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Escola Diocesana de Leigos – Vila Real

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Escola Diocesana de Leigos – Vila Real Estão abertas as inscrições para a frequência da Escola Diocesana de Leigos , uma das ações que fazem parte do Plano de Pastoral da Diocese de Vila Real para este ano 2011/2012.  Realizar-se-á, simultaneamente, em Vila Real e em Chaves, às sextas-feiras, das 21h00 às 23h00. As inscrições devem ser remetidas para o senhor P. António Paulo – Seminário de Vila Real (5000-609) ou para o senhor P. Hélder Sá – paróquia de Santa Maria Maior de Chaves (Rua da Ordem Terceira, 5400-426).  Inscrições no curso completo: 25,00€. Inscrição por disciplina: 5,00€. O Curso, organizado pelo Centro Católico de Cultura de Vila Real, destina-se a todos os interessados em aprofundar as razões e o sentido da sua fé. Procurarão na sua paróquia o impresso de inscrição e devem ter, no mínimo, a idade de 16 anos. No 1º trimestre tratar-se-ão os seguintes temas: Introdução ao fenómeno religioso: o Deus que Se revela e Introdução à leitura da Bíblia .  No 2º trime

Inscrições na Catequese

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Inscrições na Catequese Era uma vez a catequese: todas as crianças a frequentavam como prática habitual das famílias. Mas, tudo mudou: os pais interessados na instrução religiosa diminuem e alguns, perdido o contato com a Igreja, ignoram-na ou deixam a liberdade de escolha às crianças. A igreja abandonou o catecismo de perguntas/respostas e propõe “caminhos” de iniciação cristã que procuram aliar a doutrina e a vida quotidiana. Hoje, muitas crianças reclamam a catequese e até o batismo que os pais, em nome de uma utópica liberdade, não pediram. Apesar de tudo, nunca faltaram crentes dispostos a partilhar a sua fé, a anunciar Cristo na catequese, transmitindo, ao mesmo tempo, a visão cristã do homem e da existência, despertando e propondo maneiras de viver inspiradas no Evangelho. É esta “herança” que a catequese transmite e que as crianças têm o direito de conhecer. Respeitar a sua liberdade… é dar-lhes pontos de referência indispensáveis para que possam saber orientar-se n

Saber parar

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SABER PARAR Diz-se que o imperador Carlos V, depois de abdicar, ocupava o tempo a acertar relógios e não conseguia trazê-los certos. O senhor de um império onde o Sol não se punha, podia reflectir sobre a precariedade do tempo… Hoje, somos vítimas da ilusão de que o tempo nos pertence… e ele falta-nos: para respirar, para visitar um doente, para rezar ou, simplesmente, para estar em família. O espaço e o que ele contém, foi-nos dado. O tempo não, está nas mãos de Deus. Não o possuímos, é-nos dado, dia-a-dia, com a vida. Querer dominá-lo, é tirar-lhe o carácter de dom. Férias… ocasião preciosa para encontrarmos o sentido fundamental do tempo. Olhemos para Jesus: acolhe cada momento… das mãos do Pai. Férias… tempo de respirar, de parar e reflectir, para examinarmos a nossa vida à luz da eternidade. O tempo dá-o Deus! – dia a sabedoria popular. ***** Diz a Sagrada Escritura: «” Vinde, retiremo-nos a um lugar deserto e repousai um pouco.” Porque eram tantos os que iam e vinham

Intenções do Papa para o mês de Agostol de 2011

Geral: Para que a Jornada Mundial da Juventude , que se realiza em Madrid, encoraje os jovens do mundo inteiro a arraigar e fundamentar a sua vida em Cristo. Missionária: A fim de que os cristãos do Ocidente, fiéis à obra do Espírito Santo, voltem a encontrar o vigor e o entusiasmo da sua fé.

A missão dos padrinhos

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A missão dos padrinhos No princípio, os padrinhos eram cristãos adultos com provas dadas da sua fé em Cristo e, assim, reconhecidos como testemunhas da fé e garantes dos que se preparavam para o baptismo. No caso de crianças, esta função sempre competiu aos pais sempre que a eles podiam recorrer. No caso de filhos de escravos, de perseguidos e presos, de órfãos… era com os padrinhos… A partir do séc. VI generalizou-se o costume de associar um padrinho a cada baptizado e, depois, também uma madrinha. Ser padrinho não é uma favor feito a alguém, nem uma segurança para os pais, é uma responsabilidade. A Igreja fixou os critérios para a sua escolha. A sua vida, no mínimo, não pode estar em contradição com o Evangelho Tutor da fé do afilhado, deve ser membro consciente e responsável da Igreja de Cristo que ali representa. Basta um padrinho; não podem ser dois padrinhos ou duas madrinhas. ***** Diz a Sagrada Escritura : « A Vida manifestou-SE. Nós vimo-LA e damos testemunho d’Ela: Es

