O nosso Deus É Trindade


"Professar a fé na Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo - equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou o seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos, enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor." (Bento XVI)

*****

“O mistério da Santíssima Trindade é um mistério de amor: amor de um Deus que se revela aos homens e, num gesto de infinita bondade, lhes dá o Seu Filho, o Qual, encarnando e entregando-Se, totalmente, aos homens até à morte de Cruz (Flp 2, 8), veio não para julgá-los, mas para salvá-los.

Perante este amor de Deus, o homem só pode ter uma atitude: aceitar Jesus Cristo como seu Salvador deixar-se penetrar pelo Seu amor e iluminar pela Sua verdade, que é o Seu Evangelho de amor. Recusar Jesus Cristo é recusar a salvação. Deus não condena ninguém. Cada um de nós, com a sua aceitação ou recusa de Cristo, é que decide acerca do seu juízo final.” (SNL)

*****

O nosso Deus é Trindade, revelou-o Jesus: é, ao mesmo tempo, Pai, Filho e Espírito Santo.

Cada pessoa divina é inteiramente único Deus: o Pai igual ao Filho, o Filho igual ao Pai e o Pai e o Filho iguais ao Espírito Santo.

Em natureza são um só Deus. Cada Pessoa divina diferencia-Se pela relação, pelo modo de amar as Outras.

O Pai, primeira Pessoa, ama como Pai e, em ato eterno de amor, gera o Filho que recebe do Pai a vida e com Ele a comunica ao Espírito Santo.

O Espírito Santo, terceira Pessoa, recebe o amor divino do Pai e do Filho.

Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho”.

N’Ele, o Pai alarga a sua paternidade e faz de nós filhos adotivos e com o Filho comunica aos nossos corações o Espírito Santo para podermos viver no amor que une as Três Pessoas divinas.

*****

Diz a Sagrada Escritura: «A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco». (II Cor. 13, 13)

*****

Este mistério divino
Ultrapassa a inteligência:
Ora, sendo Deus um na essência,
Quanto a pessoas é trino.

Mas Jesus veio dizer
Es
sa verdade infinita;
E a nossa mente acredita,
Sem que possa compreender.


In Jornal “Avé Maria” - 2013

*****

Santíssima Trindade

“Como os Hebreus e os Muçulmanos, nós proclamamos que o nosso Deus, o Deus de Abraão, Isaac e Jacob, é o Único: nós acreditamos num único Deus! Contudo, nós, os cristãos, sabemos que este Deus único não é um ser solitário, perdido nos espaços infinitos. É um Deus comunitário; é uma Família divina; é uma Comunidade de vida e de amor. Aos homens nós conhecemo-los, vendo-os viver.

Mais do que por definições, é pelos seus gestos e atitudes que nos mostram o que são. Ora é também pelos Seus gestos que Deus nos dá a conhecer os mistérios impenetráveis da Sua vida. Assim foi com a Incarnação que se nos manifestou o mistério de um Deus em três Pessoas divinas. «Na verdade, o mistério do Verbo feito Carne obriga-nos a distinguir três Pessoas em Deus. É só o Verbo que incarna; não se pode descobrir a Sua identidade, se não se reconhece n’Ele o Filho enviado pelo Pai e destinado a comunicar o Espírito." (Jean Gallot).

Com a Sua presença no mundo e com as Suas palavras, Jesus Cristo descobriu-nos as surpreendentes riquezas de Deus. Falou-nos do Pai, que nos ama e quer a nossa salvação; apresentou-Se a Si mesmo como filho, o Enviado, o caminho, a verdade e a vida; anunciou-nos a vinda do Espírito Santo como hóspede das nossas almas.

Todo o Ano Litúrgico, em que celebramos o Mistério de Cristo, mas de modo especial o período Quaresma – Pentecostes (núcleo fundamental do Ano Litúrgico), nos orienta para a Santíssima Trindade. Com efeito, ao percorrermos as diversas etapas da salvação, vamos sendo introduzidos na vida íntima de Deus, vamos sendo convidados a estabelecer relações pessoais com cada uma das três Pessoas divinas.

Ao consagrar, de modo especial, um domingo do ano à Santíssima Trindade, a Liturgia quer levar-nos a prolongar e completar a nossa «descoberta» de Deus, a fim de que a nossa vida, vivida na «graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor do Pai e na comunhão do Espírito Santo», seja um sinal do amor de Deus para os nossos irmãos.” (SNL)

Sugestões:

Textos mais lidos!

Terço Missionário rezado pelo Grupo da Catequese Paroquial de Constantim

Quem é o acólito?

Queremos seguir Jesus - 3ª Ano

O enterro da Paróquia

Levar a comunhão aos doentes

Jesus, o fariseu e a mulher pecadora

Dá-me as tuas sandálias, Maria!

Semana Santa em Vila Real (13 a 20 de Abril de 2014)

A bala do atentado a João Paulo II na coroa de Nossa Senhora