Adquiri o hábito de conversar a sós com Deus, com familiaridade

Adquiri o hábito de conversar a sós com Deus, com familiaridade

“Naquele tempo, Jesus entrou em certa povoação e uma mulher chamada Marta recebeu-O em sua casa.


Ela tinha uma irmã chamada Maria, que, sentada aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra


Entretanto, Marta atarefava-se com muito serviço. Interveio então e disse: «Senhor, não Te importas que minha irmã me deixe sozinha a servir? Diz-lhe que venha ajudar-me».


O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, andas inquieta e preocupada com muitas coisas, quando uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».” (Lc 10,38-42)


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Falai com Deus como se fala com um amigo!


Adquiri o hábito de conversar a sós com Deus, com familiaridade, com confiança e amor, como quem fala com o maior amigo que tendes e o mais afetuoso. [...]


Não se vos pede uma aplicação continuada do espírito que vos faça esquecer as coisas que tendes de fazer, ou sequer as vossas distrações.


A única coisa que se vos pede é que, sem negligenciar as vossas ocupações, vos comporteis com Deus como vos comportais, nas diferentes circunstâncias que se vos apresentam, com as pessoas que vos amam e que amais.


O vosso Deus está sempre junto de vós; mais, está dentro de vós: «É nele que vivemos, nos movemos e somos» (At 17,28).


Quem deseja conversar com Ele não tem de fazer antessalas, longe disso: Deus deseja estar connosco e que O tratemos sem cerimónias.


Conversai com Ele sobre as vossas coisas, os vossos projetos, os vossos fracassos, os vossos receios, tudo aquilo que vos interessa. O essencial, repito, é que o façais com familiaridade e de coração aberto.


Com efeito, Deus não fala à alma que não Lhe fala; aliás, esta dificilmente ouviria a sua voz, porque não está habituada a conversar com Ele. [...]


É verdade que devemos tratar a Deus com respeito soberano; mas, quando Ele vos favorecer com o sentimento da sua presença e vos solicitar que converseis com Ele como se conversa com o melhor dos amigos, deixai ir o vosso coração com liberdade e com toda a confiança.


Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo, doutor da Igreja | «A conversa com Deus é agradável e fácil» | Imagem

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“Santo Afonso Maria de Ligório nasceu em Marianella, perto de Nápoles, a 27 de setembro de 1696. Era o primogênito de uma família bastante numerosa, pertencente à nobreza napolitana.


Recebeu uma esmerada educação em ciências humanas, línguas clássicas e modernas, pintura e música. O jovem Afonso recebeu a formação completa para ser um cidadão da classe nobre. Era um jovem normal da sociedade napolitana.


A sua formação humana e espiritual foi esmerada. Sua mãe e seu pai lhe ensinaram um profundo amor a Jesus Cristo visto como o Menino de Belém, o Crucificado, o Jesus da Eucaristia, e Maria.


Afonso aprendeu a buscar a perfeição humana e espiritual. Procurava viver na graça de Deus e não pecar.


Desde pequeno participa da vida de comunidade, pertencendo a diversos grupos pastorais para convivência, crescimento espiritual e comprometimento com os necessitados. Eram as confrarias.” 


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