Maria, nosso apoio para levarmos a cruz
“Naquele
tempo, estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher
de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver
sua Mãe e o discípulo predileto, Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho».
Depois
disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe».
E, a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.” (Jo 19,25-27)
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Maria, nosso apoio para levarmos a cruz
“A
devoção mariana é um caminho seguro para chegarmos à perfeição cristã, que
consiste na união com Nosso Senhor; é um caminho que Jesus Cristo abriu ao vir
até nós, e onde não existe nenhum obstáculo para chegar a Ele.
Na
verdade, podemos chegar à união divina por outros caminhos; mas fá-lo-emos com
bastante mais cruz, com mortes estranhas e com muito mais dificuldades, que nos
custará vencer.
Teremos
de passar por noites escuras, por combates e estranhas agonias, por montanhas
escarpadas, por espinhos aguçados e desertos terríveis. Pelo contrário, o
caminho de Maria é mais doce e mais tranquilo.
Nele
encontrámos, é certo, grandes combates que travar e dificuldades que vencer;
mas esta boa Mãe e Mestra torna-se tão próxima e tão presente aos seus servos
fiéis, para os iluminar nas suas trevas, para lhes esclarecer as dúvidas, para
os apoiar nos seus temores, para os sustentar nos seus combates e nas suas
dificuldades, que, na verdade, este caminho virginal ao encontro de Jesus
Cristo é um caminho de rosas e de mel, comparado com outros.”
São Luis-Maria Grignion de Monfort
(1673-1716) pregador, fundador de comunidades religiosas | «Tratado da
verdadeira devoção à Santíssima Virgem», § 214 | Imagem
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Luís Maria Grignion, segundo
de dezoito filhos, nasceu no dia 31 de janeiro de 1673, em Montfort-sur-Meu, em
uma família da Bretanha, profundamente cristã. Ali, viveu apenas poucas
semanas, após ter recebido o batismo um dia depois do seu nascimento.
Apesar
das dificuldades económicas, aos 12 anos frequentou o colégio jesuíta de São Tomás Becket, em Rennes. A seguir,
transferiu-se para Paris, onde entrou para o seminário de São Sulpício e
estudou na Universidade Sorbonne.
Com 27
anos, em 5 de julho de 1700, dia de Pentecostes, foi ordenado sacerdote.
Algumas testemunhas narram que ele permaneceu o dia inteiro em adoração como
“um anjo diante do altar”. Ler+