«Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro»
"Se Paulo VI por mais de uma vez indicou que a « civilização do amor » é o fim para o qual devem tender todos os esforços, tanto no campo social e cultural, como no campo económico e político, é preciso acrescentar que este fim nunca será alcançado se, nas nossas conceções e nas nossas atuações relativas às amplas e complexas esferas da convivência humana, nos detivermos no critério do « olho por olho e dente por dente » (Ex 21,24; Mt 5,38) e, ao contrário, não tendermos para transformá-lo essencialmente, completando-o com outro espírito. É nesta direção que nos conduz também o Concílio Vaticano II quando, ao falar repetidamente da necessidade de « tornar o mundo mais humano » ( GS 40), centraliza a missão da Igreja no mundo contemporâneo precisamente na realização desta tarefa. O mundo dos homens só se tornará mais humano se introduzirmos, no quadro multiforme das relações interpessoais e sociais, juntamente com a justiça, o « amor misericordioso » que constitui a mensag