Amar ou ser amado
O Cântico dos Cânticos – livro da Bíblia – descreve o amor de Deus para com a humanidade em termos de
amor entre o homem e mulher no casamento. Mas hoje o amor, mesmo o conjugal,
está profanado por sentimentos e irrealismos trágicos.
O amor é Deus. Onde ele
existe, está Deus e onde Deus está, há amor. Todas as vocações – ao matrimónio,
vida sacerdotal, vida consagrada ou celibatária – são vocações ao amor. Mas
quem está disto convencido?
Há anos, os alunos de
determinado colégio católico, numa sondagem, à pergunta “Porque te queres casar?” responderam massivamente “Para ser amado/a”.
Esta resposta inquieta. Se
os jovens procuram o casamento em primeiro lugar para serem amados… é grave.
Segundo os entendidos, “querer receber sem dar é sinal de imaturidade
efectiva”. Na verdadeira maturidade caminham a par.
O amor verdadeiro procura
servir e não tanto ser servido e na sua linguagem não existe a palavra “eu” mas
“nós”.
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Diz
a Sagrada Escritura: «Caríssimos,
amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus”: (1 Jo 3, 10)
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Os
jovens são futuro,
Que
só será promissor
Quando
a juventude for
Por
um caminho seguro.
Quem
partir à descoberta
De
montanha nunca vista,
De
subir nunca desista
E
procure a senda certa.
In Jornal “Avé Maria” (Semanário)
– Vila Real, 29.09.2013
Legenda da imagem: Cântico dos Cânticos (Il Cantico dei Cantici), ca. 1850-1901, Domenico Morelli (pintor italiano, 1826-1901), Galleria Nazionale
d’Arte Moderna, Roma, Italy. Baseado no Cântico de Salomão 2:10-14 e 7:11-13.