Mensagens

Uma Igreja em mudanças

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O que é a Igreja? Quem sabe? A primeira ideia que vem ao pensamento é a do edifício com campanário ou então o Papa e os bispos. É uma organização, dizem muitos. E, é verdade, também é uma organização que existe unicamente para a missão que Cristo lhe confiou: «- Ide, ensinai, baptizai…». Uma organização com hábitos, tradições, que podem mudar ao mesmo tempo que mudam as exigências da missão: os primeiros cristãos, vindos do judaísmo, renunciaram à circuncisão, embora importante para eles, porque impedia a adesão dos pagãos à Igreja. Quantas discussões, sofrimentos…   isso provocou. A fidelidade ao mandamento missionário de Cristo foi, porém, mais forte. Mudar é correr riscos. A Igreja não existe para defender tradições mas para levar a todos a Boa Nova do Evangelho que a faz viver. O Evangelho é a sua única norma. Correrá riscos se não atender às palavras de Jesus: « Porque tendes medo? Não acreditais? ». ***** Diz a Sagrada Escritura: « Todos nós, embora sej

Dia Mundial das Missões

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Hoje, domingo das Missões [20 de Outubro de 2013], lembramos sobretudo o mundo que não conhece Jesus Cristo, onde a sua mensagem salvadora ainda não chegou e a Igreja – prolongamento de Cristo – ainda não está implantada. “ O fim próprio desta actividade é o anúncio do Evangelho e a implantação da Igreja ”. Seria erro muito grave, porém, reduzir “Missões” a esta concepção. O Concílio Vaticano II o diz: « A Igreja é por sua natureza missionária, tem a sua origem na “missão” do Filho e Espírito Santo ». « Cristo foi enviado ao mundo para salvar toda a humanidade ». O anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo, como lembra o Papa Francisco na sua mensagem para este dia. Todos somos chamados a tomar consciência da dimensão missionária que é inerente ao ser cristão, a deixarmo-nos interpelar pela mensagem, a testemunhá-la no dia-a-dia, e a levá-la também às “periferias” das nossas pessoas, comunidades e lugares. ***** Diz a Sagrada Escri

Peregrinação do Arciprestado do Centro I (Vila Real e Sabrosa)

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Loas a Maria

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O último livro de Mons. João Ribeiro Parente é Loas ao Padroado de Maria na Diocese de Vila Real . Desde a morte do senhor Padre Manuel Mendes, é ele o autor das duas quadras que o jornal publica semana a semana – o “melhor que o jornalzinho traz” – no dizer de muitos. Lembram-se? Aqui há uns anos as quadras referiram-se às imagens de Nossa Senhora, padroeiras dos diversos lugares de culto ou neles existentes. No prefácio o autor escreve: “ Este livrinho consta de 134 pequenas composições poéticas, muitas vezes feitas à pressa, porque a tipografia estava à espera, cada uma delas referente a uma imagem concreta, colorida e linda, que os leitores podem agradavelmente contemplar ” pois são acompanhadas da respectiva fotografia. O livro será enviado a quem o pedir. O preço é 15 euros. (a) ***** Diz a Sagrada Escritura : « De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações !» (Lc. 1, 48) ***** É figura grande e bela Com estrelas coroada Que se aju

Mês do Rosário

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O Rosário é a devoção mais antiga do povo cristão para com Nossa Senhora e que a Igreja sempre recomendou. O mês de Outubro é o Mês do Rosário. Oração simples, ao alcance de todos, o Rosário é o conjunto de 150 Ave Marias , agrupadas em 10 – os mistérios , que se iniciam com a recitação do Pai Nosso e terminam com a Glória ao Pai. Mas, mais importante que a recitação destas orações sublimes, é a meditação dos momentos da vida de Jesus ou de Nossa Senhora indicados em cada mistério. Assim, é toda a vida de Jesus, as maravilhas que Deus fez na Mãe do Céu e a maneira como Ela viveu cada “mistério” que nós meditamos. O rosário ou o terço (a terça parte do rosário) tornam-se, assim, escola de aprendizagem da vida cristã. Em Fátima Nossa Senhora recomendou-nos em todas as aparições: Rezem o terço todos os dias . ***** Diz a Sagrada Escritura : « Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Sen

Amar ou ser amado

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O Cântico dos Cânticos – livro da Bíblia – descreve o amor de Deus para com a humanidade em termos de amor entre o homem e mulher no casamento. Mas hoje o amor, mesmo o conjugal, está profanado por sentimentos e irrealismos trágicos. O amor é Deus. Onde ele existe, está Deus e onde Deus está, há amor. Todas as vocações – ao matrimónio, vida sacerdotal, vida consagrada ou celibatária – são vocações ao amor. Mas quem está disto convencido? Há anos, os alunos de determinado colégio católico, numa sondagem, à pergunta “ Porque te queres casar? ” responderam massivamente “ Para ser amado/a ”. Esta resposta inquieta. Se os jovens procuram o casamento em primeiro lugar para serem amados… é grave. Segundo os entendidos, “querer receber sem dar é sinal de imaturidade efectiva”. Na verdadeira maturidade caminham a par. O amor verdadeiro procura servir e não tanto ser servido e na sua linguagem não existe a palavra “eu” mas “nós”. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Caríss

Intenções do Papa Francisco - Outubro 2013

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Dignidade na política

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No próximo dia 29, os portugueses são chamados às urnas para eleger os novos governos locais dos municípios e das juntas de freguesia. Ninguém vai permitir que outros escolham por nós. Como cidadãos responsáveis… votaremos. O voto há-de ser fruto de uma escolha refletida em que olharemos à competência, honradez e sensatez dos candidatos, à sua atenção para com a vida e aos mais desfavorecidos, ao respeito pelos adversários, à esperança que procura viver e comunicar… Os governados têm a sensação de que os governantes são incapazes de resolver os problemas e projetar o futuro. As vocações para este serviço e a militância diminuem… mas é um serviço fundamental e a sociedade que o desvaloriza corre perigo, dificilmente crescerá. É da atitude, da maneira de ser, da retidão dos políticos, que depende, em primeiro lugar, o reconhecimento da sua dignidade. Votar é um dever cívico. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Desviai-vos daqueles que não servem a Cristo Senhor

Um preside... mas todos celebramos

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Um dos grandes méritos da reforma litúrgica operada pelo Concílio Vaticano II está na insistência de que todos participamos na Liturgia. Antes, era o celebrante que “ dizia a Missa ” e os fiéis “ assistiam ”, “ seguindo a sua Missa ”, rezando o terço, lendo um livro de piedade,… Hoje, a Missa é participada: clérigos e leigos… são igualmente actores da celebração embora com funções diferentes. Se um preside… todos somos celebrantes. “ Para fomentar a participação activa, promovam-se as aclamações dos fiéis, as respostas, a salmodia, as antífonas, os cânticos, bem como as acções, gestos e atitudes corporais. Não deve deixar de observar-se, a seu tempo, um silêncio sagrado ” – diz o Concílio no documento sobre a Liturgia , nº30). Devido à ordenação, à consagração para “agir em nome de Cristo”, o padre preside, torna Cristo – Cabeça do Corpo que é a Igreja e de que os fiéis são membros – presente. ***** Diz a Sagrada Escritura : « Eu vim para que tenham vida e a tenham em abun

Intenções do Papa Francisco - Setembro de 2013

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