontravam no cenáculo. E este acontecimento mudou as relações entre Deus e os homens: “Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho que clama ‘Abbá – Pai”, “o amor de Deus foi derramado nos nossos corações”. A partir do Pentecostes os Apóstolos leram as Escrituras e a vida de Cristo com outros olhos, o evangelho é visto como Boa Nova. Não sabemos quem é o Espírito Santo, mas sabemos que sem Ele a Palavra de Deus seria letra morta. ***** Diz a Sagrada Escritura: « Eu vou pedir ao Pai e Ele há-de enviar-vos outro Consolador, que ficará convosco para s

Festas da Catequese - 2011

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O Grupo da Catequese Paroquial de Constantim vai realizar, durante a Eucaristia Dominical, as seguintes « Festas »: - Festa da 1ª Comunhão e Festa da Profissão de Fé – dia 19 de Junho – início às 9h45; - Festa do Encerramento das actividades catequéticas – dia 26 de Junho – inícios às 9h45; Toda a Comunidade Paroquial está “ convocada ” para participar! A celebração do Sacramento do Crisma , para os catequizandos que frequentaram o 10º ano, será no dia 12 de Junho , Dia de Pentecostes , na Igreja de Nª Sª da Conceição, pelas 15h00.