Os Salmos

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Os SALMOS O livro dos Salmos é o único livro da Bíblia inteiramente feito de orações. Compilados, sobretudo, entre o VIII e o II século antes de Cristo, no povo de Israel, destinavam-se à oração da comunidade para as peregrinações a Jerusalém, as celebrações do Templo e na sinagoga e uso particular. Poemas inspirados por deus, compostos segundo as regras da poesia hebraica, normalmente cantados e acompanhados de instrumentos musicais, apresentam-nos louvores, súplicas nas aflições, pedidos de perdão, acções de graças… Contam a vida das pessoas e revelam-nos Deus vivo que se manifesta, nos fala e a Quem falamos. Jesus os rezou, os apóstolos, à sua luz, releram a vida de Cristo e descobriram a missão de Messias. Hoje, constituem a base da oração oficial da Igreja e muitos fazem deles oração diária. É o livro do Velho Testamento mais citado no Novo. Verdadeira escola de oração, podem alimentar a nossa vida de fé. ***** Diz a Sagrada Escritura : « O Senhor é meu Pastor, nada me falta. E

Festas dos Santos

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Festas dos Santos Noutros tempos o calendário litúrgico honrava, em cada dia, um santo: restando poucos dias livres para as festas cristãs fundamentais. O Concílio Vaticano II reformou esse calendário para que “ os mistérios da salvação possam ser celebrados devidamente e na totalidade (…) com o lugar que lhe convém, a preferência sobre as festas dos santos ”. A Igreja universal celebra apenas aqueles santos cuja vida é portadora de sentido para todos; sendo os outros festejados nas regiões ou comunidades a que pertencem. Cada paróquia ou aldeia tem o seu santo padroeiro. Sempre foram honrados com festividades públicas: Santa Missa e procissão, banquetes, divertimentos… Ainda hoje reúnem para a eucaristia e procissão alguns cristãos praticantes habituais e ocasionais, felizes de se encontrarem para evocar lembranças comuns e afirmar sentimentos de pertença. Mas, para a maioria, o importante da festa é o “arraial” animado por conjuntos barulhentos, atrevidos, e, no geral, de valor ar

Todos iguais

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Todos iguais É frequente encontrarmos cristãos que não se consideram parte responsável na Igreja. Se é verdade que o Papa e os Bispos constituem a Igreja docente, nem por isso os outros são menos responsáveis. Concepção errada a dos cristãos que, ao falarem da Igreja, não se consideram pertencer-lhe ou como se existissem diversas categorias de cristãos, como alguém escreveu, os que alinham na primeira divisão – os bispos, os da segunda – os padres e os da terceira – os leigos, e até na regional – seriam as mulheres… De maneira nenhuma! Todos os baptizados formam a Igreja, iguais em dignidade mas com funções diferentes. Não há supercristãos e minicristãos. O Concílio Vaticano II fala da igualdade dos membros da Igreja: “ comum a dignidade dos membros, comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição. Nenhuma a desigualdade entre cristãos… ” E porquê? Porque todos recebemos o mesmo baptismo. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Todos nós, embora sejamos muitos, formamos um só

Mas não há inferno?...

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 O Inferno: escola portuguesa da primeira metade do séc. XVI, de mestre desconhecido. (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa) « Claro que há Inferno. Se não houvesse Inferno, Deus não era Deus e o homem não era homem. Porque Deus criou o homem livre, este tem de ter opção de escolha. Porque o homem é livre, tem de poder optar pelo Céu ou pelo Inferno. Se não houvesse Inferno, o homem tinha de ir para o Céu “à força”, quer quisesse quer não. Porque somos livres podemos escolher, podemos optar. (…) O Inferno não é, de certeza absoluta, como nós imaginamos. È uma realidade que a nossa inteligência não pode captar, porque é algo espiritual, ilimitado, eterno, com um sofrimento, uma ausência de Deus, que nós não podemos imaginar nem o devemos fazer. Exactamente como o Céu, que por ser um estado de alegria, de bem-aventurança, de perfeição, de gozo de Deus, nos escapa à imaginação. (…) O Inferno é um estado de separação de Deus, terrível, sofredor, de angústia. Não é um lugar nem

Quanto custa o pôr-do-sol?

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Na primeira página do boletim “ Cavaleiro da Imaculada ” (Julho 2011), propriedade da Província Portuguesa da Sociedade Salesiana, foi publicado um artigo intitulado “ Quanto custa o pôr-do-sol? ”. Transcrevo os primeiros parágrafos: « Nesta sociedade consumista e materialista, onde só se fala de finanças, não haverá lugar para valores que não têm preço? Um jovem empresário americano, estando em Roma, quis mostrar ao seu filho a beleza do pôr-do-sol nas colinas próximas do Vaticano. Antes de seguirem para o miradouro, o filho perguntou-lhe: - Pai, onde se paga? Esta pergunta revela como esta sociedade está alicerçada sobre o dinheiro. Nela tudo se compra e vende. Parece não haver lugar para a gratuidade, para a contemplação gratuita da beleza que pode ser, por exemplo, o pôr-do-sol .(…)» Curiosamente, e talvez por “ironia do destino”, logo a seguir a ter lido este texto, recebi um email que dizia o seguinte: « Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São P